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Mostrando postagens de fevereiro 23, 2020

Astronomia ao Meio-dia (Palestras)

Astrobiologia - a descrição quantitativa da biodiversidade na Terra Jorge Ernesto Horvath (IAG-USP) 09/05/2019 As ciências exatas têm como paradigma a descrição quantitativa da evolução de quantidades físicas por meio de expressões matemáticas. As ciências biológicas, no entanto, muitas vezes prescindem ou encontram impossível tal descrição. Apresentaremos neste seminário esta controvérsia e discutiremos a possibilidade de achar e utilizar leis fundamentais para a Biologia, exemplificando esta síntese com uma abordagem ao problema da evolução da biodiversidade no planeta. Slides em PDF http://www.astro.iag.usp.br/~astro12h... Uma Introdução à Astrofotografia: a Ciência e a Arte de Registrar o Cosmos Gabriel Rodrigues Santos (POLI/USP) 16/05/2019 A astrofotografia é a Ciência e a Arte de fotografar o céu. Desde o advento da fotografia no século XIX, não tardou ao ser humano apontar as câmeras para as estrelas. Com técnicas especiais, a tênue luz das estrelas e ob

Inédito: neurônios artificiais e cerebrais se comunicam pela internet

Por Fidel Forato Se você ainda se lembra do som da internet discada ao se conectar, está na hora de reprogramar seu cérebro. Isso porque pesquisadores já investigam e até mesmo desenvolvem a próxima era do sistema global de redes de computadores. É a Internet da Neuroeletrônica, onde neurônios humanos estarão conectados e trabalhando ao lado de neurônios artificias, a partir dos nanoeletrônicos, em uma fusão inédita entre homem e máquina. Afinal, as funções cerebrais só são possíveis através de circuitos de neurônios, que estão conectados entre si por ligações microscópicas, mas altamente complexas, chamadas sinapses. Ainda, hoje, as sinapses nervosas são, em alguns pontos, misteriosas para a ciência. No entanto, em estudo publicado pela revista científica Nature Scientific Reports, cientistas criaram uma rede neural híbrida em que neurônios biológicos e artificiais, em diferentes partes do mundo, foram capazes de se comunicar pela Internet. Através de um hub, construído a part

Novo cenário Enigmas e Mistérios

É com muita alegria que dividimos esse momento muito especial para o canal. Voltaremos em Março com a programação normal. FONTE: Enigmas e Mistérios

A surpreendente descoberta de 'minilua' que orbita a Terra há 3 anos

A Lua, nosso satélite natural, ganhou uma 'companheira' temporária - ROMOLOTAVANI David Rothery The Conversation* O Minor Planet Center, com sede em Washington, anunciou recentemente que há cerca de três anos "uma segunda lua" orbita a Terra. Mas, embora haja uma grande euforia diante desta descoberta, é importante ter em mente que este novo satélite natural não é tão impressionante quanto a nossa já conhecida Lua. E não é por duas razões: porque, de acordo com as medições feitas pelos astrofísicos, trata-se de uma "minilua" com cerca de seis metros de diâmetro, e porque é possível que não fique conosco por muito tempo. O corpo celeste foi identificado pelos astrônomos Theodore Pruyne e Kacper Wierzchos com o telescópio do Observatório Monte Lemmon, perto da cidade de Tucson, no Arizona, em 15 de fevereiro. As observações subsequentes permitiram calcular a órbita desta minilua e, em 25 de fevereiro, o Minor Planet Center anunciou que este objet

Detectada a mais poderosa explosão de um buraco negro no Universo

(Imagem: NASA/CXC/NRL/S. Giacintucci/ESA/XMM-Newton/NCRA/TIFR/GMRT/2MASS/UMass/IPAC-Caltech/NSF Por Daniele Cavalcante A mais poderosa explosão já vista no universo foi descoberta por astrônomos em Ophiuchus, um grande aglomerado com milhares de galáxias, gás quente e matéria escura unidos pela gravidade, a cerca de 390 milhões de anos-luz de distância. A erupção recordista provavelmente está relacionada a jatos poderosos liberados por um buraco negro supermassivo localizado na galáxia central do aglomerado. Essa descoberta foi feita por astrônomos que usaram dados de alguns dos maiores observatórios espaciais e radiotelescópios disponíveis - o Chandra da NASA, o XMM-Newton da ESA, o Murchison Widefield Array (MWA) na Austrália e o Giant Metrewave Radio Telescope (GMRT) na Índia. "De certa forma, essa explosão é semelhante à erupção do Monte Santa Helena, em 1980, que arrancou o topo da montanha", diz Simona Giacintucci, principal autora do estudo, do Laboratório de

