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Mostrando postagens de setembro 1, 2019

De chuva de diamantes a megafuracões, os extremos do clima em outros planetas

Podemos reclamar do clima, mas no espaço as condições podem ser extremas - NASA/GETTY PICTURES Muitas vezes reclamamos do clima, principalmente quando eventos extremos se tornam cada vez mais comuns aqui na Terra. E se passássemos nossas férias lutando com ventos que chegam a 8.000 km/h ou temperaturas quentes o suficiente para derreter o chumbo? O clima, bom ou ruim, é um elemento permanente em nosso planeta - mas lá fora, nas profundezas do espaço, pode ser ainda mais intenso. Aqui estão alguns exemplos: Vênus infernal Vamos começar perto de casa, com nosso vizinho Vênus, o lugar mais inóspito do sistema solar. Basicamente, Vênus é um buraco apocalíptico. Lar de uma atmosfera densa, composta principalmente de dióxido de carbono, a pressão atmosférica em Vênus é 90 vezes maior que a da Terra. Essa atmosfera retém grande parte da radiação solar, o que significa que as temperaturas em Vênus podem chegar a 460° C - você seria esmagado e fervido em segundos se colocasse os

O antigo campo magnético de Mercúrio provavelmente evoluiu ao longo do tempo

Imagem com cores melhoradas do terreno de Mercúrio, captada pela MESSENGER. Crédito: NASA/JHUAPL/Instituto Carnegie Um novo estudo diz que os antigos polos magnéticos de Mercúrio estavam longe da localização dos seus polos de hoje, implicando que o seu campo magnético, como o da Terra, mudou com o tempo. Alguns planetas têm núcleos metálicos líquidos. Os cientistas geralmente pensam que o campo magnético de um planeta provém dos movimentos fluídos do seu núcleo metálico. O campo magnético cria uma magnetosfera que rodeia o planeta. A magnetosfera da Terra bloqueia grande parte da radiação cósmica e solar, permitindo que a vida exista. Mercúrio é o outro corpo do Sistema Solar, além da terra, com um núcleo fundido confirmado capaz de gerar um campo magnético. Uma nova investigação publicada na revista Journal of Geophysical Research: Planets descobriu que os antigos polos magnéticos de Mercúrio, chamados paleopolos, mudaram ao longo do seu passado. O novo estudo também sugere

Elemento químico potássio foi detectado em atmosfera exoplanetária

Ilustração de um Júpiter quente (direita) e da sua estrela fria hospedeira. Crédito: AIP/Kristin Riebe Desde as primeiras previsões teóricas, há 20 anos atrás, que se esperava que os elementos químicos potássio e sódio fossem detetáveis nas atmosferas de "Júpiteres quentes", planetas gasosos com temperaturas na ordem dos milhares de Kelvin que orbitam perto de estrelas distantes. Enquanto o sódio foi detetado com observações de alta resolução bastante cedo, o potássio não o foi, o que criou um quebra-cabeças para a química e física atmosféricas. Os elementos podem ser descobertos analisando o espectro de luz da estrela quando o planeta passa à sua frente, a partir do ponto de vista da Terra. Diferentes elementos provocam sinais de absorção específicos no espectro, linhas escuras que sugerem a composição química da atmosfera. No entanto, a presença de nuvens nas atmosferas dos Júpiteres quentes enfraquece fortemente qualquer característica de absorção espectral e, portan

Comentando foto de disco voador (Nashville - Tennessee - EUA - 1989) - 11

Programa onde comentamos sobre as fotos nítidas de um suposto disco voador tiradas por um militar da Marinha americana que preferiu ficar no anonimato. As fotografias foram obtidas na noite de 27 de setembro de 1989, em Nashville, EUA. Todavia, existe uma incorreção na data, pois alguns pesquisadores divulgam como sendo em setembro e outros, na noite do dia 14 de julho de 1989. Uma coisa é certa: foi no ano de 1989! As impressionantes fotos foram tornadas públicas pelo comandante da Marinha dos EUA, Graham Bethune. Ao assistir este programa você saberá detalhes inéditos sobre esta história e, inclusive sobre o resultado das análises realizadas por vários pesquisadores e pela Kodak. Seriam fotos autênticas ou teriam outra explicação mais convincente? FONTE: Enigmas e Mistérios Veja também: No link abaixo siga os demais vídeos da série "Comentando foto de disco voador": Foto diurna de OVNI na continuidade da Operação Prato (Manaus - Brasil - 1979) - 10

