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Mostrando postagens de janeiro 21, 2018

Satélite lançado na Nova Zelândia será visível pelos próximos nove meses

Iniciativa tem sido criticada pela comunidade astronômica, pois objeto pode atrapalhar observações; artefato igualmente pode vir a ser confundido com um UFO Há alguns dias foi lançado na Nova Zelândia, do Complexo de Lançamento 1 da empresa Rocket Lab, um foguete Electron que a companhia alega ser um meio barato de acesso ao espaço. O lançamento aconteceu na Ilha Norte da Nova Zelândia, na Mahia Peninsula, e levou ao espaço três pequenos satélites Cubesat, que podem ser configurados para desempenhar diversas tarefas. Um desses satélites, da empresa Planet, é designado Dove Pioneer e fará imagens da Terra. Dois outros são designados Lemur-2 e realizam observações climáticas e acompanham navios para a Spire. Contudo foi a quarta carga do foguete, de propriedade da própria Rocket Lab, que vem causando polêmica. A entrada em órbita do satélite Humanity Star (Estrela da Humanidade) foi anunciada somente depois do fato consumado. Seu formato é aproximadamente esférico, mede cerca de um

Livro de Leslie Kean servirá como base para novo filme

O livro de Leslie Kean será a base para um filme, onde os relatos apresentados na obra serão recriados Produção deve adaptar vários dos casos narrados em UFOs: OVNIs - Militares, Pilotos e o Governo Abrem o Jogo, da Idea Editora O diretor Lasse Hallstrom e a produtora Laura Bickford se uniram para produzir um filme baseado no livro UFOs: OVNIs - Militares, Pilotos e o Governo Abrem o Jogo da jornalista norte-americana Leslie Kean, publicado no Brasil pela Idea Editora. Leslie Kean, entrevistada na edição 180 da Revista UFO (confira abaixo) tem sido uma das mais ativas jornalistas a apresentar os fatos relacionados à recente revelação da investigação ufológica secreta do Pentágono, intitulada Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP). Entre os créditos de Hallstrom estão Chocolate (Miramax, 2000), Um Lugar para Recomeçar (Miramax, 2005), A 100 Passos de um Sonho (Amblin Entertainment, 2014) e vários outros. Já Laura Bickford foi produtora de A Pele (Edwa

Ex-diretor do programa de investigação ufológica do Pentágono concede entrevista

Luis Elizondo afirma que casos investigados comprovam a presença de objetos que não são provenientes de qualquer nação terrestre O Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP), nome dado à investigação ufológica do Pentágono que recebeu, entre 2007 e 2012, 22 milhões de dólares, continua a render manchetes na mídia mundial. Embora aumentem as desconfianças com relação ao programa, revelado em uma reportagem do The New York Times em dezembro último, principalmente diante do montante de dinheiro, minúsculo quando comparado ao orçamento total da Defesa dos Estados Unidos, além de comportamentos suspeitos de seu ex-diretor, Luis Elizondo, o caso segue sendo analisado. Um dos últimos fatos que surgiram foi a entrevista concedida por Elizondo à emissora Wradio, disponível abaixo. Nela, perguntado sobre se o programa obteve provas sólidas a respeito do Fenômeno UFO, Elizondo respondeu: "Trabalhávamos para responder duas questões, o que são essas coisas, e como

Cientistas descobrem evidências de fortes ventos perto de buracos negros

Ilustração de ventos fortes a perturbar o disco exterior de material em redor de um buraco negro de massa estelar. Crédito: NASA/Swift/A. Simmonet, Universidade Estatal de Sonoma Uma nova investigação mostra a primeira evidência de ventos fortes em torno de buracos negros ao longo de eventos explosivos e brilhantes nos quais os buracos negros consomem massa rapidamente. O estudo lança nova luz sobre o modo como a massa é transferida para os buracos negros e como podem afetar o ambiente em seu redor. "Os ventos devem expelir uma grande fração da matéria que um buraco negro podia comer," comenta Bailey Tetarenko, estudante de doutorado da Universidade de Alberta e autora principal do estudo. "Num dos nossos modelos, os ventos removeram 80% da potencial refeição do buraco negro." A investigação foi realizada por uma equipa internacional de investigadores liderada por Tetarenko e cientistas do Departamento de Física da Universidade de Alberta. Ao examinarem

