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Mostrando postagens de outubro 1, 2017

Frota de nanossatélites pode visitar 300 asteroides em 3 anos

O nanossatélite projetado para a missão não está em escala: A vela solar-elétrica - o fio que une suas duas partes - medirá 20 km. [Imagem: FMI] Exploração de asteroides Engenheiros finlandeses elaboraram um plano para que uma frota de pequenas espaçonaves não-tripuladas visite nada menos do que 300 asteroides em apenas três anos. O projeto Asteroid Touring Nanosat Fleet (Frota de Nanossatélites de Exploração de Asteroides, em tradução livre) compreende 50 espaçonaves impulsionadas por velas solar-elétricas e equipadas com instrumentos para fotografar e coletar dados espectroscópicos sobre a composição dos asteroides. Cada nanossatélite visitaria seis ou sete asteroides antes de retornar à Terra para trazer os dados. O idealizador do projeto é o professor Pekka Janhunen, do Instituto Meteorológico Finlandês, o criador do conceito da vela solar-elétrica, atualmente encampado pela Agência Espacial Europeia. Asteroides No cenário traçado para a missão, os nanossatélites se

Curioso caso do humanóide ocorrido na Base Aérea de Talavera la Real, na Espanha

Documento oficial Base da Força Aérea Espanhola Este caso ocorreu na Base de Talavera la Real (Espanha), na madrugada de 12 de novembro de 1976. Foi vivenciado e testemunhado por três soldados da Força Aérea da Espanha. Naquela madrugada, 01h45, José Maria Trejo e Juan Carrizosa Luján se encontravam de sentinela na chamada Zona de Combustíveis da referida base e Escola de Aviões a Jato a poucos quilômetros de Badajoz. José Maria Trejo relembra que, “Estávamos de reforço, cada um na sua vigia”, quando, por volta de 01h45 da madrugada, ambos os soldados, situados a 60 metros um do outro, escutaram alguns ruídos estranhos que “se pareciam com as clássicas interferências radiofônicas”. E seguidamente, do meio da escuridão, o ruído mudou e se transformou numa espécie de assobio extremamente agudo e penetrante que “magoava os ouvidos”... Os soldados passaram da surpresa ao espanto e daí à preocupação lógica. “Estávamos na zona de combustíveis e podia tratar-se de qualquer tentativa

Vendo em dobro: cientistas encontram pares de buracos negros gigantes

Ilustração de um par de buracos negros supermassivos. Crédito: NASA/CXC/A. Hobart Os astrônomos identificaram uma colheita abundante de buracos negros supermassivos duplos nos centros de galáxias. Esta descoberta pode ajudar os astrônomos a melhor compreender como os buracos negros gigantes crescem e como podem produzir as mais fortes ondas gravitacionais do Universo. As novas evidências revelam cinco pares de buracos negros supermassivos, cada contendo milhões de vezes a massa do Sol. Estes pares de buracos negros formaram-se quando duas galáxias colidiram e se fundiram umas com as outras, forçando a aproximação entre os seus buracos negros supermassivos. Os pares de buracos negros foram descobertos através da combinação de dados de vários observatórios, incluindo o Observatório de raios-X Chandra, do WISE (Wide-field Infrared Survey Explorer) e do LBT (Large Binocular Telescope). "Os astrônomos já encontraram buracos negros individuais por todo o Universo," afirma

Misteriosa diminuição de brilho da Estrela de Tabby pode ser provocada por poeira

Esta ilustração mostra um hipotético anel disforme de poeira em redor de KIC 8462852, também conhecida como Estrela de Boyajian ou Estrela de Tabby. Crédito: NASA/JPL-Caltech Um dos objetos estelares mais misteriosos pode revelar finalmente alguns dos seus segredos. Chamada KIC 8462852, também conhecida como Estrela de Boyajian, ou Estrela de Tabby, o objeto sofreu diminuições invulgares de brilho - o Telescópio Espacial Kepler da NASA até observou um escurecimento de até 20% em questão de dias. Além disso, a estrela tem tido tendências enigmáticas de atenuação muito mais sutis a longo prazo e uma continua ainda hoje. Este comportamento é inesperado para estrelas normais ligeiramente mais massivas que o Sol. As especulações têm incluído a ideia de que a estrela engoliu um planeta instável, e uma teoria mais imaginativa envolve um engenho gigante ou "megaestrutura" construída por uma civilização avançada, que pode recolher energia da estrela e estar a fazer com que o seu

