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China transforma lixos espaciais em Internet das Coisas



Cientistas chineses transformaram, ao instalar chips inteligentes, a parte final de um foguete de lançamento, descartada no espaço depois de cumprir a missão de enviar um satélite na órbita, em uma plataforma de aplicação inteligente.

Um programa executado pela Universidade de Fudan de Shanghai instalou diversos chips inteligentes na fase final do foguete Longa Marcha 4C, que enviou o satélite Fengyun 3D na órbita em novembro.

Zheng Lirong, cientista-chefe do programa e proveniente da Universidade de Fudan, disse que peças de foguete descartadas durante os lançamentos espaciais constituem a maior parte dos lixos espaciais. Ao instalar chips nos resíduos do foguete, a equipe estabeleceu a fase inicial de uma Internet das Coisas com base no espaço.

Ele explicou que um foguete transportador descartará uma seção quando o propelente desta esgotar, e a fase final do foguete é enviada à órbita junto com a carga útil.

"Com esses chips inteligentes, lixos espaciais podem ser transformados em uma plataforma de experimento científico e comunicação de baixo custo", disse.

A equipe de Zheng levou dois anos para desenvolver os módulos funcionais e hardware para criar "nanosatélites", e cada conjunto de módulos funcionais pesa menos de 30 gramas.

A equipe nomeou o sistema de chip inteligente de "Xinyun", ou nuvem de chips.

Soluções da Internet das Coisas já estão extensamente aplicadas na vida cotidiana, como dispositivos inteligentes vestíveis, veículos sem motoristas e pastoreação monitorada com GPS. Zheng disse que as atuais aplicações têm problemas comuns como congestionamento de dados e velocidade baixa de transmissão, especialmente nas regiões remotas e não desejadas. Com o desenvolvimento da rede com base no espaço, essas áreas terão melhor serviço.

"O sistema pode conectar o espaço, ar, terra e oceanos com um custo baixo. Também pode ser visto como um experimento útil para lidar com o problema de lixos espaciais", disse Jin Yaqiu, membro da Academia Chinesa de Ciências e supervisor do programa.

Zheng disse que eles estão ainda testando as funções do sistema e analisando trajetórias dos escombros em órbita.


O que é a Internet das Coisas?



Já imaginou uma casa que repõe as compras sozinha e se adapta a temperatura de acordo com suas preferências? Um carro autodirigível? Uma máscara de dormir que garante a qualidade do sono? Pulseira que monitora sua saúde e evita problemas? Essas e outras invenções que pareciam ser improváveis há algumas décadas atrás, hoje em dia, é possível graças a “Internet das Coisas”.

A Internet das Coisas, do inglês Internet of Things (IoT), é a ideia da unificação do “mundo virtual” com o “mundo real” por meio de dispositivos e sensores que se comunicam uns com os outros e que possuem os dados salvos em data centers e nas nuvens. Isso permite que as pessoas fiquem em constante interação com outras pessoas ou objetos.

O termo começou a ser discutido em 1991, que foi quando a conexão TCP/IP e a Internet começou a tomar grandes proporções. Mas o termo só foi proposto alguns anos depois por Kevin Ashton, pioneiro tecnológico do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), que dez anos depois escreveu o artigo “A Coisa da Internet das Coisas” para o RFID Journal.

De acordo com Ashton, o objetivo era criar um sistema global onde o registro de bens fosse feito usando uma numeração única chamada Electronic Product Code, dessa forma com esses registros, poderiam otimizar, economizar e reduzir o uso de recursos energéticos e naturais. A rotina e a falta de tempo irão fazer com que as pessoas se conectem de forma diferente com a Internet, por meio das coisas.

Hoje em dia, a Internet das Coisas já começa a fazer parte do nosso presente, e são muitos os objetos conectados como: carros, geladeiras, elevadores, óculos, vestuário e afins. E focando nessa usabilidade as empresas estão criando iniciativas para unificar a Internet das Coisas. Foi o que fez as empresas Dell, Intel e Samsung se unindo para padronizar suas conexões em um só grupo denominado Open Interconnect Consortium (OIC).

A padronização se faz necessária uma vez que, por exemplo, os carros comecem a disponibilizar aplicativos para otimizar o fluxo nas ruas, o sistema de controle irá ter dificuldades para funcionar se cada fabricante adotar um padrão de comunicação diferente, isso não vai garantir o pleno funcionamento do dispositivo.

A estimativa é que até 2020 essa onda de Internet das Coisas conecte mais de 30 bilhões de dispositivos. Essa nova tecnologia está sendo desenvolvida a fim que otimizar a vida das pessoas, uma vez que as coisas inteligentes são capazes de antecipar as necessidades. Durante as últimas décadas as pessoas, objetos e até natureza emitem uma enorme quantidade de dados invisíveis e o IoT chega para mudar essa realidade.

Com as coisas tendo inteligência e interconectando o acesso aos dados vão se transformando em informações e tornando visível aos olhos. Um exemplo do que nos espera no futuro é o protótipo Mobii, que está sendo desenvolvido pela Intel e pela Ford, a tecnologia pretende que uma câmera faça o reconhecimento do rosto do motorista, assim conhecerá suas preferências e cotidiano, com isso oferecerá recomendações de músicas e orientações de lugares do GPS. Caso o carro não reconheça o usuário, ele tira uma foto e aciona o dono para evitar furtos.

A Internet das Coisas reúne um mar de informações e conhecimentos, com isso a sociedade tende a ficar mais eficiente, podendo aumentar a produtividade e melhorar a qualidade de vida de todos e de nosso planeta. Esse novo segmento é animador e surpreendente com as possibilidades capaz de criar. Vamos acompanhando de perto e vendo essa tecnologia invadir nossas vidas.

FONTES: http://portuguese.xinhuanet.com via astronauta Marcos Pontes/http://iotexperience.com.br

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