Tempestades de poeira ligadas à fuga atmosférica de Marte

Duas imagens obtidas em 2001, pelo orbitador Mars Global Surveyor da NASA, que mostram uma mudança dramática na aparência do planeta quando neblina levantada por atividade de tempestades de areia no sul se tornou distribuída globalmente. As imagens foram obtidas com um mês de separação. Crédito: NASA/JPL-Caltech/MSSS Alguns especialistas em Marte estão ansiosos e otimistas para que uma tempestade de poeira, este ano, cresça tanto que seja capaz de escurecer os céus em todo o Planeta Vermelho. Este maior fenômeno no ambiente moderno de Marte poderá ser examinado como nunca antes, usando a combinação de naves atualmente em órbita. Um estudo publicado esta semana com base em observações da sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) da NASA, obtidas durante a mais recente tempestade global de poeira marciana - em 2007 - sugere que essas tempestades desempenham um papel no processo contínuo de escape de gás no topo da atmosfera de Marte. Esse processo transformou há muito tempo o Marte

O que aconteceria se a Terra fosse realmente plana?

Se a Terra fosse plana, nós saberíamos, porque muitas coisas funcionavam de maneira diferente. Crédito: Pexels Bem-vindos a 2018. A Terra voltou a completar uma volta ao Sol. Mas não tão depressa. Se concorda com a ideia de uma Terra plana, então acreditará que tal não aconteceu, porque o Sol gira num círculo em redor do céu. Os seres humanos sabem há muito tempo que o planeta é redondo, mas a crença numa Terra plana recusa-se a morrer. Há até uma organização dedicada a este tema. Vamos examinar, então, como os princípios bem conhecidos da física e da ciência funcionariam (ou não) numa Terra plana. A Gravidade Falha Em primeiro lugar, um planeta com a forma de uma panqueca não teria gravidade. Não está claro como é que a gravidade funcionaria neste mundo, afirma James Davis, geofísico do Observatório Lamont-Doherty da Universidade de Columbia. Isto é muito importante, já que a gravidade explica uma ampla gama de observações terrestres e cósmicas. A mesma força mensurável que

5 previsões do inventor Nikola Tesla que se tornaram realidade 100 anos depois

Tesla foi um inventor, engenheiro e físico nascido em 1856; ele morreu aos 86 anos, mas algumas de suas previsões futuristas se concretizaram depois disso Nikola Tesla foi um dos grandes inventores do século 19, ainda que nunca tenha chegado a ficar tão famoso quanto seu "arqui-inimigo", Thomas Edison - que, além de ter sido seu maior rival, também chegou a ser seu chefe. No entanto, o trabalho do engenheiro nascido na Croácia (que, até então, fazia parte do Império Austro-Húngaro) de pais sérvios, que depois migrou para os Estados Unidos, foi vital para desenvolver os sistemas elétricos que usamos até hoje. Tesla e Edison são considerados "gênios", e protagonizaram uma polêmica tecnológica épica - algo que se conhece hoje como "a guerra das correntes". Edison defendia a corrente contínua (CC), que funcionava com uma potência de 100v e era difícil de converter para outras voltagens. Mas Tesla pensava que a corrente alternada (CA) era melhor, já qu

Fóssil descoberto em Israel mostra que Homo sapiens saiu da África antes do que se pensava

Fragmento de mandíbula encontrado na caverna Misliya tem tamanho compatível com a de humanos modernos | Foto: Israel Hershkovitz, Tel Aviv Uni Pallab Ghosh Correspondente de ciências, BBC News Novas datações de fósseis de Israel indicam que a nossa espécie (Homo sapiens) viveu fora da África por volta de 185 mil anos atrás - cerca de 80 mil anos mais cedo do que indicado pelas evidências anteriores. Os detalhes foram publicados na revista Science. Um dos pesquisadores que lideraram a descoberta, Israel Hershkovitz, falou para a BBC que a descoberta traz mudanças fundamentais no que se sabia da evolução humana recente. "Nós temos que reescrever toda a história da evolução humana, não apenas da nossa própria espécie, mas também de outras espécies que viveram fora da África naquele período histórico", explica o pesquisador, que faz parte da Universidade de Tel Aviv. "A descoberta modifica o patamar há muito tempo estabelecido de 130 mil anos para a presença de

