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Mostrando postagens de dezembro 1, 2019

Astronomia ao Meio-dia (Palestras)

Os esqueletos no armário da Via Láctea Helio Dotto Perottoni (IAG/USP) 11/04.2019 A Terra órbita o Sol e é parte do Sistema Solar. Da mesma forma, o Sol e as outras estrelas orbitam o centro de nossa Galáxia, a Via Láctea. E assim como a Terra tem um satélite a nossa Galáxia possui galáxias satélites. No entanto, a relação desta última com seus satélites é muito mais conturbada, pois a Via Láctea pode 'canibalizá-los’. Na última década se intensificou a busca por esses satélites e hoje são conhecidos dezenas de fósseis remanescentes (correntes mareais, sobredensidades estelares e outras coisas com nomes estranhos) distribuídos por todo o céu. Nessa apresentação, iremos passear pela estrutura da Galáxia, veremos como se descobrem esses fósseis que estão escondidos em meio as estrelas da Galáxia e qual é a importância delas em sua formação e evolução. As Nuvens de Magalhães em rota de colisão. Bruno Dias (ESO-Chile/UNAB-Chile) 25/04/2019 O hemisfério celeste sul, c

A inevitável vitória da Inteligência Artificial

Imagem: olhardigital.com.br Data da Palestra: 28/11/2019 Palestrante: Prof. Fabio Cozman Instituição: Escola Politécnica - USP Palestra nr: 137 Por qualquer métrica que se possa tomar, o desenvolvimento de técnicas de Inteligência Artificial é um enorme sucesso do ponto de vista tecnológico, econômico e social. Hoje, assistimos à chegada de artefatos com capacidade de aprendizado e decisão que já reconhecemos como “Inteligentes”. O sucesso dessa tecnologia é inevitável, e nenhum país pode considerar seu futuro sem uma discussão que inclua artefatos artificiais inteligentes. Obviamente, devemos nos interessar em compreender essa nova forma de inteligência que nos rodeia. E como chegamos a esse ponto? Dois fenômenos foram essenciais nos últimos 15 anos. Primeiro, o aumento de capacidade computacional e da tecnologia de sensores. Segundo, a crescente disponibilidade de grandes quantidades de dados. Esta palestra procura analisar a evolução da IA nos últimos 15 anos, veri

O que são os fractais, padrões matemáticos infinitos apelidados de 'impressão digital de Deus'

Computação gráfica mostra uma imagem fractal tridimensional 'espiral', derivada do conjunto de Julia, inventado e estudado durante a Primeira Guerra Mundial pelos matemáticos franceses Gaston Julia e Pierre Fatou - SCIENCE PHOTO LIBRARY Dalia Ventura BBC News Mundo O que as galáxias, as nuvens, o sistema nervoso, as montanhas e o litoral têm em comum? Todos contêm padrões intermináveis conhecidos como fractais. Os fractais são ferramentas importantes em diversas áreas — desde estudos sobre as mudanças climáticas e a trajetória de meteoritos até pesquisas sobre o câncer (ajudando a identificar o crescimento de células mutantes) e a criação de filmes de animação. Estes são apenas alguns exemplos e há quem acredite que, devido à sua natureza altamente complexa e misteriosa, ainda não foi descoberto todo seu potencial. Infelizmente, não existe uma definição simples e precisa dos fractais. Como tantas outras questões na ciência e na matemática moderna, discussões sob

A Amazônia e o nosso futuro

Os rios voadores: Amazônia e sua importância para o mundo (Ilustração: http://riosvoadores.com.br) A Amazônia e o nosso futuro Data da Palestra: 17/10/2019 Palestrante: Prof. Henrique Barbosa Instituição: Instituto de Física da USP (IFUSP) Palestra nr: 136 Nesta palestra iremos discutir a importância da Amazônia para o clima, em especial para as chuvas na região sudeste. Vamos, também, abordar o que pode acontecer com a floresta como consequência do desmatamento e das queimadas, e como isso é monitorado a partir do espaço, usando satélites. FONTE: Ciencia19h IFSC/USP