Virternity: projeto científico queria digitalizar a mente para a imortalidade

Por Natalie Rosa A imortalidade é um tema que vem sendo debatido desde os primórdios da humanidade, de quando começamos a ter registros da vida. O que temos visto, até então, são discussões sobre o assunto envolvendo a ciência e, claro, a paranormalidade. Mas e quanto ao digital? No ano passado, um grupo de pessoas que não tiveram seus nomes revelados lançaram a Virternity, um projeto que envolve dar a imortalidade digital a todos, criando um mundo que não é regido por governantes, mas pelas pessoas. O conceito, basicamente, consistia na transferência da sua consciência a um plano completamente novo, removendo quaisquer restrições físicas. O Virternity, no entanto, não durou muito e sem nenhuma explicação acabou saindo do ar. Durante a sua existência online, o público não conseguiu entender completamente do que se tratava, apenas que a ideia era criar um mundo sem o controle governamental. Uma matéria do The Conversation, escrita por David Evans Bailey, pesquisador de realida

Supostas formas de vida microbióticas estariam alterando a atmosfera de Vênus

Imagem de Vênus visto pela sonta japonesa Akatsuki Orbiter (Imagem: Institute of Space and Astronautical Science/Japan Aerospace Exploration Agency) Por Daniele Cavalcante Em 1967, Carl Sagan propôs que talvez existisse vida em Vênus. Não é uma hipótese muito popular na comunidade científica, já que os principais candidatos a abrigar organismos no Sistema Solar são algumas Luas de Saturno e Júpiter, e até mesmo Plutão. Vênus é quente e hostil demais para haver vida como a conhecemos em sua superfície, mas e se estivermos olhando para o lugar errado? Um novo estudo sugere que formas microbióticas estariam não apenas vivendo nas nuvens de Vênus, como também alterando a sua atmosfera. As nuvens venusianas têm algumas manchas escuras muito estranhas, detectadas pela primeira vez pelos astrônomos há quase um século. Elas absorvem a radiação ultravioleta e alguma luz visível do Sol, o que causa efeitos profundos no clima do planeta. Além disso, elas também mostram vestígios de ácido s

Depoimento inédito de policial sobre OVNI em São Paulo - SP (Pesquisas 32)

Programa que aborda novas informações sobre observação de OVNI vista por milhares de pessoas e mais de 100 policiais do 2º Batalhão de Polícia Militar Metropolitana, em São Paulo, do dia 13 para o dia 14 de junho de 1977. O policial Márnio Pélico concede um depoimento inédito e histórico sobre a insólita ocorrência. Novas solicitações de documentação, boletins de ocorrência e fotos oficiais deste caso foram solicitadas pelo GUG – Grupo Ufológico de Guarujá, por meio do SICSP. Saiba mais sobre o caso clicando aqui . FONTE: Enigmas e Mistérios Veja também: Acesse os demais links da série "Pesquisas" no link abaixo (Pesquisas 30): Blue Book se interessou por caso ufológico brasileiro? (Pesquisas 30) OVNI foi fotografado em duas cidades diferentes? (Pesquisas 31)