NASA estuda Sol através do movimento de Mercúrio

A proximidade de Mercúrio ao Sol e o seu pequeno tamanho tornam-no especialmente sensível à dinâmica da estrela e à sua atração gravitacional. Crédito: NASA/SDO As órbitas dos planetas no nosso Sistema Solar estão a alargar. Isto acontece porque o aperto gravitacional do Sol vai gradualmente enfraquecendo à medida que envelhece e perde massa. Agora, uma equipa de cientistas da NASA e do MIT (Massachusetts Institute of Technology) mediram indiretamente essa perda de massa e outros parâmetros solares, observando mudanças na órbita de Mercúrio. Os novos valores melhoram as previsões anteriores, reduzindo a quantidade de incerteza. Isto é especialmente importante para o ritmo da perda de massa solar, porque está relacionado com a estabilidade de G, a constante gravitacional. Embora G seja considerado um número fixo, a questão de saber se é realmente constante é ainda fundamental na física. "Mercúrio é o objeto de teste perfeito para as nossas experiências porque é tão sensível

Fusão de estrelas de nêutrons oferece um novo puzzle aos astrônomos

A imagem mostra a fonte de ondas gravitacionais GW170817 em raios-X, produzida pela fusão de duas estrelas de nêutrons. A imagem da esquerda é a soma das observações com o Observatório de raios-X Chandra da NASA, obtidas no final de agosto e início de setembro, e a imagem da direita é a soma das observações do Chandra obtidas no início de dezembro. Tornou-se cerca de 4 vezes mais brilhante ao longo de três meses. O evento teve lugar na galáxia NGC 4993, cujo centro também pode ser visto nas imagens. GW170817 foi observado pela primeira vez no dia 17 de agosto de 2017. Crédito: NASA/CXC/McGill/J. Ruan et al. O brilho de uma distante fusão de estrelas de nêutrons, detetada no passado mês de agosto, continuou a aumentar - para a surpresa dos astrofísicos que estudam as consequências da gigantesca colisão que ocorreu a aproximadamente 138 milhões de anos-luz de distância e atirou ondas gravitacionais pelo Universo. Novas observações com o Observatório de raios-X Chandra da NASA, divu

Gerador passivo impulsiona satélites sem gastar combustível

A tecnologia é adequada principalmente para satélites de órbita baixa, como os de observação da Terra.[Imagem: ESA] Gerador passivo Dois engenheiros espanhóis inventaram uma nova forma de propulsão para satélites artificiais que funciona de forma totalmente passiva e não gasta combustível. O sistema baseia-se em uma longa "cauda" metálica que se estende do satélite, com alguns centímetros de largura e um quilômetro ou mais de comprimento. Trata-se de uma fita feita de alumínio tratado para otimizar suas propriedades de emissão de elétrons ao receber luz solar e calor. A fita fica enrolada em uma bobina durante o lançamento e é desenrolada quando o satélite entra em órbita. Seguindo as leis do eletromagnetismo, essa cauda pode gerar energia passivamente conforme a altitude do satélite diminui, o que pode ser útil para retirar satélites obsoletos de órbita, guiando-os para uma reentrada segura. Se o satélite tiver potência a bordo, ela também pode funcionar ao contrá

China transforma lixos espaciais em Internet das Coisas

Cientistas chineses transformaram, ao instalar chips inteligentes, a parte final de um foguete de lançamento, descartada no espaço depois de cumprir a missão de enviar um satélite na órbita, em uma plataforma de aplicação inteligente. Um programa executado pela Universidade de Fudan de Shanghai instalou diversos chips inteligentes na fase final do foguete Longa Marcha 4C, que enviou o satélite Fengyun 3D na órbita em novembro. Zheng Lirong, cientista-chefe do programa e proveniente da Universidade de Fudan, disse que peças de foguete descartadas durante os lançamentos espaciais constituem a maior parte dos lixos espaciais. Ao instalar chips nos resíduos do foguete, a equipe estabeleceu a fase inicial de uma Internet das Coisas com base no espaço. Ele explicou que um foguete transportador descartará uma seção quando o propelente desta esgotar, e a fase final do foguete é enviada à órbita junto com a carga útil. "Com esses chips inteligentes, lixos espaciais podem ser tra

Computação neuromórfica vai deixar computação quântica para trás?

