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Expedição brasileira em Luxor rompe com a egiptologia tradicional


UM TEMPLO LOCALIZADOR EM LUXOR, NO EGITO (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

O projeto ultrapassa o discurso científico ao convidar artistas para retratarem o sítio arqueológico como um processo dinâmico e de múltiplos significados

Por Roger Marzochi

Iniciadas em 2019, as escavações lideradas pela primeira equipe de arqueólogos brasileiros no Egito já revelaram tesouros. O trabalho está sendo realizado no Vale dos Nobres, em Luxor, na tumba de Amenenhet – um sacerdote que serviu ao faraó Tutmósis III, cujo reinado foi há 3,5 mil anos.

Após 3,2 metros de escavação do poço que sacraliza a tumba, que pode chegar a 15 metros de profundidade, já foram encontrados sapatos, tampas de garrafa, latas de todos os tipos, maços de cigarro, roupas, restos de múmias e até espigas de milho. Mas o que há de valioso nisso? E qual a relação dessas descobertas com o passado faraônico?

Esses materiais, que são vistos como lixo pela egiptologia tradicional, ajudarão o Brasil a contar não apenas a vida do sacerdote, mas também a história da ocupação da tumba pela população árabe local nos últimos 600 anos e pelos coptas no século 6, quando o Império Romano, que já dominava essa região à época, converteu-se ao cristianismo.


RESTOS DE FOLHAS, CAULE E ESPIGAS DE MILHO FORAM ENCONTRADAS NAS PRIMEIRAS ESCAVAÇÕES NO POÇO DE SACRALIZAÇÃO DA TUMBA, VESTÍGIOS DA OCUPAÇÃO QURNAWI (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A expedição deve durar dez anos. Além de incluir a arqueologia, a missão passa por estudos antropológicos com a participação da Universidade Nacional de Córdoba, da Argentina.

“Os amigos e a família nos veem no Egito e pensam que vamos descobrir tesouros perdidos de um passado faraônico. As tumbas não são espaços fechados, fotografias do passado. São espaços realmente dinâmicos”, explica a antropóloga argentina Bernarda Marconetto, vice-diretora do projeto. “Já em tempo faraônico há reocupação das tumbas e reusos. Há intervenções e usurpações. Desde esse tempo eram espaços dinâmicos. Depois foram ocupadas pelo coptas, perseguidos pelos romanos. Eles ocuparam as tumbas, em muitas há intervenções – inseriram cruzes e eliminaram imagens de mulheres.”

O projeto também convida artistas egípcios, brasileiros e argentinos a criarem obras inspiradas no sítio arqueológico. O desenhista argentino Iván Zigarán, por exemplo, visitará o local em 2020 para criar uma história em quadrinhos sobre o trabalho dos pesquisadores e a importância do dono da tumba. “Não queremos impor sobre o público o discurso científico, porque ele tem um peso político, cria verdades. E a gente não acredita em verdades, porque elas naturalizam determinados comportamentos”, afirma o arqueólogo brasileiro José Roberto Pellini, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), líder da expedição.


TAMPINHAS DE GARRAFA DEIXADAS NO POÇO DE SACRALIZAÇÃO DA TUMBA PELA POPULAÇÃO QURNAWI (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Ele e Bernarda estão no Egito e concederam entrevistas por WhatsApp. Em alguns momentos, é possível ouvir ao fundo a melodia do árabe falado pela população local em Gezira, em West Bank, em Luxor, da sacada da casa que abriga os pesquisadores.

“Escritores e músicos são bem-vindos. Se quiserem lançar um CD sobre essa região, terão apoio”, diz Pellini, que defende egiptólogos como Christian Jacq, autor de uma série de romances sobre a vida do faraó Ramsés. “Se os cientistas escrevessem mais como Christian Jacq e menos como cientistas, a ciência não seria tão chata, a arqueologia não seria tão chata. E, talvez, o público entendesse melhor esse trabalho que está sendo feito aqui.”

Pellini também adota em seus textos científicos técnicas literárias, mesclando suas experiências de vida com a discussão teórica. É o exemplo de seu último livro, lançado em 2018 pela Cambridge Scholars Publishing: “Senses, Affects and Archaeology” (Sentidos, Afetos e Arqueologia). A obra discute uma nova visão sobre a arqueologia, e traz na sua capa um desenho do Visconde de Sabugosa, personagem do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”.