Um buraco negro enfraquecido permite que a sua galáxia "desperte"

O Enxame da Fênix contém o primeiro buraco negro supermassivo confirmado que não consegue impedir a formação de grandes números de estrelas no núcleo do enxame de galáxias onde reside. Esta imagem foi composta a partir de dados obtidos pelo Chandra, pelo Hubble e pelo VLA. Os raios-X do Chandra ilustram gás quente em roxo e a emissão rádio do VLA mostra jatos em vermelho. Os dados ópticos do Hubble mostram galáxias (em amarelo) e filamentos de gás mais frio onde as estrelas se estão a formar (em azul claro). Crédito: NASA, ESA e NRAO Os astrônomos confirmaram o primeiro exemplo de um enxame de galáxias onde um grande número de estrelas está a nascer no seu núcleo. Usando dados de telescópios espaciais da NASA e de um observatório de rádio da NSF (National Science Foundation), investigadores reuniram novos detalhes sobre como os buracos negros mais massivos do Universo afetam as suas galáxias hospedeiras. Os enxames de galáxias são as maiores estruturas do cosmos mantidas juntas

Dois "pavões" cósmicos mostram história violenta das Nuvens de Magalhães

Imagens ALMA das duas nuvens moleculares N159E-Nebulosa Papillon (esquerda) e N149W Sul (direita). O vermelho e verde mostram a distribuição do gás molecular com diferentes velocidades visto na emissão de 13CO. A região azul em N159E-Nebulosa Papillon mostra o hidrogênio gasoso ionizado observado com o Telescópio Espacial Hubble. A parte azul em N159W Sul mostra a emissão das partículas de poeira obtida com o ALMA. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)/Fukui et al./Tokuda et al./Telescópio Espacial Hubble da NASA/ESA Duas nuvens de gás em forma de pavão foram reveladas na Grande Nuvem de Magalhães (GNM) por observações com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array). Uma equipe de astrônomos descobriu várias estrelas bebés massivas nas complexas nuvens filamentares, o que está bem de acordo com simulações de computador de colisões gigantescas de nuvens de gás. Os investigadores interpretam isto como significando que os filamentos e as estrelas jovens são evidências reveladoras de

Sonda da NASA começa a revelar os segredos do Sol

Representação artística da sonda Parker, que chegou a distâncias sem precedentes do nosso Sol. Crédito: NASA/Johns Hopkins APL Primeiros dados da sonda Parker, o objeto humanos mais próximo de nossa estrela em toda a história, já renderam quatro estudos sobre o vento e o plasma solar O Sol está começando a revelar alguns de seus segredos mais bem guardados. Foram publicados os primeiros resultados científicos da Sonda Solar Parker (PSP), da Nasa, que voou mais rápido e mais perto do Sol do que qualquer outro objeto feito pela humanidade em toda a história. Os dados iniciais da PSP, relatados em quatro artigos publicados em 4 de dezembro na revista Nature, começam a levantar a cortina em torno da nossa estrela, que permanece surpreendentemente misteriosa apesar de ser sempre a luz mais brilhante no céu terrestre. “Esses quatro artigos mostram que, ao entrar em uma região inexplorada do Sistema Solar, a PSP já fez grandes descobertas”, escreveu Daniel Verscharen, pesquisador d

Preferência de microrganismo por se alimentar de meteorito pode ser pista para origem da vida

A Metallosphaera sedula é uma arquea encontrada em vulcões e outros ambientes extremos. Foto: Wikimedia Commons Estudo fornece mais informações para hipótese de biogênese baseada em materiais extraterrestres Os chamados microrganismos quimiolitotróficos são seres que derivam sua energia de fontes inorgânicas. Uma nova pesquisa sobre os processos fisiológicos desses organismos — que podem ser artificialmente cultivados em meteoritos — fornece novas informações sobre a hipótese de que materiais extraterrestres poderiam ter servido como fonte de nutrientes e energia para microrganismos da Terra primitiva. Nesse cenário, os meteoritos podem ter entregue uma variedade de compostos essenciais que facilitaram a evolução da vida como conhecemos na Terra. Uma equipe internacional liderada pela astrobióloga Tetyana Milojevic, da Universidade de Viena, na Áustria, explorou a fisiologia da arquea extrema Metallosphaera sedula, enquanto ela viva e interagia com um material extraterrestre, o

