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Mostrando postagens de dezembro 18, 2016

Confira toda a missão da nave Rosetta em um cometa em apenas 4 minutos

Com a missão histórica Rosetta encerrada, a ESA criou uma simulação de 4 minutos mostrando a jornada completa da nave espacial ao redor do cometa 67P/Churyumov–Gerasimenko. Tudo começou no dia 31 de julho de 2014, quando a Rosetta se aproximava do seu destino. A nave chegou a uma distância de 100 km do cometa no dia 6 de agosto, e depois disso, se aproximou do objeto de estudo gradualmente. Seus voos iniciais forneceram as primeiras fotografias do cometa, permitindo aos pesquisadores da missão definir onde o módulo Philae pousaria. Pontos chave da missão incluem as manobras realizadas pela Rosetta quando se preparava para despachar o módulo Philae para a superfície do cometa, voos próximos em fevereiro e março de 2015, e correções de curso feitas para proteger a sonda do aumento da atividade do cometa em agosto de 2015. No segundo trimestre de 2016, a Rosetta se lançou em outra excursão, seguida de um voo próximo quando seus instrumentos realizaram algumas observações críticas.

Antimatéria brilha exatamente igual à matéria

O espectro de emissão do átomo de anti-hidrogênio (antimatéria) é exatamente o mesmo que o espectro do átomo de hidrogênio (matéria) - ao menos na precisão obtida nesta primeira medição.[Imagem: CERN] Espectro da antimatéria Físicos acabam de confirmar um dos fundamentos do atual Modelo Padrão da física de partículas. Pela primeira vez eles conseguiram medir o espectro de emissão de luz de um átomo de antimatéria, mais especificamente, um átomo de anti-hidrogênio - átomos de anti-hidrogênio são formados por um pósitron (uma versão positivamente carregada do elétron) orbitando um antipróton, carregado negativamente. E o brilho do átomo de anti-hidrogênio é exatamente o que a teoria previa: ele possui exatamente o mesmo brilho que o átomo de hidrogênio. A medição, realizada pela Colaboração Alpha, ligada ao CERN, é um marco no campo conhecido como "espectroscopia da antimatéria" - que, na prática, acaba de ser inaugurado com esta medição. Assim, embora seja um feit

Descoberto rio de ferro derretido ao redor do Polo Norte

O rio, quase tão quente quanto a superfície do Sol, mede cerca de 420 quilômetros de largura e vem ganhando velocidade. [Imagem: Philip W. Livermore et al. - 10.1038/ngeo2859] Rio quente O trio de satélites SWARM, da ESA, que voa em formação para estudar o campo magnético da Terra, fez uma descoberta surpreendente. Nas profundezas da Terra, perto do núcleo do planeta, um enorme rio de ferro fundido está correndo cada vez mais rápido em torno da região Ártica, da Sibéria ao Alasca. O rio, quase tão quente quanto a superfície do Sol, mede cerca de 420 quilômetros de largura e vem ganhando velocidade. Atualmente ele circula a uma velocidade entre 40 e 45 quilômetros por ano - isso é três vezes mais rápido do que as velocidades típicas do núcleo externo e centenas de milhares de vezes mais rápido do que o movimento das placas tectônicas da Terra. O campo magnético é um dos poucos instrumentos de que dispomos para estudar o núcleo da Terra. [Imagem: ESA/AOES] Corrente no núc

Satélite sem piloto faz primeira perseguição espacial

O satélite BIROS possui um sistema de navegação autônoma, movendo-se sem qualquer comando enviado da Terra. [Imagem: DLR] Satélites sem piloto Pela primeira vez na história da exploração espacial, um experimento espacial real demonstrou como um satélite pode se aproximar de outro de forma totalmente autônoma, utilizando apenas navegação óptica, baseada em visão artificial. A tecnologia foi demonstrada pelo Centro Aeroespacial Alemão (DLR) durante o experimento AVANTI (Navegação Autônoma de Aproximação Visual e Identificação de Alvo). Foram usados o satélite de observação da Terra BIROS (Sistema Óptico Infravermelho Bi-espectral) e um picossatélite que o BIROS levava a bordo. Durante a demonstração, o satélite foi programado para chegar a menos de 50 metros do seu alvo de forma totalmente autônoma, sem qualquer controle à distância. "Esta distância foi especificada como um limite mínimo por razões de segurança, já que o satélite não possui sistemas redundantes e sensores a