VESTÍGIOS DE UM VESTIDO DE CRIANÇA QUE TAMBÉM REVELA A HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO DA TUMBA PELA POPULAÇÃO ÁRABE LOCAL (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A missão do Egito ainda envolve um projeto de realidade virtual, para que pessoas de qualquer parte do mundo visitem a tumba e saibam da sua história – sem se esquecer dos tempos modernos. “Os próprios egípcios, que trabalham com a gente, quando nos veem fotografando peças modernas como cerâmicas, vestidos, sapatos, caixas de fósforos, caixas de cigarros de 300 anos, nos perguntam: ‘Porque você está fotografando esse lixo?’. Isso porque se criou uma ideia de que só importa o passado faraônico”, afirma Pellini. “Nós, a partir de uma visão sul-americana, da visão da descolonização, queremos recuperar as vozes silenciadas.”

Os pesquisadores estão realizando entrevistas com pessoas que viveram dentro das tumbas, conhecendo não apenas suas histórias, mas orientando suas pesquisas com a sabedoria popular.

Para inglês ver

Registros revelam que a Necrópole Tebana, que reúne o Vale dos Reis, Vale das Rainhas e o Vale dos Nobres, já era ocupada pela população islâmica desde o século 14. As tumbas eram usadas como casas e serviam para criar galinhas, gado e celeiro. A região é conhecida pela população local como Qurna e seus habitantes, como qurnawis.

A invasão napoleônica no século 18 abriu as portas do local para a Europa e, a partir de então, se iniciou a construção do ideal de um Egito faraônico, que contrastava com aquele país aparentemente decaído na modernidade.

Também foi quando começou o sofrimento do povo qurnawi. Por conhecerem a região e viverem inclusive dentro das tumbas, eles serviram por anos de guias às expedições arqueológicas, sem os quais Howard Carter possivelmente não teria descoberto a tumba de Tutancâmon, em 1922. O próprio arqueólogo britânico reforçou o estigma de que essa população estava destruindo os templos e pilhando antiguidades.


IMAGEM DO POÇO DE SACRALIZAÇÃO DA TUMBA, ONDE ERAM DEPOSITADAS AS OFERENDAS QUE TRANSFORMAVAM UM BURACO NA PEDRA EM CASA DE TRANSCENDÊNCIA DO MORTO (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O comércio de múmias já havia começado no século 16. Elas muitas vezes viravam chá, pois havia a crença de que teriam poderes afrodisíacos e de cura.

A partir do século 18, cresceu a venda de antiguidades. A expedição brasileira quer estudar esse período também, uma vez que esse comércio só nasceu por uma demanda dos europeus. “A preocupação de como essa população usava a tumba é o braço mais forte do nosso projeto”, aponta Pellini.

Na década de 1940, o governo egípcio chegou a construir uma vila para os qurnawis. Ela foi projetada por Hassan Fathy, conhecido como um “arquiteto dos pobres”. Porém, a transferência não deu certo. Em 2006, a população foi novamente forçada a sair das tumbas da Necrópole Tebana e das vilas construídas ao redor, cujas casas foram demolidas por escavadeiras. A ação retirou a fonte de renda desses moradores, que até hoje trabalham nas escavações.

A Nova Qurna fica a 15 quilômetros de distância da necrópole. Segundo Pellini, nada menos que 40 mil pessoas foram removidas. Esse movimento de retirada tem ocorrido também próximo às pirâmides em Guizé. Em Luxor, 300 casas foram demolidas em 2005, com a evacuação de dez mil famílias. Tudo para encontrar a antiga avenida de esfinges de 2,7 quilômetros de extensão, que ligava no Egito Antigo o Templo de Karnak ao Templo de Luxor e hoje está sob o chão da cidade moderna.


VISTA DA ENTRADA DA TUMBA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

“Em nome do turismo, em nome do passado faraônico, você apaga essa população. Nem os egiptólogos e nem o governo querem saber deles, porque são vistos como uma anomalia na Necrópole Tebana. Assim, você apaga 600 anos de ocupação em nome de uma história ideal”, afirma o pesquisador, que culpa o interesse econômico gerado pelo turismo por parte desse problema.

