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A Ciência nossa de cada dia - Canal Nostalgia Ciência (Felipe Castanhari)



À frente do Canal Nostalgia – com mais de 10 milhões de seguidores –, Felipe Castanhari, o 7º youtuber mais influente do mundo, prepara-se para lançar seu segundo projeto fora do YouTube, tratando justamente de um dos assuntos que lhe rendeu a indicação para o Prêmio Veja-se de Educação em 2017: ciência. O quadro do Nostalgia dedicado a temas científicos chega agora no NOW, serviço de streaming da NET, em um documentário de uma hora intitulado “Onde estão todos os alienígenas?”. Em entrevista a VEJA, Castanhari falou sobre este projeto, sobre sua experiência anterior fora da plataforma – o Guia Politicamente Incorreto, série do History Channel da qual é apresentador – e os desafios para produzir conteúdo de qualidade na internet.

Você comanda um canal de sucesso. Por que decidiu investir em projetos fora do YouTube?

_Sempre me incomodou o senso de urgência que predomina no YouTube. Para manter o engajamento, eu tinha que publicar um vídeo novo praticamente toda semana. Isso compromete a qualidade do meu produto. Já o conteúdo veiculado em plataformas de streaming leva meses, até anos para ser produzido. Eu tenho tempo para produzir com a qualidade que julgo necessária, especialmente em se tratando de ciência. Tomo muito cuidado com a informação. Mas os vídeos do canal vão continuar. Só este mês, por exemplo, teremos Nostalgia sobre o Big Ben e sobre o Ayrton Senna. Não pretendo parar com eles, mas a periodicidade deve diminuir um pouco.

O Guia Politicamente Incorreto foi alvo de muitas críticas por parte de historiadores. Alguns até pediram para ter seus nomes retirados do programa. O que aconteceu?

_Foi um problema entre a produtora e os entrevistados. Como eu sou só apresentador, não sei explicar muito bem. Com relação às críticas, sempre que se fala de política, especialmente em tempos de polarização, a gente acaba não agradando todo mundo. E o guia era propositalmente polêmico. Mesmo assim, na minha percepção, o trabalho foi bacana. Muita gente nova chegou ao meu canal por causa do programa e recebi muitos elogios. Para mim, foi um sucesso.

O documentário no NOW será só sobre ciências?

_Por hora, sim. Mas vale lembrar que a ciência em si trata de muita coisa. Eu já falei de dinossauros, de buraco negro, de terra plana. Continuamos com a ideia de usar o canal para explicar o mundo de maneira interessante. Só no roteiro, contamos com a ajuda de três especialistas.

Você contou que gasta até 30 000 reais na produção de um vídeo do Nostalgia Ciências, muito menos do que recebe do Youtube pelos acessos ao conteúdo. Mesmo assim é rentável para você?

_O programa conta com bons patrocinadores, então não é como se eu estivesse perdendo dinheiro. Além disso, é um investimento de retorno imediato porque me traz credibilidade. No novo projeto, recebemos a verba do NOW mas acabou ficando mais caro porque eu extrapolei na produção – quis refazer todo o cenário, gravar com uma câmera de cinema e ter áudio de alta qualidade. Acabou saindo do meu bolso, mas vale a pena. É só o primeiro episódio.

O Felipe Neto foi o primeiro youtuber a criticar a plataforma e criar um canal próprio. Na época você saiu em defesa do Youtube. Agora, também investe em meios alternativos. O que mudou?

_Nada mudou. O motivo pelo qual eu produzo é completamente diferente do dele. O YouTube é uma plataforma bacana, que dá acesso à informação para milhões de pessoas. Eu só quero ter mais tempo para fazer as coisas e os serviços de streaming me dão isso.

Por que falar sobre alienígenas na estreia?

_Buscamos um tema que pudesse chamar atenção e este, sem dúvida, é um deles. Como estou indo para uma plataforma para qual eu nunca produzi, preciso conquistar o público. Vamos falar do tamanho do universo, da origem da vida, de nunca termos sido contatados por vida alienígena e quais são as chances de elas existirem do jeito que o cinema retrata..

Você acredita em alienígenas?

_Acredito que a possibilidade de eles existirem é grande, mas depois de assistir ao documentário você percebe que a questão é uma bola dividida. Os desafios que a vida passou para se desenvolver e evoluir na Terra foram enormes. Penso que, no cenário mais otimista, ou eles estão muito longe da gente e nunca saberemos de sua existência, ou, se existirem e forem uma civilização inteligência e evoluída, talvez tenham zero interesse em fazer contato conosco. Afinal de contas, quantas vezes você já parou para conversar com uma formiga?



Clique aqui para acessar o Now.

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FONTE: Revista Veja - Canal Nostalgia Ciência

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