Cientistas constroem o relógio mais preciso do mundo para entender nosso universo maluco

Por: Ryan F. Mandelbaum Quanta precisão você realmente necessita de um relógio, sinceramente? Você provavelmente ainda vai chegar tarde nas festas e exatamente três minutos atrasado em toda reunião. Mas os cientistas que estão criando novos relógios atômicos ultra-precisos não estão pensando em você. Em vez disso, eles estão usando a física para compreender os mistérios do universo que poderiam alterar o próprio tempo. Uma equipe de físicos liderada por Sara Campbell, do National Institute of Standards and Technology, utilizou a estranheza da mecânica quântica para criar o relógio atômico mais preciso até agora. Este relógio usa átomos vibrando em três dimensões e uma luz laser para prendê-los em uma espécie de estante em miniatura, onde eles contam as menores unidades de tempo mensuráveis. O relógio pode um dia ajudar cientistas a fazer algumas experiências realmente incríveis. “O desenvolvimento de um relógio como este representa um dos mais sensíveis e curiosos instrumentos

“Cola elástica” injetável fecha feridas em apenas 60 segundos

Por: George Dvorsky Uma cola cirúrgica inovadora desenvolvida por pesquisadores dos Estados Unidos e da Austrália fecha feridas rapidamente e sem a necessidade de grampos ou pontos. A substância esguichável poderia um dia ser usada em cirurgias e em situações de emergência, embora ainda precise ser testada em humanos. O nome da tecnologia é MeTro, e ela foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Sydney, da Escola de Medicina de Harvard e da Universidade Northeastern. Suas propriedades elásticas a tornam ideal para o tratamento de feridas que são “convocadas” para expandir e contrair, e em situações em que as feridas estão sob risco de abrir novamente. Os pesquisadores que desenvolveram o composto dizem que ele poderia ser usado para tratar tanto tecidos internos quanto externos, incluindo pele, coração, pulmões e artérias. Em testes, a MeTro foi usada com sucesso para fechar incisões nas artérias e pulmões de roedores e nos pulmões de porcos. Em todos os casos, a sub

ALMA e Rosetta detectam freon-40 no espaço

O ALMA descobriu o haloalcano cloreto de metila (freon-40) em torno de estrelas bebês no sistema IRAS 16293-2422. Estes mesmos compostos orgânicos foram igualmente descobertos na fina atmosfera que rodeia o cometa 67P/C-G pelo instrumento ROSINA, colocado a bordo da sonda espacial Rosetta da ESA. Crédito: B. Saxton (NRAO/AUI/NSF); NASA/JPL-Caltech/UCLA Observações levadas a cabo com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) e a missão Rosetta da ESA, revelaram a presença do haloalcano (ou halogeneto de alquilo) freon-40 no gás que circunda tanto uma estrela bebé como um cometa. Os haloalcanos formam-se por processos orgânicos na Terra, mas esta é a primeira vez que se detetam no espaço interestelar. Esta descoberta sugere que os haloalcanos possam não ser tão bons marcadores de vida como se pensava, mas sim componentes significativos do material que forma os planetas. Este resultado, publicado na revista Nature Astronomy, sublinha o desafio de encontrar moléculas que po

Como a relatividade geral mudou a nossa compreensão do universo

Caricatura/Pablo Lobato Entenda a "gravidade" da situação e saiba mais sobre a matéria escura, um dos maiores mistérios da astrofísica Albert Einstein precisou ser categórico — a velocidade da luz é constante e fim de papo. As leis da física não são democráticas. Se um sujeito dirige o carro à noite, a luz do farol viaja os mesmos 300 mil quilômetros por segundo que a lâmpada do poste, mesmo que o carro esteja em alta velocidade. E tinha mais: seria necessária uma quantidade infinita de energia para acelerar corpos à velocidade da luz (c). Como energia não dá em árvore, isso é impossível. Então, além de constante, c é o limite. Mas tinha um problema: as regras só descreviam os movimentos com precisão caso não houvesse interações gravitacionais desviando a trajetória dos corpos pelo caminho. Einstein ainda não tinha conseguido incluir a gravidade em sua teoria, descrita por Newton como uma força que faz os corpos se atraírem. É que as ideias não batiam: se nada pode viaj