Ele brinca que egiptólogos são agentes turísticos. “Cada descoberta nova traz uma manchete no jornal, que traz mais turistas, que traz mais dinheiro, que gera nova necessidade de descoberta. Isso é um grande sistema no qual os egiptólogos estão de cabeça, porque são financiados por esse dinheiro, o que gera a necessidade de novas descobertas", reflete. "E, no final das contas, ninguém interpreta, ninguém vai buscar coisas novas, ninguém está interessado nesse passado recente. Qual é o turista inglês que vai sair de casa para ver a história qurnawi?”

Prestígio incomum

Pellini já estava trabalhando como diretor de escavações em equipes lideradas por argentinos entre 2007 a 2012, quando era professor da Universidade Federal de Sergipe. Em 2012, o Ministério de Antiguidades do Egito fez um convite ao Brasil para liderar a sua própria expedição, e várias tumbas foram apresentadas para estudo. Em 2014, foi criado o Bape (Brazilian Archaeological Program in Egypt) e, em 2016, as pesquisas de campo começaram.

Sob o ponto de vista faraônico, há muito o que se pesquisar sobre Amenenhet, que atuava como chefe do celeiro e era responsável pela distribuição de pães, o pagamento dos trabalhadores no Egito Antigo.


IMAGEM DE HENUTIRI, A ESPOSA DE AMENEMHET, DESENHADA DENTRO DA TUMBA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A tumba dele, de número 123, chamou a atenção dos brasileiros. Em primeiro lugar, ela nunca havia sido escavada: o único registro de atuação científica foi feito em 1905, mas continha apenas a planta da tumba, cavada na rocha em formato de T. “Amenenhet não era do mais alto ranking da nobreza, mas era importante: a gente vê pela qualidade dos relevos da tumba. São muito bonitos, de perfeita qualidade do ponto de vista estético e de execução”, conta Pellini.

O reconhecimento de cenas já foi realizado em três pesquisas de campo nos últimos quatro anos. Nesta quarta etapa, o grupo realiza a escavação do poço das oferendas, que sacralizava a tumba. Em 2020, os arqueólogos deverão iniciar a escavação do poço, que, supostamente, levará à câmara na qual pode estar a múmia desse nobre.

No Egito, a equipe é formada por três brasileiros, quatro argentinos, um francês e quatro egípcios. No Brasil, quatro alunos de mestrado em Minas Gerais, Pelotas e Sergipe ajudam a expedição analisando dados e fotografias.


A PESQUISADORA IVANA WOLFF IDENTIFICANDO MATERIAL ESCAVADO DENTRO DA TUMBA (FOTO: DIVULGAÇÃO)

O estudo dos relevos e hieróglifos mostra uma riqueza incomum entre as 900 tumbas da Necrópole Tebana. Os egípcios escreviam sinais que representavam uma lista de oferendas, com os alimentos que deveriam ser ofertados após a morte.

Há três tipos de listas: longas, dedicadas aos reis; médias, com um resumo da longa, para os nobres; e as curtas, que eram um "resumo do resumo". A tumba de Amenenhet é uma das oito tumbas da sua região que contêm uma lista longa. Outra demonstração de que o sacerdote tinha prestígio junto ao faraó é uma imagem na qual ele aparece em uma charrete de guerra caçando no pântano, que era uma iconografia permitida apenas à realeza.

Imagens de porcos nas paredes da tumba 123 também intrigaram os pesquisadores, uma vez que há uma discussão na bibliografia do Egito Antigo sobre o consumo desses animais entre os nobres. A população pobre era quem se alimentava da carne, e não os nobres e a realeza. “Entre os egiptólogos, há uma ideia de que havia um tabu com relação ao consumo de porcos entre os nobres, o faraó e sua família. Então, encontrar uma representação de um porco numa tumba é raro nesse sentido”, explica Pellini.

No local, há muitas imagens de plantas e animais, algo também incomum nas tumbas da Necrópole Tebana. Os pesquisadores supõem uma possível relação desse nobre com o “Jardim Botânico”, sala que havia no templo de Karnak com representações de animais e plantas cuja construção é atribuída a Tutmósis III.

Expansão e mistério

A exploração arqueológica sempre foi liderada pelas grandes potências mundiais. A participação do Brasil nesse projeto pode abrir caminho para que novas universidades do País possam realizar pesquisas no Egito, afirma o egiptólogo Júlio Gralha, professor de História Antiga da Universidade Federal Fluminense (UFF). “Essa missão vai permitir que possam aparecer patrocinadores não só governamentais e universidades, mas outros que tenham interesse em ampliar esse conhecimento. Isso vai mostrar quanto o mundo antigo é importante para entender o mundo contemporâneo e vai abrir espaço para outras missões”, afirma.

