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Mostrando postagens de julho 2, 2017

Governo britânico acusado de utilizar leis europeias para acobertar informações sobre UFOs

Relatos de encontros de pilotos com UFOs têm sido acobertados graças a uma lei europeia, acusam pesquisadores Legislação do bloco europeu de 2014 veda liberação de informações sobre avistamentos por alegados motivos de segurança Nova polêmica na Ufologia do Reino Unido: o governo estaria utilizando a legislação da União Europeia para bloquear a liberação de relatos de UFOs por parte de profissionais da aviação. Com o fim do Projeto UFO do Ministério da Defesa britânico (MoD), todos os relatos sobre avistamentos de UFOs por parte de pilotos e tripulações de aviões comerciais estão sendo remetidos para a Autoridade de Aviação Civil (CAA). Por ser uma agência governamental, os arquivos deveriam estar sujeitos a requerimentos via Lei de Liberdade de Informações, que pode ser acionada por qualquer pessoa que deseje ter acesso a tais arquivos. Porém, a CAA tem se recusado a liberar qualquer informação sobre "ocorrências", como as chamam, com a alegação de estar seguindo uma

Descobertas evidências de duas populações distintas de planetas gigantes

Ilustração mostra a formação de um planeta gigante gasoso no disco de poeira que rodeia uma estrela jovem. Crédito: ESO/L. Calçada Num estudo destacado pela revista Astronomy & Astrophysics, uma equipa de investigadores do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), descobriu provas observacionais da existência de duas populações distintas de planetas gigantes. Até hoje foram detetados mais de 3500 planetas a orbitar estrelas semelhantes ao Sol. Apesar de resultados recentes apontarem para que a maioria dos planetas na nossa Galáxia sejam rochosos como a Terra, também foi detetada uma grande população de planetas gigantes, com massas que podem ir até 10 ou 20 vezes a massa de Júpiter (que tem uma massa equivalente a 320 vezes a massa da Terra). Uma grande parte da informação disponível acerca de como estes planetas se formam vem da análise da relação entre os planetas e a sua estrela-mãe. Os resultados obtidos anteriormente mostram, por exemplo, que há uma forte lig

As estrelas mais rápidas da Via Láctea "fugiram" de outra galáxia

Ilustração de uma estrela fugitiva. Crédito: Amanda Smith, Instituto de Astronomia Um grupo de astrônomos mostrou que as estrelas mais rápidas da nossa Galáxia - que viajam tão depressa que conseguem escapar às "garras gravitacionais" da Via Láctea - são, de facto, estrelas fugitivas de uma galáxia muito menor em órbita da nossa. Os investigadores da Universidade de Cambridge usaram dados do SDSS (Sloan Digital Sky Survey) e simulações de computador para demonstrar que estes "sprinters" estelares são originários da Grande Nuvem de Magalhães (GNM), uma galáxia anã em órbita da Via Láctea. Estas estrelas em rápido movimento, conhecidas como estrelas hipervelozes, conseguiram escapar do seu lar original quando a explosão de uma estrela num sistema binário fez com que a outra voasse com tanta velocidade que conseguiu escapar à gravidade da GNM, tendo sido absorvida pela Via Láctea. Os resultados foram publicados na revista Monthly Notices of the Royal Astronomic

Novas observações sugerem que a nossa galáxia contém 100 bilhões de estrelas fracassadas

Uma nova pesquisa sugere que a nossa galáxia contém até 100 bilhões de anãs marrons – um tipo de objeto celestial que não tinha o necessário para se tornar uma estrela de fato. A descoberta mostra exatamente como as anãs marrons são comuns e quantos começos falhos estão envolvidos na formação de novas estrelas. Anãs marrons existem em uma área nebulosa da astronomia. Elas são muito quentes e grandes para ser planetas, cerca de 15 a 80 vezes a massa de Júpiter, mas muito pequenas para serem estrelas, sem massa suficiente para manter a fusão de hidrogênio estável em seus núcleos. As anãs marrons são resultado de processos que normalmente levam à formação de estrelas, de modo que muitas vezes são chamadas de “estrelas fracassadas”. Pesado, mas é assim que funciona a astronomia. Em 2013, os astrônomos começaram a perceber que as anãs marrons são um elemento bastante comum da galáxia, oferecendo uma estimativa de 70 bilhões. Mas uma nova análise apresentada nesta sexta-feira (7), no E