Sputnik: o satélite russo que causou o início da corrida espacial

Há 60 anos, a então URSS lançava o primeiro satélite da história — com tamanho de bola de basquete, Sputnik mudou o mundo para sempre Em 4 de outubro de 1957, os soviéticos colocaram na órbita da Terra o primeiro objeto feito pelos homens. Logo o satélite Sputnik emitiria seu beep beep displicente bem em cima das cabeças dos norte-americanos — e de todo mundo. Em pânico, os EUA entraram com tudo na corrida espacial. A palavra russa "Sputinik" significa "companheiro de viagem", mas acabou virando sinônimo de "satélite" na Rússia de hoje. A imagem histórica abaixo mostra um técnico soviético fazendo os últimos ajustes na esfera pressurizada feita de alumínio — que tinha o tamanho de uma bola de basquete. Entre os objetivos do satélite estavam: testar o método de colocar objetos em órbita e determinar os efeitos da propagação das ondas de rádio através da atmosfera. (FOTO: NASA) (ILUSTRAÇÃO: ESTÚDIO BARCA) MISSÃO DUROU ATÉ 26 DE OUTUBRO DE 195

A complicada façanha de descobrir a forma de algo que não se pode ver: a Terra

Nas mitologias chinesa, hindu e de povos indígenas americanos, o mundo era carregado por uma tartaruga - em alguns acasos por elefantes sobre o seu casco (GETTY IMAGES) Caminhamos por um terreno aparentemente plano, mas como sabemos, a Terra é redonda. E essa descoberta foi uma verdadeira façanha da mente humana. Pense em quanta imaginação é necessária para que, sem a tecnologia que temos hoje, deduzir a forma de algo que não se pode ver. "Ah, mas um homem deve abraçar mais do que ele tem à mão, senão, para que serviria o céu?", escreveu o poeta britânico Robert Browning. Desde que tivemos acesso a esse céu, nos acostumamos a ver imagens como a que a Nasa, agência espacial americana, divulgou nesta semana, feita pela nave espacial OSIRIS-REx, que está a 170 mil quilômetros de distância da Terra. Entre nuvens turbulentas e mar azul profundo, você pode ver a Austrália, a costa oeste dos Estados Unidos e o México. A nave espacial tirou a foto sobre o Oceano Pacífico

Por que um dia vamos querer que nossos robôs nos enganem

Conforme a inteligência artificial dos robôs começa a desempenhar um papel cada vez maior em nossas vidas, a questão de como queremos que eles se comportem fica mais importante com cada avanço. No novo livro Robot Ethics 2.0: From Autonomous Cars to Artificial Intelligence (“Ética Robótica 2.0: De Carros Autônomos a Inteligência Artificial”, em tradução livre), os roboeticistas Will Bridewell e Alistair M.C. Isaac fazem a surpreendente defesa dos robôs enganadores. Perguntamos aos autores por que faríamos uma coisa tão louca. Publicado nesta semana, Robot Ethics 2.0 foi editado por Patrick Lin, Ryan Jenkins e Keith Abney, todos os três pesquisadores no Ethics + Emerging Sciences Group, na Universidade Politécnica Estadual da Califórnia. Essa é a segunda edição do livro, a versão inaugural tendo sido lançada há cinco anos. Como o primeiro livro, Robot Ethics 2.0 reúne os principais especialistas para discutir os temas emergentes em robótica e inteligência artificial. O novo livro

Série Relatos Extraterrestres: OVNIs sobre São Paulo

Boeing 707 da Varig semelhante ao envolvido no caso. No final de outubro de 1984, o Centro de Controle de Área Brasília (ACC BS) detectou no radar objetos voadores não identificados sobre o estado de São Paulo. O controlador de Brasília entrou em contato com diversos centros de controle de tráfego aéreo, incluindo o Controle de Aproximação de São Paulo (APP SP) e a Torre de Controle de São Paulo (TWR SP). Os diálogos entre os controladores duraram vários minutos. A imagens aqui apresentadas são compostas por 27 páginas de transcrição dos diálogos. Percebe-se nitidamente a empolgação dos controladores, que presenciavam um fenômeno sem explicação segundo seus conhecimentos aeronáuticos. Os diálogos contêm falas bem humoradas, como as que se seguem. Por isso, o oficial que fez a transcrição dos diálogos registrou ao fim do documento: “esta transcrição constitui expressão fiel das comunicações estabelecidas entre as partes envolvidas, incluindo todos os erros de linguagem e termos inad