O estudo do Antigo Egito colabora, por exemplo, para a discussão sobre o conflito entre israelenses e palestinos sobre o direito à terra. Para Gralha, não é possível tratar esse conflito a partir de uma visão contemporânea. “Tem aspectos tradicionais tão enraizados que, se não estudar esses elementos, você não consegue resolver”, observa.


TURISTAS DENTRO DE UM BALÃO SOBREVOAM A TUMBA NO VALE DOS NOBRES (FOTO: DIVULGAÇÃO)

A pesquisa também pode ajudar a entender o período da 18ª dinastia egípcia, na qual Tutmósis III expandiu as fronteiras do império egípcio para a Núbia, atual Sudão do Norte e Sudão do Sul, e para a Ásia, região hoje conhecida como o Oriente Médio.

A dissertação de mestrado ”Os Filhos da Núbia”, defendida pelo pesquisador catarinense Fábio Amorim Vieira na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), discutiu esse processo. As ações militares egípcias ocorrem exatamente um século após a região norte do império ser dominada pelos povos do oriente próximo, que haviam desenvolvido táticas evoluídas de guerra com o uso de carros de combate e cavalos. Vieira explica que os egípcios assimilaram essas estratégias, e Tutmósis III avançou sobre os inimigos desses locais em uma guerra de duas décadas.

“Não foi só o medo de ser invadido novamente [que motivou essa expansão], mas uma visão religiosa muito forte. O rei representava o domínio da ordem sobre o caos; isso remonta desde as primeiras dinastias. Ele era o agente máximo de Maat, a deusa da harmonia. Ao dominar esses estrangeiros, o faraó estaria espalhando a Maat pelo mundo”, explica Vieira. “Como o faraó é um deus vivo na Terra, ele estaria representando todos os ideais religiosos, uma visão cósmica que eles possuíam. A ordem deve se sobrepor ao caos. E a harmonia só pode ser feita quando o Egito controla essas regiões que não possuíam uma cultura como a sua.”


A EXPECTATIVA É QUE A EXPEDIÇÃO ABRA CAMINHO PARA QUE O BRASIL POSSA REALIZAR MAIS PESQUISAS DO TIPO (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Gralha revela uma curiosidade a mais sobre Tutmósis III: sociedades secretas, como a Ordem Rosa Cruz, atribuem suas fundações a esse faraó. “A própria Maçonaria cria o rito da Maçonaria Egípcia. Eu não digo que não existe, não temos os indícios. Para mim nada é impossível, eu não estava lá. Mas não tenho as evidências, nem para dizer que sim, nem para dizer que não”, diz o egiptólogo.

Pellini não nega que no Egito Antigo existiam sociedades secretas, mas considera que essa associação é um efeito da “egiptomania” que tomou conta da Europa a partir do século 18. “Eles realmente são grupos que nascem na Europa e se apropriam do passado faraônico; assumem práticas pouco associadas ao Egito Antigo. Isso não significa que não havia sociedades secretas no Egito Antigo, tanto no passado quanto no presente. Mas acho que associar os Rosa Cruzes a 3,5 mil anos no passado e pensar em uma continuidade é um grande exagero.”

Fábio Amorim Vieira concorda com Pellini, mas lembra que são dos mistérios que vem o fascínio que o Antigo Egito exerce sobre a modernidade. Professor de história na rede pública, na Escola de Educação Básica Professor José Brasilício, na grande Florianópolis, ele se prepara para aprofundar suas pesquisas sobre o Egito Antigo em um doutorado.

Ele conta que o momento mais esperado por seus alunos, crianças de dez a 14 anos, é justamente falar sobre a terra dos faraós. No ano passado, inclusive, o professor fez uma atividade de escavação com a garotada. Mais uma semente para que novos pesquisadores possam no futuro decifrar enigmas do Egito Antigo e moderno.

“O passado recente não é menos ou mais importante que o mais distante, porque não vemos essa diferença de temporalidade. O passado se mistura com o presente, com o futuro dentro do presente, aqui e agora”, reflete Pellini.

FONTE: REVISTA GALILEU

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