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Esta é a última imagem do espaço que o telescópio espacial Kepler registrou


Esta é a foto "Last Light", a última imagem registrada pelo já avariado Kepler (Foto: NASA)

Por Patrícia Gnipper

Oficialmente aposentado em outubro do ano passado, o telescópio espacial Kepler ficou conhecido como o "caçador de exoplanetas", pois com suas observações a ciência conseguiu descobrir (e confirmar) milhares de exoplanetas em nosso universo — aqueles que orbitam outras estrelas além do nosso Sol. Agora, a NASA divulgou esta que foi a última imagem registrada pelo telescópio.

A foto, que ganhou o título de "Last Light" (ou "Última Luz"), chegou à agência no dia 25 de setembro de 2018, na verdade, pouco antes de o combustível do Kepler se esgotar por completo. Naquele momento, as lentes do telescópio estavam apontadas para a constelação de Aquário, e nas imagens é possível observar o sistema TRAPPIST-1 e seus sete planetas rochosos. Já as faixas pretas que estão ao longo da foto (como se fossem molduras de uma colagem) são consequência de falhas aleatórias que afetaram a câmera do Kepler.

Você pode não ver lá muita graça nessa foto, até porque nos acostumamos a ver imagens deslumbrantes de objetos espaciais por conta do telescópio espacial Hubble, mas a verdade é que a missão do Kepler nunca foi registrar o espaço em imagens de tirar o fôlego (como é o caso do Hubble). O Kepler foi desenvolvido para proporcionar observações de objetos distantes, em especial estrelas, analisando a variação de seus brilhos para encontrar eventuais planetas passando em sua frente — que é o método do trânsito: quando um planeta passa em frente à sua estrela, o brilho capturado pelo Kepler é alterado, e os dados obtidos revelam coisas como tamanho, massa e outras características do planeta em questão.

E, como ainda não temos tecnologia suficiente para dar zoom em uma estrela extremamente distante para fotografar em detalhes os planetas em suas órbitas, telescópios como o Kepler são a melhor solução que temos hoje em dia nessa busca por exoplanetas. Com base nos dados analisados e nas constatações dos cientistas, então são criadas artes conceituais prevendo como tais exoplanetas aparentam ser.



Com dados do Kepler, foi possível detectar mais de 2.600 exoplanetas, sendo que o telescópio observou, no total, mais de 530 mil estrelas em quase 10 anos de história. Lançado em março de 2009, o Kepler recebeu a maior câmera digital desenvolvida até então para se observar o espaço. Seu sucessor é o telescópio espacial TESS, lançado em abril de 2018, e continuará a missão do Kepler na busca por exoplanetas, contando com tecnologias mais modernas do que as de 2009 e, claro, uma câmera ainda mais poderosa.


Esta é a visão de Kepler do sistema TRAPPIST-1, uma estrela anã vermelha ultralonga com sete planetas rochosos, dos quais pelo menos três são considerados mundos temperados.
Créditos: NASA / Ames Research Center


Essa visão de Kepler do GJ 9827, uma estrela em torno da qual Kepler detectou previamente três planetas em órbita. Como o sistema está relativamente próximo a 97 anos-luz de distância, ele é considerado um excelente alvo para estudar atmosferas de exoplanetas.
Créditos: NASA / Ames Research Center


Esta é a visão de Kepler de K2-138 com seus seis planetas medidos entre a Terra e Netuno. Foi o primeiro sistema multi-planetário inteiramente descoberto por cientistas cidadãos.
Créditos: NASA / Ames Research Center

FONTE: NASA via canaltech.com.br

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