Pedro Evaldo Morais atuou como fotógrafo na década de 70. Crédito da foto: Erick Pinheiro
Pedro Evaldo Morais registrou um objeto voador não identificado em janeiro de 1979
Por Giuliano Bonamim
O autor da foto de um objeto voador não identificado, registrada há 40 anos no céu de Sorocaba, não acredita se tratar de um disco voador. O comerciante, jornalista e advogado Pedro Evaldo Morais, 58 anos, acha que o ponto brilhante visto no final da rua Nogueira Padilha em 8 de janeiro de 1979 possa ter sido um balão meteorológico.
Apesar de ter feito a foto, Morais é categórico ao dizer que não acredita em disco voador. “Nunca vi um.”
A luz “estranha” no céu de Sorocaba. Crédito da foto: Pedro Evaldo Morais / Reprodução / Arquivo JCS (9/1/1979)
Morais trabalhava como repórter fotográfico no Cruzeiro do Sul. Durante a madrugada, ele foi acordado por um motorista do jornal e avisado para pegar o equipamento. O destino era a rua Nogueira Padilha, na junção com a rodovia Raposo Tavares, pois policiais estariam perseguindo um objeto luminoso no céu.
O carro estacionou na Nogueira Padilha. Morais atravessou a pé a Raposo Tavares e subiu em um morro. Desse ponto, montou o tripé e registrou o objeto voador não identificado com uma câmera Nikon.
Segundo Morais, o céu naquela noite de 8 de janeiro de 1979 estava claro e cheio de estrela. “A luz ficou parada. Fiquei por lá cerca de 1 hora e ela não se mexeu”, relembra.
A foto foi capa do jornal Cruzeiro do Sul. O caso ganhou repercussão nacional e a imagem rodou o País.
A aparição desse objeto voador não identificado na região da Vila Hortência, em Sorocaba, completou quatro décadas. O chamado “caso Mariquinha”, na época, ganhou relevância pois cerca de 20 policiais distribuídos em oito viaturas perseguiram durante toda a madrugada de 8 de janeiro de 1979 as luzes coloridas em movimento no céu da cidade.
O caso foi denominado Mariquinha pois era no morro homônimo, situado no bairro Barcelona, que os curiosos buscavam enxergar com mais facilidade o objeto voador não identificado. O ponto era um dos mais altos da região e ficava próximo da primeira aparição. (Giuliano Bonamim)
FONTE: www.jornalcruzeiro.com.br
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