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Astrônomos brasileiros descobrem três aglomerados estelares


AGLOMERADOS ESTELARES FORAM ENCONTRADOS NO CENTRO DA GALÁXIA (FOTO: NASA)

Regiões espaciais surgiram no início do Universo e podem ajudar a explicar a história da Via Láctea

Nos últimos anos, o astrônomo Denilso Camargo fez uma grande busca por aglomerados estelares no disco da galáxia e acabou descobrindo 1101 aglomerados abertos. “A maioria destes objetos está localizada na direção contrária ao centro da galáxia, então resolvi olhar mais para o centro”, afirma o astrônomo. Foi quando ele se deparou com objetos que pareciam velhos demais para ser aglomerados abertos e chegou a conclusão de que eles deveriam ser aglomerados globulares.

Em um artigo publicado no ano passado, Camargo comunicou a descoberta de cinco aglomerados globulares e, agora, junto com o seu colaborador Dante Minniti, ele revela que encontrou outros três que receberam o nome de Camargo 1107, 1108, 1109. A pesquisa foi publicada no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society (MNRAS).

De acordo com o astrônomo, os aglomerados globulares têm cerca de 12 a 13,5 bilhões de anos, sendo que o Universo tem cerca de 13,8 bilhões de anos. "Eles se formaram na fase inicial do Universo, então testemunharam toda a história da Via Láctea, tornando-se ferramentas importantes para reconstituir os processos experimentados pela galáxia, desde a sua formação até o estágio evolutivo atual.”

Na época em que essas regiões surgiram, a concentração de gás e poeira era abundante, o que significava material disponível para formar estruturas gigantes com muitas estrelas. “Um aglomerado globular pode ter de centenas de milhares de estrelas até 1 milhão”, explica Camargo. Já os aglomerados abertos se formaram depois, quando a concentração destes materiais era menor.


CAMARGO 1108 (FOTO: DIVULGAÇÃO)

Uma curiosidade sobre esses aglomerados globulares, segundo Camargo, é que a idade e a metalicidade deles sugere que eles podem ser uma extensão do halo da galáxia em sua região central (conhecida como "bojo da galáxia").

“Nós sugerimos que essas regiões sejam remanescentes de uma classe primordial de aglomerados globulares. Por causa da posição, muitos deles podem ter sido destruídos pela nossa galáxia”, explica Camargo. Esses aglomerados seriam, portanto, fontes de estrelas mais velhas e pobres em metais que são encontradas no bojo e que ainda não tem uma explicação convincente para o seu surgimento.

FONTE: REVISTA GALILEU

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