Superpoderes: seres humanos poderão ganhar visão noturna

Não é mais ficção pensar em dar aos seres humanos uma capacidade de visão noturna sem o uso de aparelhos. [Imagem: ACS/Cell] Superpoderes reais Heróis com superpoderes - com força extraordinária, capazes de voar e com visão de raios X - voltaram a estar na moda. Mas a ideia de pelo menos um desses superpoderes não é mais mera fantasia. Uma equipe da Universidade de Ciência e Tecnologia da China usou nanopartículas para conferir um superpoder real a camundongos comuns: a capacidade de ver luz infravermelha. A luz infravermelha corresponde às emissões de calor, permitindo que câmeras de visão noturna enxerguem na total ausência de luz visível. Segundo Yuqian Ma e seus colegas, não é mais ficção pensar em usar versões aprimoradas dessas nanopartículas para dar aos seres humanos uma capacidade de visão noturna sem o uso de aparelhos. "Quando olhamos para o Universo, vemos apenas luz visível," ilustrou o professor Gang Han, coordenador da pesquisa. "Mas se tiv

Gaia "desembaraça" as "cordas" estelares da Via Láctea

Este diagrama mostra uma visão frontal das "famílias" estelares - enxames (pontos) e grupos co-móveis (linhas grossas) de estrelas - até 3000 anos-luz do Sol, localizado no centro da imagem. O diagrama baseia-se na segunda divulgação de dados da missão Gaia da ESA. Cada família é identificada com uma cor diferente e compreende uma população de estrelas que se formaram ao mesmo tempo. Tons roxos representam as populações estelares mais antigas, formadas há cerca de mil milhões de anos; os tons azul e verde representam idades intermédias, com estrelas que se formaram há centenas de milhões de anos; os tons laranja e vermelho mostram as populações estelares mais jovens, formadas há menos de cem milhões de anos. As linhas finas mostram as velocidades previstas de cada grupo estelar nos próximos 5 milhões de anos, com base nas medições do Gaia. A falta de estruturas no centro é um artefacto do método usado para rastrear populações individuais, não devido a uma bolha física. Um

Descoberto exoplaneta gigante com órbita altamente elíptica

Esta ilustração compara a órbita excêntrica de HR 5183 b com as órbitas mais circulares dos planetas do nosso próprio Sistema Solar. Crédito. Observatório W. M. Keck/Adam Makarenko Os astrônomos descobriram um planeta com três vezes a massa de Júpiter e com uma longa órbita em forma de ovo ao redor da sua estrela. Se este planeta fosse, de algum modo, colocado no nosso próprio Sistema Solar, ele oscilaria de dentro da nossa cintura de asteroides até para lá de Neptuno. Outros planetas gigantes com órbitas altamente elípticas já foram encontrados em torno de outras estrelas, mas nenhum desses mundos estava localizado nos confins dos seus sistemas estelares como este. "Este planeta é diferente dos planetas do nosso Sistema Solar, mas mais do que isso, é diferente de qualquer outro exoplaneta que descobrimos até agora," diz Sarah Blunt, estudante do Caltech e autora principal do novo estudo publicado na revista The Astronomical Journal. "Outros planetas detetados long

Astrônomos encontram brilho dourado de colisão estelar distante

Nesta série de imagens capturadas pelo Telescópio Espacial Hubble da NASA, uma recém-confirmada quilonova (seta vermelha) - uma explosão cósmica que cria enormes quantidades de ouro e platina - desvanece rapidamente de vista à medida que o brilho da explosão diminui ao longo de 10 dias. A quilonova foi originalmente identificada como uma explosão de raios-gama, mas uma equipa de astrônomos reexaminou recentemente os dados e descobriu evidências de uma quilonova. Crédito: NASA/ESA/E. Troja No dia 17 de agosto de 2017, os cientistas fizeram história com a primeira observação direta de uma fusão entre duas estrelas de nêutrons. Foi o primeiro evento cósmico detetado com ondas gravitacionais e no espetro eletromagnético, desde raios-gama ao rádio. O impacto também criou uma quilonova - uma explosão "turbinada" que forjou instantaneamente o equivalente a centenas de planetas em ouro e platina. As observações forneceram a primeira evidência convincente de que as quilonovas pr