O dispositivo de teste da plataforma de memoristores, que promete superar os qubits dos computadores quânticos - as junções túnel estão em uma película fina na placa do substrato.[Imagem: Tapio Reinekoski] Memoristores contra transistores e qubits A internet das coisas está mais do que anunciada, mas ainda não chegou; e provavelmente não chegará até que possamos lidar com a explosão de dados que deverá acompanhar a chamada IoT. Dois obstáculos precisam ser superados. Primeiro, os transistores atuais precisariam ser miniaturizados até apenas alguns nanômetros - o problema é que eles não funcionarão mais nessas dimensões. Em segundo lugar, analisar e armazenar essas quantidades de dados sem precedentes exigirá quantidades de energia igualmente gigantescas. Sayani Majumdar e seus colegas da Universidade de Aalto, na Finlândia, acreditam que a saída para essa encruzilhada está não nos computadores quânticos, mas nos computadores neuromórficos, inspirados no cérebro humano. E compu

Dois planetas do sistema Trappist-1 mostram grande potencial para habitação

Por: George Dvorsky Faz menos de um ano que astrônomos detectaram sete planetas ao redor de TRAPPIST-1, um extraordinário sistema estrelar localizado a 39 anos luz da Terra. Agora, uma nova pesquisa sugere que pelo menos dois destes planetas são habitáveis, graças a uma fortuita peculiaridade orbital. Mas outros cientistas se mantêm céticos, dizendo que o TRAPPIST-1 tem muito mais males em sua habilidade de promover a vida. O TRAPPIST-1 tem mais planetas do que qualquer outro sistema que conhecemos além do nosso. Estes sete planetas, todos com o tamanho aproximado ao da Terra, circulam a órbita de uma “fresca” estrela anã vermelha – uma pequena estrela vermelha cuja temperatura não ultrapassa os 2.430 ºC, equivalente a metade do calor gerado pelo Sol. Uma nova pesquisa publicada na Astronomy e Astrophysics identifica dois planetas ao redor do TRAPPIST-1 como os mais prováveis de serem habitáveis, incluindo um que pode até mesmo ter um vasto oceano de água. Essa estrela anã po

Qual é a chance de haver vida na lua Europa?

Além de Europa, Ganimedes e Calisto também parecem ter oceanos líquidos de subsuperfície.[Imagem: NASA/JPL] Analogias para a vida Pesquisadores brasileiros fizeram uma avaliação da probabilidade de existência de vida microbiana na lua Europa, de Júpiter. Para isso, eles usaram dados colhidos em ambientes análogos existentes na Terra. Europa tem sido um dos principais alvos de interesse da Astrobiologia por se mostrar um possível ambiente habitável para seres similares aos que vivem na Terra, devendo ser o primeiro alvo na busca por vida extraterrestre. Isso porque, debaixo de uma crosta de gelo com estimados 10 quilômetros de espessura, a lua parece possuir um oceano de água líquida com mais de 100 quilômetros de profundidade, mantida relativamente aquecida devido à interação gravitacional da lua com Júpiter. Thiago Ferreira e seus colegas da USP em São Carlos (SP) queriam saber qual é a probabilidade real de que uma sonda espacial possa encontrar sinais de vida na lua - a ESA

Primeira transmissão quântica intercontinental via satélite

A transmissão, em condições reais de operação, envolveu redes terrestres de fibra óptica e o link feito pelo satélite Micius.[Imagem: USTC] Distribuição de chaves quânticas Pesquisadores da China e da Áustria fizeram a primeira transmissão intercontinental de vídeo via satélite com os dados protegidos por criptografia quântica. Como qualquer forma de criptografia digital, a criptografia quântica usa uma sequência de bits (1 e 0) chamada de "chave" para codificar e decodificar as informações. A vantagem da QKD (Quantum Key Distribution, ou distribuição de chaves quânticas) é que os bits são representados como estados quânticos - por exemplo, os estados de polarização dos fótons - e as leis da mecânica quântica tornam fisicamente impossível que os qubits transmitidos sejam interceptados e lidos sem que essa espionagem seja detectada pelo remetente e pelo receptor. A transmissão de vídeos e imagens foi feita entre a Universidade de Ciência e Tecnologia da China e a Univ