O radiotelescópio Parkes, na Austrália, é o principal instrumento utilizado pelo Breakthrough Listen
O projeto Breakthrough Listen teve início em 2016, sendo anunciado pelo bilionário russo Yuri Milner, que financia essa e outras das Breakthrough Iniciatives, e pelo saudoso astrofísico Stephen Hawking. O projeto de 100 milhões de dólares tem utilizado radiotelescópios, principalmente o observatório Parkes em New South Wales, Austrália, para observar um grande número de estrelas em nossa galáxia, a Via Láctea. Entre outras observações eles analisaram o asteroide interestelar Oumuamua, onde não descobriram sinais de atividade inteligente extraterrestre, mas obtiveram importantes informações a respeito de sua composição.
No telescópio Parkes foi instalado um novo receptor que utiliza 13 faixas para observar largas regiões do céu. Assim, pelos próximos 60 dias, serão investigados milhões de estrelas no plano galáctico de forma muito mais depressa que qualquer outra busca SETI, o que de acordo com os cientistas envolvidos amplia as chances de encontrar sinais de interesse. O sistema irá operar a uma taxa de 130 gigabits por segundo, o que, além disso, possibilitará que sejam mais facilmente distinguidos sinais de interesse, com possível origem alienígena, daqueles produzidos por artefatos humanos, como aviões, telefones celulares e satélites. Serão ao todo 1.500 horas de escuta.
Os cientistas também estão interessados em encontrar rajadas rápidas de rádio (FRBs), potentíssimas emissões de rádio que duram poucos centésimos de segundo e de origem misteriosa, a mais próxima tendo sido captada a 1,6 bilhões de anos-luz de nós. De acordo com o Breakthrough Listen não há evidências do envolvimento de alienígenas inteligentes com as FRBs, principalmente devido a sua imensa escala, mas esses fenômenos parecem estar conectados a poderosos campos magnéticos ou explosões de supernovas. Sobre a nova busca por inteligência extraterrestre Danny Price, da Universidade da Califórnia e cientista do projeto, afirmou: "Com essas novas capacidades estamos investigando a galáxia em detalhes sem precedentes. ao vasculhar esses enormes conjuntos de dados por assinaturas de civilizações tecnológicas, esperamos descobrir evidências de que nosso planeta, um entre centenas de bilhões em nossa galáxia, não é o único onde a vida inteligente evoluiu".
http://breakthroughinitiatives.org/initiative/1
FONTE: REVISTA UFO
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