ALMA mostra o interior das tempestades de Júpiter

Imagem rádio de Júpiter obtida com o ALMA. As bandas brilhantes indicam temperaturas altas e as bandas escuras temperaturas baixas. As bandas escuras correspondem a zonas em Júpiter normalmente brancas no visível. As bandas brilhantes correspondem às cinturões acastanhadas no planeta. Esta imagem contém mais de 10 horas de dados, de modo que os detalhes são difusos devido à rotação do planeta. Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), I. de Pater et al.; NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello Nuvens rodopiantes, grandes cinturas coloridas, tempestades gigantes. A atmosfera linda e incrivelmente turbulenta de Júpiter tem sido exibida muitas vezes. Mas o que está a acontecer por baixo das nuvens? O que provoca tantas tempestades e erupções que vemos à "superfície" do planeta? Para estudar isto, a luz visível não é suficiente. Precisamos de estudar Júpiter usando ondas de rádio. Novas imagens feitas com o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) fornecem uma visão única da atmosfera de

Onde nascem as novas estrelas? O Telescópio James Webb vai investigar

Esta é uma imagem, pelo Hubble, da galáxia SDSS J1226+2152, que está a ser ampliada e distorcida pela imensa gravidade de um enxame de galáxias à sua frente. É uma de quatro galáxias com formação estelar que a equipa TEMPLATES vai estudar com o Webb. A equipa escolheu-a como um exemplo de uma galáxia que não tem muita poeira. Crédito: NASA, ESA, STScI e H. Ebeling (Universidade do Hawaii) Quando se trata de produzir novas estrelas, a "festa" está no fim para o Universo atual. Na verdade, está quase no fim há milhares de milhões de anos. A nossa Via Láctea continua a formar o equivalente a um Sol todos os anos. Mas, no passado, esse ritmo era até 100 vezes maior. De modo que se quisermos realmente entender como as estrelas como o nosso Sol se formaram no Universo, precisamos de olhar milhares de milhões de anos para o passado. Usando o Telescópio Espacial James Webb da NASA como uma espécie de máquina do tempo, uma equipa de investigadores pretende fazer exatamente isso.

“Existe vida lá fora? Provavelmente. A questão é se nós a reconheceremos”

A cosmologista Priyamvada Natarajan. (Foto: Michael Marsland) Priyamvada Natarajan, astrônoma e professora na Universidade de Yale, dedicou sua vida a estudar os buracos negros e os limites do universo Por Carmen Pérez-Lanzac Priyamvada Natarajan (Coimbatore, Índia, 1969) é professora de Astronomia da Universidade de Yale (EUA). Dedicou sua vida profissional a estudar os objetos cósmicos que são possivelmente os mais fascinantes, os buracos negros. Desfrutou desde a retaguarda da visão da primeira imagem de um deles que seus colegas cosmologistas divulgaram em abril. Logo, pensou, será a minha vez. Calcula que dentro de cerca de três anos, quando o telescópio espacial James Webb estiver pronto, poderá ver os primeiros buracos negros do universo, sua especialidade e obsessão particular. Pergunta. Alguns meses atrás, todos nós vimos um buraco negro pela primeira vez. Qual importância tem finalmente termos visto um? Resposta. São objetos muito loucos, muito contraintuitivos, qu

Missão a Marte: como a radiação ameaça o cérebro de astronautas

Chegar a Marte é um dos grandes desafios da corrida espacial A corrida para levar uma nave tripulada a Marte mobiliza cientistas, engenheiros e projetistas no desenvolvimento de tecnologias. Mas, além dos inúmeros desafios técnicos dessa empreitada, a Nasa (agência espacial americana) identificou outro obstáculo para levar exploradores ao solo marciano e trazê-los de volta à Terra: a saúde. Um novo estudo financiado pela agência concluiu pela primeira vez que os astronautas que conseguirem chegar a Marte ou a outros astros no espaço profundo estarão expostos, de maneira constante, a uma radiação cósmica prejudicial a seu organismo. Segundo os estudiosos, existe um "aumento de risco alarmante" para funções cerebrais durante viagens ao espaço profundo, com potenciais impactos no humor e até na capacidade de tomada de decisões dos astronautas. "(A radiação) pode ser o maior obstáculo que a humanidade terá de resolver para viajar além da órbita da Terra", afirm