A surpreendente descoberta do primeiro animal que pode viver sem oxigênio

O parasita se aloja no salmão e forma uma espécie de cisto - STEPHEN DOUGLAS ATKINSON Durante anos, os cientistas acreditaram que o oxigênio era uma das bases fundamentais para a vida animal. E realmente é, embora existam alguns microorganismos, como bactérias, que podem viver em ambientes anaeróbicos — algo até agora impensável para organismos multicelulares. No entanto, uma equipe de cientistas descobriu um pequeno parasita que não precisa respirar. A descoberta não apenas muda a maneira como entendemos a vida em nosso planeta, mas também pode sugerir novos caminhos para a busca por vida extraterrestre. De acordo com um estudo publicado esta semana na revista científica americana PNAS, o Henneguya salminicola vive nos tecidos do salmão e evoluiu de tal maneira que não precisa mais de oxigênio para produzir energia em seu metabolismo. "Nossa descoberta mostra que a respiração aeróbica, uma das vias metabólicas mais importantes, não é onipresente entre os animais",

Como as estrelas recém-nascidas se preparam para o nascimento dos planetas

O ALMA e o VLA observaram mais de 300 protoestrelas e seus jovens discos protoplanetários em Orion. Esta imagem mostra um subconjunto de estrelas, incluindo alguns binários. Os dados do ALMA e do VLA complementam-se uns aos outros: o ALMA vê a estrutura do disco externo (a azul) e o VLA observa o disco interno e o núcleo estelar (laranja). Crédito: ALMA (ESO/NAOJ/NRAO), J. Tobin; NRAO/AUI/NSF, S. Dagnello Uma equipe internacional de astrônomos usou dois dos radiotelescópios mais poderosos do mundo para criar mais de trezentas imagens de discos de formação planetária em torno de estrelas muito jovens nas Nuvens de Orion. Estas imagens revelam novos detalhes sobre os locais de nascimento dos planetas e sobre os estágios iniciais da formação estelar. A maioria das estrelas do Universo é acompanhada por planetas. Estes planetas nascem em anéis de poeira e gás, chamados discos protoplanetários. Mesmo estrelas muito jovens estão cercadas por estes discos. Os astrônomos querem saber exa

Computadores quânticos explicados

Computação quântica é a palavra do futuro. Há pouco tempo, a Google anunciou que alcançamos a supremacia quântica e todos ficaram animados. Como estamos cada vez mais próximos do limite da computação atual, a expectativa de computadores quânticos no horizonte nos deixa animados. Mas como é que um computador quântico funciona? O que torna ele diferente de um computador clássico? FONTE: Ciência Todo Dia

Vida em lugar improvável na Terra amplia alvos para procurar vidas alienígenas

Esta sequência de ampliações mostra desde as bolhas quase invisíveis a olho nu até os micro-habitats individuais. [Imagem: Glen T. Snyder et al. - 10.1038/s41598-020-58723-y] Vidas congeladas Cientistas britânicos e japoneses, que estavam estudando o chamado "gelo inflamável" no Mar do Japão, fizeram uma descoberta surpreendente: Existe vida nas bolhas microscópicas de material combustível congelado. Os micro-habitats são criados por micróbios dentro de pequenas bolhas de óleo e água encontradas nessas placas de gás e gelo. Ou seja, nas profundezas dos oceanos da Terra, a vida prospera mesmo sob as temperaturas congelantes, a pressões extremamente altas e, aparentemente, usando apenas óleo pesado e água salgada como fonte de alimento. E não se trata apenas de uma curiosidade biológica: Esta descoberta oferece uma pista importantíssima sobre o potencial de vida em outros planetas e luas do Sistema Solar. Na lua Europa de Júpiter e Encélado de Saturno parecem exis

Aos 101 anos, morre Katherine Johnson, matemática que ajudou NASA a chegar à Lua

Por Claudio Yuge Katherine Johnson foi uma das várias cientistas ofuscadas pelas conquistas celebradas pelos homens na história da humanidade. Sem ela, talvez a NASA não conseguisse chegar à Lua com a Apollo 11 em 1969. Ela trabalhou na agência espacial norte-americana entre 1953 e 1969 e seus cálculos foram fundamentais tanto para a primeira viagem de um estadunidense ao espaço, com Alan Shepard, em 1961, quanto para os primeiros passos de Neil Armstrong em nosso satélite natural. Nesta segunda-feira (24), ela morreu aos 101 anos. A NASA fez questão de destacar seus esforços em uma época em que mulheres e negros sofriam (ainda mais) discriminação no ambiente de trabalho. “A NASA está profundamente triste com a perda de um líder de nossos dias pioneiros, e enviamos nossas mais profundas condolências à família de Katherine Johnson. Katherine ajudou a nossa nação a ampliar as fronteiras do espaço, enquanto fazia grandes progressos que também abriam portas para mulheres e pessoas de