Físicos descobrem nova partícula no Grande Colisor de Hádrons e reacendem polêmica

Cientistas do Grande Colisor de Hádrons na Suíça descobriram uma nova partícula – ou uma combinação de partículas. Ela não terá o mesmo impacto que o Bóson de Higgs (aquele que as pessoas chamaram de partícula de deus) teve há cinco anos, mas chamou a atenção, e muita gente está lembrando de uma série de resultados controversos de um experimento antigo. A partícula em questão é um arranjo entre três quarks chamados Ξcc++ ou “Xi cc ++” e foi descoberta pelo detector LHCb do Grande Colisor de Hádrons. Talvez você se lembre de que os núcleos de um átomo consistem de prótons e nêutrons. Os prótons possuem dois quarks up, dois quarks down e uma unidade positiva de carga elétrica. Os nêutrons possuem um quark up e dois quarks down, e sua carga é zero. A nova partícula xi consiste de um quark up e dois quarks de um tipo muito pesado, o chamado quark charm, e sua carga é igual a dois. “Produzimos quarks charm em pares, mas ter dois quarks charm na mesma partícula é muito raro”, disse o f

Controvérsia sobre edição de genes nos lembra como o dinheiro influencia a ciência

Recentemente, uma discussão no mundo do CRISPR ilustrou o quão facilmente o dinheiro, e a nossa percepção dele, pode impactar a ciência. No final de maio, saiu um artigo que questionava o quão eficiente a tecnologia de edição de genes realmente é. Trabalhando com ratos, os pesquisadores descobriram que edições feitas com o CRISPR também podem resultar em milhares de mudanças não intencionais nos genomas. O estudo lançou sérias dúvidas e questionou se o CRISPR está pronto para brilhar. A resposta foi rápida. Os preços das ações de três empresas de CRISPR – Editas Medicine, Intellia Therapeutics e CRISPR Therapeutics – caíram. Cientistas afiliados a essas empresas atacaram de volta, questionando a metodologia do estudo. As ações subiram de novo. O mundo científico ficou atordoado, questionando não apenas a validade do primeiro estudo, mas como acreditar na refutação dele feita por quem tinha mais a perder com essa publicação. Conflitos de interesse não são um problema novo na ciên

Como um bispo medieval adiantou a teoria do Big Bang no século 13

O primeiro dia da criação em ilustração de Julius Schnorr von Carolsfeld (1852-60) - GETTY IMAGES O livro bíblico do Gênesis, no capítulo 1, versículo 3, conta: "E Deus disse: faça-se a luz! E a luz foi feita". Mas esse foi apenas o começo da criação do universo. Isso, de acordo com a Bíblia, é o que Deus fez depois da luz: "E disse Deus: Haja luzeiros no firmamento do céu para dividir o dia e a noite, e para sinais e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no firmamento do céu para alumiar a terra. E assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares, o luminar maior para governar o dia e a luz menor para governar a noite; fez também as estrelas. E Deus os pôs no firmamento do céu para alumiar a terra, e para governar o dia e a noite, e para separar a luz das trevas. E Deus viu que isso era bom." Robert Grosseteste era um bispo curioso pela origem do universo - CREATIVE COMMONS No século 13, um estudioso inglês da ordem dos francisca

Talvez as leis da natureza não possam ser explicadas, diz astrofísico israelo-americano

POR SALVADOR NOGUEIRA Conforme avançamos na compreensão científica do Universo, temos cada vez mais esperança de entender exatamente o que levou à existência dele e, em última análise, à nossa. Mas isso pode muito bem ser uma missão impossível, segundo o astrofísico israelo-americano Mario Livio. “Teremos de admitir que talvez nem todas as coisas que chamamos de leis da natureza podem ser explicadas a partir de princípios fundamentais”, disse Livio ao Mensageiro Sideral. O pesquisador passou boa parte de sua carreira se dedicando ao estudo da energia escura no STScI (Instituto de Ciência do Telescópio Espacial), organização que gerencia a operação do Hubble, nos EUA, e acaba de publicar seu livro mais recente no Brasil. Chamado “Tolices Brilhantes”, ele aborda cinco grandes erros cometidos por cientistas geniais — Charles Darwin, lorde Kelvin, Linus Pauling, Fred Hoyle e Albert Einstein — e, com isso, tenta mostrar como o progresso da ciência não é aquela linha reta e certeira