Segunda corrida espacial quer conquistar a Lua

Hoje a Rússia é líder na exploração espacial, mas a China está acelerando rápido. [Imagem: Roscomos] Exploração Espacial Há décadas existe a promessa de uma base na Lua. Colocamos um pé lá, e parou por aí - nossa presença no satélite natural da Terra se resume a pegadas. No entanto, estão surgindo cada vez mais iniciativas públicas e privadas que não só anunciam um retorno à Lua, mas planos ambiciosos de colonização lunar. A China já revelou que pretende pousar no lado oculto da Lua (que não pode ser visto da Terra) em 2018, enquanto a Rússia prepara o pouso de sua primeira nave tripulada para 2031. Os Estados Unidos não se manifestaram como governo, mas em julho deste ano deram permissão para a empresa privada Moon Express ir à Lua. E a NASA convocou recentemente companhias do setor privado a enviarem sugestões de experimentos que possam ser feitos por lá. A que se deve tanto interesse na Lua? Segunda corrida espacial Para Leon Vanstone, da Universidade do Texas, o pr

Avistamentos em série aconteceram na Tasmânia em 1959

Hobart, Tasmânia, Austrália Dois engenheiros elétricos viram vários objetos e ao menos um mergulhou nas águas de um rio Alan D. Shaw e W. L. Newton eram engenheiros elétricos da Comissão Hidroelétrica Tasmaniana e inspecionavam uma estrutura de transmissão de energia elétricas em Hobart, Tasmânia, Austrália, em 08 de janeiro de 1959. Eram cerca de 09h20 quando Shaw chamou a atenção de Newton para o que parecia uma folha de jornal aparentemente sendo levada pelo vento, a uma altura estimada de 300 m. Depois o objeto baixou para 60 m antes de acelerar em alta velocidade e desaparecer entre dois prédios a aproximadamente 400 m de distância. Sua velocidade estimada foi de 110 a 220 km/h e parecia flexível. Eles empreenderam uma busca e nada encontraram. Outro objeto semelhante surgiu instantes depois, desaparecendo por trás do edifício da administração. Um outro UFO surgiu da direção norte, voando em alta velocidade e desaparecendo por trás do Monte Direction, de 448 m de altura. Os

Estrela pode gerar uma perigosa tempestade de cometas ao passar pelo nosso sistema solar

Há bastante tempo cientistas sabem que a anã-vermelha Gliese 710 passará perto do nosso sistema solar. A expectativa é que isso aconteça daqui cerca de um milhão de anos. Mas uma análise atualizada sugere que a estrela passará mais perto do que imaginávamos e quando isso acontecer, ela pode gerar uma tempestade de cometas bem perigosa para a Terra. A Glise 710 atualmente está a 64 anos-luz da Terra, mas para todos os efeitos, está vindo diretamente em nossa direção. Um estudo publicado pela revista Astronomy and Physics projeta que o encontro acontecerá daqui a cerca de 1,35 milhão de anos e que ela passará a 13.365 UA do nosso Sol (1 UA é igual a distância média da Terra para o Sol), ou 1,9 trilhão de quilômetros. A essa distância, seriam necessários 77 dias para alcançar o nosso planeta. Claro que isso é longe, mas não em termos cósmicos. Essa distância está bem próxima da nuvem de Oort – uma grande nuvem esférica de planetesimais voláteis que está a cerca de 50.000 UA, ou quase

Betelgeuse gira mais depressa do que o esperado; poderá ter engolido uma companheira há 100.000 anos atrás

Esta imagem infravermelha de Betelgeuse, obtida pelo Herschel em 2012, mostra duas conchas de matéria em interação num lado da estrela. Crédito: L. Decin/Universidade de Leuven/ESA O astrônomo J. Craig Wheeler da Universidade do Texas em Austin pensa que Betelgeuse, a estrela brilhante e vermelha que marca o ombro de Orionte, o Caçador, pode ter tido um passado mais interessante do que dá a entender. Trabalhando com um grupo internacional de estudantes, Wheeler encontrou evidências de que a supergigante vermelha nasceu com uma companheira estelar, e que mais tarde engoliu essa estrela. A investigação foi publicada na revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. Para uma estrela tão bem conhecida, Betelgeuse é misteriosa. Os astrônomos sabem que é uma super gigante vermelha, uma estrela massiva perto do final da sua vida e que, portanto, inchou até muitas vezes o seu tamanho original. Algum dia explodirá como uma supernova, mas ninguém sabe quando. "Pode ser d