Sismos em estrelas revelam nova estimativa para idade da Via Láctea

Foto: Nasa Dados do telescópio Kepler ajudam a responder um antigo mistério sobre a formação da nossa galáxia “Sismos” estelares — os chamados “estelemotos” — detectados pelo telescópio espacial Kepler, da Nasa, ajudaram a resolver um antigo mistério sobre a idade do chamado “disco grosso” da Via Láctea. Em um artigo publicado na revista Monthly Notices da Royal Astronomical Society, uma equipe de 38 cientistas, liderados por pesquisadores do Centro de Astrofísica ARC da Austrália (ASTRO-3D), usou dados da sonda Kepler (agora inativa) para estimar a idade do disco, chegando a um valor de cerca de 10 bilhões de anos. “Esta descoberta põe fim a um mistério”, diz Sanjib Sharma, principal autor e pesquisador do ASTRO-3D e da Universidade de Sydney, na Austrália. “Os dados anteriores sobre a distribuição de idade das estrelas no disco não concordam com os modelos desenvolvidos para descrevê-la, mas ninguém sabia onde estava o erro — se era nos dados ou nos modelos. Agora, temos

Pouso de OVNI e 2 tripulantes em Caraguatatuba - SP

Programa que aborda um caso de pouso de OVNI com avistamento de dois tripulantes de baixa estatura na Praia de Porto Novo, em Caraguatatuba – SP. O fato foi presenciado no dia 21 de junho de 1996, por volta das 00:15 horas, pelo ex-projetista da EMBRAER, César Miglioranza e por sua esposa Marisa. O episódio foi pesquisado IN LOCO pelos pesquisadores do GUG – Grupo Ufológico de Guarujá que constataram a autenticidade do caso, além de identificarem que uma onda ufológica acontecia naquela região desde abril e, se prolongou até julho de 1996. Este inusitado fato foi publicado em jornais da região e no boletim Informativo SUPYSÁUA nº 41 – Julho/Setembro de 1996. FONTE: Enigmas e Mistérios

Comentando foto de OVNI (Guarujá - SP - Brasil - 1986)

Programa onde comentamos sobre fotografias diurnas de OVNI tiradas por Edison Boaventura Júnior, durante um churrasco na Rua Luis Ramos, em Guarujá – SP, com uma câmera Kodak Instamatic, por volta das 14 horas do dia 30 de março de 1986. O fenômeno foi observado por sete testemunhas. As fotos e negativos foram analisados pelo engenheiro e ufólogo Claudeir Covo, sendo classificadas como autênticas! O relato e as fotos também foram entregues, mediante recibo, para o major Marco Antônio Sindorf, na Base Aérea de Santos e para o presidente da república Fernando Collor de Mello. FONTE: Enigmas e Mistérios

Robô aquático começa a treinar para procurar vida em oceanos alienígenas

O robô Bruie pode navegar tanto sobre quanto sob o gelo. [Imagem: Caltech/NASA] Robô para exploração sob o gelo Uma equipe da NASA está na estação de pesquisas australiana Casey, na Antártica, para testar um robô que poderá procurar vida nas luas geladas de Saturno e Júpiter. O robô é o Bruie, sigla em inglês para robô flutuante para exploração sob o gelo. Antes de enviar missões para pesquisar os oceanos lunares - como os da lua Europa de Júpiter e Encélado de Saturno - é necessário desenvolver um explorador aquático capaz de navegar sozinho em um oceano alienígena trancado sob camadas de gelo com 10 a 19 quilômetros de espessura. "As capas de gelo que cobrem esses oceanos distantes servem como uma janela para os oceanos abaixo, e a química do gelo pode ajudar a alimentar a vida dentro desses oceanos. Aqui na Terra, o gelo que cobre nossos oceanos polares tem um papel semelhante, e nossa equipe está particularmente interessada no que está acontecendo onde a água encon

