Pular para o conteúdo principal

Chupacabras: há 20 anos, criatura que atacava animais assustou moradores no interior de SP


Supostas pegadas do chupacabras foram registradas, na época — Foto: Arquivo

Pelo menos cinco cidades no Estado registraram dezenas de ataques em áreas rurais. Caso chama a atenção de estudiosos até hoje; G1 conversou com ufólogos do Grupo de Estudos e Pesquisas Ufológicas de Sorocaba.

Por Carlos Dias, G1 Sorocaba e Jundiaí

Uma figura folclórica mexeu com o imaginário do Brasil no fim dos anos 90. Há 20 anos, o aparecimento de animais mortos e praticamente sem sangue no interior de São Paulo não deixava dúvidas aos moradores de áreas rurais: tratava-se do misterioso chupacabras.

A figura vampiresca causou temor, mobilizou investigações policiais e atraiu a atenção de ufólogos. Segundo os estudiosos que se aprofundaram no caso, a lenda ganhou o mundo com supostas aparições com registros de mortes parecidas na América do Norte, América Central, no Brasil e também na Rússia.

O Grupo de Estudos e Pesquisas Ufológicas de Sorocaba (GEPUS) é formado por algumas das pessoas que viveram o ápice de uma época de reportagens com trilhas sonoras e com depoimentos de donos de animais supostamente dilacerados pelo chupacabras.

De acordo com o estudo, feito em conjunto com ufólogos de Curitiba, as cidades em São Paulo que sofreram possíveis ataques do bicho foram São Roque, Araçoiaba da Serra, Ribeirão Branco, Sorocaba e Pereiras.

Relatos sobre os 'monstros'

O G1 recuperou parte do material exibido em reportagens de TV entre 1998 e 1999. Segundo os relatos, os "monstros" agiam no período noturno e em áreas rurais.


Há 20 anos, o Brasil temia o chupacabras — Foto: Clayton Esteves/G1

A teoria mais plausível para os donos de propriedades rurais usada para explicar a mortandade dos animais era a existência do suposto “chupa-cabra”, conforme as reportagens da época.

As cenas eram praticamente as mesmas: galinhas, cabras, cavalos e bois mortos. No entanto, todos estavam praticamente sem sangue.

“Escureceu, tem que fechar as portas. Única coisa que vimos foram os frangos estraçalhados lá pelo fundo, com barriga cortada e sem os pés”, contou o dono de 30 galinhas mutiladas em Araçoiaba da Serra, em uma reportagem da época.

Em outro ponto da mesma cidade, o chupa-cabra virou caso de polícia. Apenas um morador afirmou tê-lo visto em uma estrada de terra. O ajudante de pedreiro alegou que o animal correu pelo mato até pular em cima do capô do carro. O rapaz descreveu a figura com altura média de 1,60 m e corpo peludo.


Desde o registro de ataques vários retratos do chupacabras foram feitos — Foto: Reprodução

Em outra fazenda na mesma cidade, o caseiro encontrou uma vaca morta e também sem sangue. O homem disse, na ocasião, que morava perto do local e não ouviu nenhum barulho durante a madrugada.

Em São Roque, cidade da região de Sorocaba, um grupo de jovens encontrou pegadas em trilhas e acreditaram se tratar do famigerado “vampiro do interior”. Eles chegaram a montar armadilhas e fazer uma caça ao chupa-cabra afim de capturá-lo, sem sucesso.


Animais foram encontrados mortos no interior de São Paulo — Foto: Arquivo

Já em Ribeirão Branco, 23 cabras mortas foram encontradas com furos nos pescoços.

“Está esquisito. Está atacando só na base da orelha, uma ou duas vezes. Mais estranho que são só as fêmeas”, explicou um fazendeiro.
Em outra propriedade na região, 11 ovelhas foram atacadas e uma morreu com um furo no pescoço. O animal foi analisado por um veterinário e os resultados dos exames apontaram que o ataque teria sido feito por um cão. Mas o dono da propriedade questionou o laudo porque toda a área era cercada por tela. E mais uma vez não havia grande quantidade de sangue.

Uma veterinária contou à reportagem que acreditava que uma pessoa matava os animais e drenava o sangue para cultos. Religiosos negaram a autoria à reportagem do Fantástico.

Investigação e euforia

Duas décadas depois de investigar os casos em Araçoiaba da Serra, o delegado aposentado Raul Francisco de Souza lembrou ao G1 o trabalho da Polícia Civil. Todos os inquéritos policiais sobre o assunto foram arquivados sem autoria.

“Todo mundo ficou eufórico com essa história e decidimos apurar quando foram feitos os boletins de ocorrência. Fomos batendo de porta em porta e coletando depoimentos. Por incrível que pareça, os casos pararam de repente. Então, concluímos que os autores ficaram com medo de serem presos e não o fizeram mais."