VLA e ALMA olham para os locais de nascimento da maioria das estrelas atuais

Combinação de imagens no rádio e no visível de galáxias distantes vistas com o VLA do NSF e com o Telescópio Espacial Hubble da NASA. Crédito: K. Trisupatsilp, NRAO/AUI/NSF, NASA Astrônomos olharam, pela primeira vez, para o local exato onde a maioria das estrelas de hoje nasceram. Para tal, utilizaram o VLA (Karl G. Jansky Very Large Array) do NSF (National Science Foundation) e o ALMA (Atacama Large Millimeter/submillimeter Array) para observar galáxias distantes, vistas como eram há cerca de 10 mil milhões de anos. Naquela época, o Universo atravessava o pico da sua formação estelar. A maioria das estrelas presentes no Universo nasceram naquela altura. "Nós sabíamos que as galáxias daquela época estavam a formar estrelas prolificamente, mas não sabíamos o aspeto dessas galáxias porque estão envoltas em tanta poeira que quase nenhuma luz visível lhes escapa," afirma Wiphu Rujopakam, do Instituto Kavli para Física e Matemática do Universo, da Universidade de Tóquio e

O fundo do mar abaixo da Antártida é incrivelmente bonito

Um submarino operado remotamente capturou imagens impressionantes do fundo do Oceano Antártico, revelando uma dinâmica surpreendente e um mundo colorido cheio de estrelas-do-mar que lembram aranhas, esponjas-do-mar que parecem cocos, e mais. Parece meio chato visto da superfície, mas o fundo do mar na Antártida está cheio de vida, com muitas esponjas, aranhas do mar, ouriços, pepinos do mar e estrelas do mar. Este cenário marinho colorido foi gravado por um veículo operado remotamente lançado por cientistas australianos qu exploram o fundo da baía O’Brien, próximo à estação de pesquisa Casey na Antártida Oriental. “Essas comunidades vivem em uma água que tem em média 1,5 graus Celsius durante o ano e ficam cobertas pelo gelo do mar por 10 meses durante o ano”, disse o biólogo Glenn Johnstone, da Divisão Australiana da Antártida, em um comunicado. “Ocasionalmente um iceberg pode se mover e varrer uma comunidade azarada, mas na maior parte do tempo o gelo do mar oferece proteção par

Estudo de micro lentes sugere que os planetas exteriores mais comuns são da massa de Neptuno

Um novo estudo estatístico de planetas encontrados graças a uma técnica chamada micro lente gravitacional sugere que os mundos com a massa de Neptuno são provavelmente o tipo mais comum de planeta para se formar nos reinos exteriores dos sistemas planetários. O estudo fornece a primeira indicação dos tipos de planetas à espera de ser encontrados longe de uma estrela hospedeira, onde os cientistas suspeitam que os planetas se formam de modo mais eficiente. "Encontramos o aparente ponto ideal nos tamanhos de planetas frios. Ao contrário de algumas previsões teóricas, inferimos a partir das nossas deteções atuais que os mais numerosos têm massas parecidas com a de Neptuno, e que não parece haver o aumento esperado no número a massas mais baixas," afirma o autor principal Daisuke Suzuki, investigador de pós-doutorado do Centro de Voo Espacial Goddard da NASA em Greenbelt, no estado norte-americano de Maryland, e da Universidade de Maryland Baltimore County. "Nós concluím

Astrónomos descobrem passado sombrio de "Estrela da Morte", destruidora de planetas

HIP 68468, uma estrela gêmea do Sol a cerca de 300 anos-luz de distância, pode ter engolido um ou mais dos seus planetas, com base no lítio e nos elementos refratários descobertos recentemente perto da sua superfície. Crédito: Gabi Perez/Instituto de Astrofísica das Canárias Uma equipe internacional de cientistas, incluindo investigadores da Universidade de Chicago, fez a rara descoberta de um sistema planetário com uma estrela hospedeira parecida com o Sol. Especialmente intrigante é a composição invulgar da estrela, que indica que ingeriu alguns dos seus planetas. "Isso não significa que o Sol vai 'comer' a Terra em breve," comenta Jacob Bean, professor assistente de astronomia e astrofísica da Universidade de Chicago e coautor do artigo sobre a descoberta, publicado na revista Astronomy & Astrophysics. "Mas a nossa descoberta fornece uma indicação de que histórias violentas podem ser comuns para sistemas planetários, incluindo o nosso." Ao con

Hubble "ressuscita" paradoxo da astronomia de 200 anos

(FOTO: CARL JONES/ FLICKR/ CREATIVE COMMONS) O "paradoxo da noite" escura foi proposto pelo astrônomo alemão Heinrich Olbers Pesquisas feitas a partir de imagens do telescópio espacial Hubble comprovaram uma teoria que foi desconsiderada pelos astrônomos durante 200 anos e ajuda a explicar uma dúvida simples: por que o céu escurece à noite? Com seu “paradoxo da noite escura”, o astrônomo alemão Heinrich Olbers questionou: se realmente existisse um número infinito de estrelas no universo, como seria possível escurecer à noite considerando que todo ponto no céu tem uma estrela? Olbers sugeriu que nuvens de hidrogênio talvez bloqueassem a luz, mas astrônomos mais tarde estimaram um número aproximado de galáxias no universo — 100 a 200 bilhões. A teoria, então, perdeu validade e deixou de ser necessária para explicar a escuridão de noite. Mas com imagens recentes do Hubble, astrônomos puderam calcular que o universo tem cerca de três trilhões de galáxias, número sufici