Arqueólogos descobrem ‘Túmulo de Gigantes’ na China

Pesquisadores na China descobriram restos de esqueletos de um grupo incomumente alto de indivíduos que viveram na província de Shandong, na China, há cerca de cinco mil anos. Com alguns deles alcançando alturas bem acima de 1,82 metro, esses humanos neolíticos eram um sinal do que viria pela frente. Como relatado no Xinhua, uma escavação arqueológica na vila de Jiaojia, no distrito Zhangqiu, da Cidade de Jinan, levou à descoberta de 104 casas, 205 túmulos e 20 buracos de sacrifício. Cerâmica e vários itens de jade também foram encontrados. O local do fim do Neolítico data de um tempo em que o Vale do Rio Amarelo era habitado pela Cultura Longshan, também conhecida como Cultura da Cerâmica Negra, que prosperou na área de cerca de 3000 a 1900 a.C. A escavação arqueológica, que começou no ano passado, está sendo liderada pela Universidade de Shandong. Significativamente, uma análise dos restos de esqueletos encontrados nesse local sugere que essas pessoas antigas eram extravaganteme

Como asteroide que extinguiu dinossauros levou à multiplicação de espécies de sapo

A a rã-venenosa-preta-e-verde é nativa da América Central e da região noroeste da América do Sul (SCIENCE PHOTO LIBRARY) A enorme diversidade de sapos que existe hoje é sobretudo uma consequência do asteroide que extinguiu os dinossauros, afirma um estudo. A pesquisa diz que populações de sapos explodiram após a extinção dos dinossauros, há 66 milhões de anos. Trata-se de uma contradição a evidências anteriores que sugeriram uma origem mais antiga de muitos grupos de sapos. O trabalho, realizado por uma equipe de pesquisadores chineses e americanos, foi divulgado na publicação científica PNAS. Os sapos se tornaram um dos grupos mais diversos de vertebrados, com mais de 6,7 mil espécies descritas. Mas a falta de dados genéticos dificultou as tentativas de determinar sua história evolutiva. O novo estudo mostra que as três maiores linhagens de sapos modernos - que juntos correspondem a 88% das espécies de sapos - apareceram quase simultaneamente. A rã-de-olhos-vermelhos f

A rocha que registra a história de como surgiram os organismos mais complexos na Terra

As listras refletem os distintos mineirais que compõem a rocha A imensa rocha de dois metros de comprimento e um de altura parece retirada de um bolo recheado e colorido. Parte de uma nova mostra permanente do Museu de História Natural de Londres, a peça é um tipo de rocha formado por pedras e ferro bandado. Fica localizada no saguão principal, justamente embaixo do esqueleto de baleia, uma das peças mais famosas do acervo da instituição. Pesando 2,5 toneladas, a rocha representa, na exposição, uma espécie de transição entre o mundo mineral e animal. Formações de ferro bandado surgiram nos oceanos há mais de 2 bilhões de anos. E registram, em suas camadas, uma transformação química crucial na história da Terra: a proliferação do oxigênio. Foi uma mudança profunda que possibilitou o surgimento de formas de vida complexas, como humanos e outros mamíferos - assim como a baleia cujo esqueleto agora faz companhia à rocha. Registros As linhas onduladas na pedra são faixas de ó

Lançado primeiro satélite que não vai virar lixo espacial

O D-Sat tem seu próprio sistema de desativação, devendo reentrar de forma segura na atmosfera. [Imagem: D-Sat Project/Divulgação] Satélite que se autodestrói Foi lançado o primeiro satélite artificial totalmente equipado para reentrar de forma programada e segura na atmosfera terrestre ao final de sua vida útil, queimando-se em vez de se tornar mais um lixo espacial. O D-Sat (Decommissioning Satellite, ou satélite desativável, em tradução livre), está equipado com um sistema de desativação desenvolvido pelo projeto D3 (D-Orbit), financiado pela Comissão Europeia. Reentrada programada O D-Sat é na verdade um satélite de demonstração da tecnologia de descomissionamento, que é como os engenheiros chamam o processo de tirar um equipamento de operação. Já em sua órbita polar a 500 km de altitude, o D-Sat tornou-se também o cubesat a ir mais fundo no espaço até agora. O equipamento fará três testes consecutivos de desativação para testar seus sistemas de controle, direção e prop