Cientistas dizem ter encontrado um lugar na Terra onde não há vida

Apesar da presença de água em estado líquido, este pode ser o primeiro ambiente na Terra que não permite o desenvolvimento da vida como a conhecemos. [Imagem: Puri López-García] Lugar sem vida na Terra Que a Terra está infestada de vida é algo que tem sido atestado uma vez após outra, com pesquisas nos locais menos amenos do nosso planeta. Agora, contudo, uma equipe da Espanha e da França afirma ter encontrado o primeiro lugar na Terra onde nenhum organismo conhecido consegue sobreviver. Jodie Belilla e seus colegas afirmam ter usado todos os métodos científicos disponíveis para confirmar a ausência total de vida nos lagos quentes, salinos e hiperácidos do campo geotérmico de Dallol, na Etiópia. A paisagem estéril de Dallol, localizada na depressão etíope de Danakil, se estende sobre uma cratera vulcânica cheia de sal, onde emanam gases tóxicos, a água ferve em meio a uma intensa atividade hidrotermal e as temperaturas diárias no inverno superam os 45° C. É um dos ambient

Direção de rotação de uma galáxia depende de seu tamanho, indica estudo

Uma simulação mostrando uma seção do Universo em sua escala mais ampla. Uma rede de filamentos cósmicos forma um entrelaçamento de matéria, ao redor de vastos vazios. Crédito: Tiamat simulation, Greg Poole Galáxias menores tendem a girar diretamente alinhadas a seus “filamentos galácticos” mais próximos, segundo levantamento de mais de 1400 galáxias A direção em que uma galáxia gira depende de sua massa, segundo um novo estudo de pesquisadores internacionais. Uma equipe de astrofísicos analisou 1418 galáxias e descobriu que as menores provavelmente giram em um eixo diferente do que as grandes. A rotação foi medida em relação ao “filamento galáctico” mais próximo de cada galáxia — as maiores estruturas conhecidas do Universo. Os filamentos galácticos são formações maciças em formato de fios, contendo grandes quantidades de matéria — incluindo galáxias, gás, e, segundo modelos teóricos, matéria escura. Eles podem alcançar até 500 milhões de anos-luz de comprimento, mas apenas 20

Buraco negro “grande demais para existir” é encontrado na Via Láctea

Representação artística do LB-1 e sua estrela companheira. Crédito: YU Jingchuan, Beijing Planetarium Com 70 vezes a massa do Sol e o dobro do que se acreditava ser possível, o buraco negro LB-1 não pode ser explicado pelos modelos atuais Estima-se que na Via Láctea existam 100 milhões de buracos negros estelares — corpos cósmicos formados pelo colapso de estrelas massivas, tão densos que nem a luz consegue escapar. Até agora, a maior massa estimada pelos cientistas para um único buraco negro estelar era de 20 vezes a massa do Sol. Mas a descoberta de um enorme buraco negro por parte de uma equipe de cientistas internacionais derrubou essa suposição. A equipe, liderada pelo professor Liu Jifeng, do Observatório Astronômico Nacional da Academia Chinesa de Ciências, localizou um buraco negro estelar com massa 70 vezes maior que a do Sol. O buraco negro “monstruoso” está localizado a 15 mil anos-luz da Terra e foi nomeado de LB-1. A descoberta foi relatada na última edição da revis

