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Preferência de microrganismo por se alimentar de meteorito pode ser pista para origem da vida


A Metallosphaera sedula é uma arquea encontrada em vulcões e outros ambientes extremos. Foto: Wikimedia Commons

Estudo fornece mais informações para hipótese de biogênese baseada em materiais extraterrestres

Os chamados microrganismos quimiolitotróficos são seres que derivam sua energia de fontes inorgânicas. Uma nova pesquisa sobre os processos fisiológicos desses organismos — que podem ser artificialmente cultivados em meteoritos — fornece novas informações sobre a hipótese de que materiais extraterrestres poderiam ter servido como fonte de nutrientes e energia para microrganismos da Terra primitiva. Nesse cenário, os meteoritos podem ter entregue uma variedade de compostos essenciais que facilitaram a evolução da vida como conhecemos na Terra.

Uma equipe internacional liderada pela astrobióloga Tetyana Milojevic, da Universidade de Viena, na Áustria, explorou a fisiologia da arquea extrema Metallosphaera sedula, enquanto ela viva e interagia com um material extraterrestre, o meteorito Northwest Africa 1172 (NWA 1172).

O estudo da biogênese baseada em materiais extraterrestres fornece uma fonte importante de informações para explorar a suposta química bioinorgânica extraterrestre que pode ter ocorrido no Sistema Solar.

Arqueas que preferem meteoritos

A equipe descobriu que células de M. sedula colonizam rapidamente o material meteorítico, muito mais rápido do que colonizam os minerais de origem terrestre. “A aptidão para meteoritos parece ser mais benéfica para esse antigo microrganismo do que uma dieta baseada em fontes minerais terrestres. O NWA 1172 é um material multimetálico, que pode fornecer muito mais traços de metais para facilitar a atividade metabólica e o crescimento microbiano. Além disso, a porosidade do NWA 1172 também pode aumentar a taxa de crescimento da M. sedula“, explica Tetyana Milojevic.

Investigações em escala nanométrica

Os cientistas analisam a troca de constituintes inorgânicos do meteorito em uma célula microbiana de arque, e investigaram o comportamento REDOX do ferro. Eles estudaram a interface meteorito-microbiana com resolução espacial em escala nanométrica. Combinando várias técnicas de espectroscopia analítica e microscopia eletrônica de transmissão, os pesquisadores revelaram um conjunto de impressões digitais biogeoquímicas deixadas pelo crescimento da M. sedula no meteorito NWA 1172.“Nossas investigações validam a capacidade da M. sedula de realizar a biotransformação de minerais de meteoritos, desvenda as impressões digitais microbianas deixadas no material e fornece o próximo passo para uma compreensão geral da biogeoquímica de meteoritos”, conclui Milojevic.

Universidade de Viena

FONTE: Scientific American Brasil

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