Esta visualização em 3D mostra como a emissão de carbono se distribui pelo planeta

Os cientistas da NASA criaram uma visualização 3D em alta resolução mostrando os complexos refluxos e correntes do dióxido de carbono na atmosfera da Terra durante um ano inteiro. É uma perspectiva única que certamente pode mudar a maneira com a qual você pensa sobre esse problemático gás de efeito estufa. Já vimos visualizações 2D como essa antes. Mas o novo vídeo, com o olhar em três dimensões, é revelador. Ao assisti-lo, conseguimos observar o crescimento contínuo do CO2 no hemisfério norte e como o gás é influenciado pelos continentes, cordilheiras, correntes marítimas e padrões climáticos – e até mesmo pelas regiões muito fotossintéticas, como o cinturão do milho nos EUA. As diferenças latitudinais no acúmulo de CO2 é bem evidente nesse vídeo, resultado do consumo elevado de combustível fóssil no hemisfério norte e o resultado das atividades fotossintéticas das plantas, entre outros fatores. Cerca de metade das emissões de carbono causadas pela humanidade ficam presas na

As previsões incríveis de Nikola Tesla para o século 21

Na década de 1930, jornalistas de publicações como o New York Times e a revista Time visitavam Nikola Tesla regularmente em sua casa no vigésimo andar do Hotel Governor Clinton em Manhattan. Lá, o já idoso Tesla os entretia com histórias dos seus tempos de inventor e muitas vezes opinava sobre as inovações que estavam por vir. Há alguns anos demos uma olhada nas previsões de Tesla sobre como a eugenia e a esterilização forçada de criminosos e outras “pessoas indesejadas”. Ele acredita que isso de alguma forma purificaria a raça humana até o ano 2100. Hoje, temos mais informação sobre essa matéria que foi publicada na edição do dia 9 de fevereiro de 1935 da revista Liberty. A matéria é única porque não foi uma simples entrevista como muitas das publicadas na época sobre o Tesla, na verdade é descrita como “escrita por Nikolas Tesla, como foi dito para George Sylvester Viereck.” Não é claro aonde essa matéria específica foi escrita, mas a relação amigável de Tesla com Viereck me lev

Nossa próxima visita a Saturno vai ser para buscar vida alienígena

Conforme a nave espacial Cassini executa suas manobras finais, cientistas dos dois lados do Atlântico já pensão na próxima missão para Saturno. Mas agora ninguém fala em estudar o gigante gasoso em si. Os cientistas já falam em caçar vida nos anéis de Saturno. Duas luas saturnianas – Titã, um mundo de mares de metano frígidos, e Encélado, uma bola de gelo que embrulha um oceano de água líquida – estão na nossa lista de lugares do sistema solar em que a vida alienígena pode existir. E cientistas estão determinados a descobrir se existe. Isso ficou bem claro na conferência da União Americana de Geofísica da semana passada, quando pesquisadores dos EUA e da Europa apresentaram propostas para duas futuras naves especiais que podem determinar se as luas estranhas de Saturno são habitáveis. Pelo lado dos EUA, temos o Enceladus Life Finder (ELF), uma nave New Frontiers da NASA cuja missão é de buscar vida em Encélado. O plano de voo da ELF é simples: dez passagens de baixa altitude (50

Uma startup japonesa vai tentar pousar uma sonda na Lua no fim do ano que vem

Viajar à Lua vai voltar a ser moda, graças em partes ao Google, que ofereceu US$ 20 milhões para a primeira empresa privada que conseguir pousar no nosso satélite, passear por lá, e enviar imagens para a Terra. A mais recente candidata ao prêmio é uma empresa Japonesa, que acabou de garantir um veículo de lançamento para a sonda que ela pretende enviar à Lua no ano que vem. Na terça-feira (20), a participante do Google Lunar X-Prize Team HAKUTO, produto de uma startup japonesa chamada ispace Inc, anunciou parceria com a indiana Team Indus para levar sua sonda até a Lua. A Team Indus já tem contrato para lançar sua própria sonda a bordo de um foguete desenvolvido pela Organização Indiana de Pesquisa Espacial, em dezembro de 2017. Para a Team HAKUTO, a parceria vem em momento oportuno – a janela para o lançamento seguro de um veículo para competir para o X-Prize se fecha no fim do ano. O prêmio Lunar X-Prize do Google vai distribuir US$ 30 milhões para incentivar empresas privada