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Lançado primeiro satélite que não vai virar lixo espacial


O D-Sat tem seu próprio sistema de desativação, devendo reentrar de forma segura na atmosfera. [Imagem: D-Sat Project/Divulgação]

Satélite que se autodestrói

Foi lançado o primeiro satélite artificial totalmente equipado para reentrar de forma programada e segura na atmosfera terrestre ao final de sua vida útil, queimando-se em vez de se tornar mais um lixo espacial.

O D-Sat (Decommissioning Satellite, ou satélite desativável, em tradução livre), está equipado com um sistema de desativação desenvolvido pelo projeto D3 (D-Orbit), financiado pela Comissão Europeia.

Reentrada programada

O D-Sat é na verdade um satélite de demonstração da tecnologia de descomissionamento, que é como os engenheiros chamam o processo de tirar um equipamento de operação. Já em sua órbita polar a 500 km de altitude, o D-Sat tornou-se também o cubesat a ir mais fundo no espaço até agora.

O equipamento fará três testes consecutivos de desativação para testar seus sistemas de controle, direção e propulsão. Finalmente, no último deles, ele irá até o final, reentrando na atmosfera, o que deverá acontecer no final do mês de Agosto.

O sistema de navegação e propulsão são independentes dos circuitos principais do satélite, permitindo que a reentrada se realize mesmo que o satélite propriamente dito pife completamente. A rota de reentrada e o ponto da queda podem ser programados durante qualquer parte da vida útil do satélite.

"Graças ao sistema de propulsão independente [desenvolvido pelo projeto] D3, o D-Sat realizará uma manobra precisa de descomissionamento que fará com que o satélite volte a entrar na atmosfera da Terra apenas 30 minutos depois do momento da ignição, mesmo que os sistemas principais se tornem inoperantes," afirmou em nota a equipe do projeto.


O pequeno nanossatélite foi aonde nenhum cubesat jamais foi antes. [Imagem: D-Sat Project/Divulgação]

Lixo Espacial

Os detritos espaciais são um problema crescente. A observação da terra, a previsão do tempo, a navegação global, a prevenção de desastres, a agricultura de alta precisão e os carros autônomos são todas aplicações que exigem recursos baseados no espaço.

Nossa dependência dessas tecnologias está aumentando, assim como o número de objetos artificiais em órbita da Terra que não estão mais em serviço - dos aproximadamente 6.000 satélites lançados desde o início da era espacial, apenas 1.300 continuam operacionais. Isto sem contar os estágios superiores dos foguetes e outros objetos soltos no espaço durante as missões espaciais.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLOGICA

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