O cachorro-lobo de 18 mil anos que intriga os cientistas

LOVE DALÉN Cachorro ou lobo? A pergunta intriga cientistas que estudam um filhote de 18 mil anos que foi encontrado praticamente intacto na Sibéria, região da Rússia. O corpo do animal, que tinha dois meses quando morreu, foi preservado graças ao permafrost (solo composto por terra, gelo e rochas congelados) da região da Rússia, com pelo, nariz e dentes intactos. A técnica de datação por radiocarbono permitiu determinar tanto a idade do animal ao morrer quanto o período em que ele esteve congelado. Já a análise genética, por outro lado, indicou que o filhote era macho. SERGEY FEDOROV Mas Love Dalén, do Centro de Paleogenética da Suécia, levanta a questão em aberto: "Era um membro de uma alcateia ou o cachorro mais antigo já encontrado?" Os especialistas realizaram um sequenciamento do DNA, mas ainda assim não foi possível determinar a espécie. Uma hipótese levantada foi a de que o animal seria um elo evolucionário entre lobos e cachorros modernos. Dave Stant

Por que o tempo sempre anda para a frente, nunca para trás

Por que o tempo sempre anda para a frente, nunca para trás? (GETTY IMAGES) Alok Jha Escritor de Ciência para o BBC Ideas Assim como comprimento, altura e largura, o tempo é uma dimensão. Mas, ainda que possamos nos mover em qualquer sentido nas outras três opções, só podemos avançar em uma direção no tempo: adiante e sem parar. Por quê? Por que não podemos voltar atrás? Por muito tempo, os cientistas não conseguiram encontrar uma explicação convincente. Uma das complicações era que as leis da física funcionavam bem, seja indo adiante ou para trás no tempo. Finalmente, a resposta veio de um lugar inesperado: os motores a vapor. No início da Revolução Industrial, os engenheiros tentavam compreender como fazer com que as máquinas a vapor fossem mais eficientes. Ao examinar como todo esse calor e energia se moviam em um motor, desenvolveram um campo completamente novo da ciência que chamaram, adequadamente, de termodinâmica. A força do calor Acontece que a termodinâmi

Novas descobertas mostram como buracos negros podem afetar a formação de estrelas de forma surpreendente

Uma imagem composta de um buraco negro desencadeando a formação de estrelas na maior distância já vista. Imagem: NASA/CXC/INAF/R. Gilli et al. Por Ryan F. Mandelbaum Em algum lugar do universo distante, a quase 10 bilhões de anos-luz da Terra, um enorme buraco negro está lançando um poderoso jato de energia que pode estar turboalimentando a formação de estrelas nas galáxias a um milhão de anos-luz da fonte. Embora os buracos negros tenham ganhado a reputação de aspiradores de pó cósmicos, eles também servem como centro de galáxias, expelem jatos de partículas e radiação e podem ter um papel na formação de estrelas. Se confirmado, o novo resultado pode demonstrar a primeira observação de um buraco negro influenciando a formação de estrelas em várias galáxias. Os cientistas descobriram pela primeira vez esta galáxia, chamada (QSO) SDSS J1030 + 0524, com o telescópio Karl Jansky Very Large Array no Novo México. Este trabalho (e a imagem acima) combinou observações de luz visíve

Estudo mostra como as abelhas utilizam suas asas para escapar da água

Foto: Dimitǎr Boevski (Wikimedia Commons) Por Ryan F. Mandelbaum Simplesmente devo informá-lo desse fato crucial sobre as abelhas: quando as abelhas ficam presas na água, elas usam suas asas como aerofólios para navegar de volta à segurança da terra. Embora as abelhas possam boiar, elas não podem voar com asas molhadas e, pior ainda, não são fortes o suficiente para libertar suas asas da superfície da água. Isso pode parecer uma sentença de morte caso caiam acidentalmente em uma piscina ou poça. Mas não se preocupe. Elas têm uma solução. Os pesquisadores Chris Roh e Morteza Gharib, do Caltech Graduate Aerospace Laboratories, coletaram abelhas de um jardim em Pasadena, Califórnia, colocaram-nas em tubos de plástico e bateram gentilmente nos tubos até que as abelhas caíssem em cerca de 2,5 cm de água. Em seguida, a dupla filmou as abelhas com câmeras de alta velocidade, observando a força e a frequência dos batimentos das asas e a rapidez com que se moviam. Eles também colocara