Grupo chegou a caçar o chupacabras à noite em Araçoiaba da Serra — Foto: Arquivo/TV Globo

O ufólogo Marco Leal, do GEPUS, trabalhou no caso com o pesquisador Carlos Alberto Machado. Os especialistas questionam a teoria de que os ataques atribuídos ao chupa-cabra foram de animais silvestres.

“Se eram animais selvagens, por que pararam de atacar? Só entre 1999 e 2000 que atacariam? É para se pensar. Os veterinários que me ajudavam não identificavam sangue e os bichos estavam secos. Isso que assustava”, diz Carlos.

Mesmo 20 anos depois, o ufólogo ainda não tem uma opinião definitiva sobre o que causou a mortandade dos animais. "Algumas fotos eu vejo e já tem uma poça de sangue e claramente não é o mesmo modo de ataque. Porém, nos últimos anos há registros de situações parecidas com as que ocorreram aqui, só que no Chile.”

A pesquisa sobre o "monstro" virou até livro. As investigações dos ufólogos continuam até hoje. Carlos Alberto afirma que ainda recebe imagens de supostos ataques. Contudo, em quantidade muito menor do que antigamente.



Mais vídeos na matéria do G1 aqui.

FONTE: G1.COM - Antônio Lessa de Oliveira

Ufos Wilson: Tomei a liberdade em alterar o título da matéria por não se tratar de uma lenda. Nesta época houveram casos inexplicáveis, onde animais apareciam praticamente sem sangue, com orifícios geralmente no pescoço por onde o líquido vital era drenado. Estes animais atacados, em grande maioria vinham a óbito, curiosamente não sendo predados por urubus e outros como em casos que eram atacados por animais conhecidos, e tendo sua decomposição retardada. Muitas explicações foram dadas por veterinários e autoridades, onças, jaguatiricas e cachorros do mato, porém sem nenhuma comprovação. Outro fato curioso foi sobre os ataques terem ocorrido em diversas regiões do estado de SP e de outros estados como sul e nordeste, na mesma época.

No link abaixo, todo compêndio documental realizado pelo Ufólogo Carlos Alberto Machado sobre casos do chupacabras. Em minha opinião a mais séria investigação realizada sobre chupacabras até hoje.

Dossiê Chupacabras: documentário Completo

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma Nova Etapa!

Passados dez anos, Ufos Wilson trocou de nome e plataforma! Agora nos chamamos Banco de Dados Ufológicos e Científicos (BDUC). Nosso conteúdo segue o mesmo, levando informações sérias com foco principal na Ufologia Científica, porém divulgando e abrangendo todas as disciplinas científicas! A seguir o link do site, compartilhem e divulguem: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/

Arquivo Ovni: Caso Jardinópolis

Jardinópolis esta distante 335 km da capital paulista, localizada na região de Ribeirão Preto foi palco de um acontecimento insólito na noite de 27 de dezembro de 2008, onde um grupo de adolescentes na época teriam presenciado a descida de luzes vermelhas e azuis num terreno baldio próximo de onde estavam, um dos garotos tomou uma imagem com seu celular, porém de baixa resolução. A seguir trecho extraído do blog feito por membros dos familiares dos jovens, contendo relatos e frame do vídeo feito. Relato dos envolvidos: "Por Luciene [AVISTAMENTO DE MEU FILHO] Sábado 27/12/2008, meu filho de 15 anos chega assustado em casa aproximadamente umas 23:45. Meu filho faz parte de um grupo de jovens da igreja católica, e acabando a missa, ele e seus amigos foram para uma pracinha. Essa pracinha fica em um bairro novo. E próximo daquele lugar tem uns terrenos baldios cheios de mato. Eles estavam conversando quando avistaram de longe luzes vermelhas e azuis no céu e logo essa luz

O caso Roswell nordestino: Queda de UFO na Bahia, em Janeiro de 1995

Por Ufo Bahia: Nessa data, as 09:00 horas, uma in­formante do G-PAZ, "M" da TV BAHIA me ligou contando uma mirabolante his­tória de queda de um UFO em Feira deSantana(BA) a 112 Km de Salvador. Umfazendeiro de apelido Beto, tinha ligadopara TV SUBAÉ daquela cidade oferecen­do – em troca de dinheiro – um furo dereportagem; um disco voador tinha caído na sua fazenda e ele tinha provas e ima­gens do fato! Apenas depois do meio dia, conse­gui – por fim – falar com Beto, que apóssua proposta de negócio, ante minha (apa­rente) frieza, me contou com bastante de­talhes o acontecido. Soube que tambémtentara vender suas provas a TV BAHIA,onde procurou o repórter José Raimundo: "Ontem pela madrugada caiu algu­ma coisa na minha fazenda, dentro de umalagoa. Era do tamanho de um fusca; aqui­lo ficou boiando parcialmente submerso,perto da beirada. Tentei puxar como pude,trazendo para perto de mim, com uma vara.Aquilo parecia um parto... (quando seabriu uma porta) começou primeiro a s