FRAGMENTO DO TOPO DE CRÂNIO ACHADO NO RIO TÂMISA, EM LONDRES (FOTO: MUSEUM OF LONDON)
Item arqueológico é um dos espécimes humanos mais antigos já descobertos na região
Um "lenhador" – profissional que vasculha lama em busca de objetos de valor – encontrou na margem sul do Rio Tâmisa, em Londres, um fragmento de crânio fraturado que foi datado de 3600 a.C..
Pesquisadores afirmaram que o osso, que era de um homem adulto, é um dos espécies humanos mais antigos já encontrados na área.
Assim que avistou o item arqueológico, o homem chamou a polícia. "Depois de relatos de fragmentos de crânios humanos encontrados ao longo da costa do Tâmisa, detetives do Departamento de Investigação Criminal do Sudoeste (CID) compareceram ao local", disse Matt Morse, da polícia metropolitana de Londres, em comunicado. "Não sabendo quantos anos este fragmento tinha, uma pesquisa completa foi realizada."
Os policiais chegaram a vasculhar a região, mas não encontraram mais ossos.
Usando a datação por radiocarbono, que mede os níveis de diferentes versões de átomos de carbono radioativos, cientistas puderam apontar que o crânio veio de um homem com mais de 18 anos de idade e que viveu cerca de 5,6 mil anos atrás.
No momento, o fragmento está exposto no Museu de Londres, onde ficará ao lado de outros artefatos neolíticos achados no lamacento rio Tâmisa.
FONTE: REVISTA GALILEU
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