Primeira imagem enviada pela InSight, ainda sem remover o protetor de suas lentes e mostrando muita poeira resultante de seu pouso (Foto: NASA)
Por Patrícia Gnipper
Às 18h desta segunda-feira (26/11/2018), no horário de Brasília, a NASA comemorou o pouso bem sucedido da sonda InSight na superfície marciana. Enviada em maio, sua chegada estava programada para o final desta tarde, e os poucos e tensos minutos de descida entre a entrada na órbita e a chegada à superfície mostraram que tudo aconteceu conforme planejado.
A InSigh, agora, cumprirá uma missão de dois anos (em princípio até 20 de novembro de 2020) em que estudará o interior do Planeta Vermelho, com o objetivo de ajudar os cientistas da NASA a entenderem não somente a formação de Marte, como a de todos os planetas rochosos e luas rochosas do Sistema Solar. Ainda, a sonda analisará os tremores de terra que acontecem em Marte, que foram apelidados de "martemotos".
"Hoje, aterrissamos com sucesso em Marte pela oitava vez na história humana", comemorou Jim Bridenstine, administrador da agência espacial". "A InSight estudará o interior de Marte e nos ensinará ciência valiosa enquanto nos preparamos para enviar astronautas à Lua e depois a Marte. Essa realização representa a engenhosidade da América e nossos parceiros internacionais, e serve como um testamento para a dedicação e perseverança da nossa equipe. O melhor da NASA ainda está por vir, e está chegando em breve", antecipa.
Onde outras sondas da NASA pousaram em Marte, com destaque para onde a InSight está agora e ali continuará (Foto: NASA)
O pouso foi inicialmente confirmado quando a NASA recebeu sinais de dois pequenos satélites CubeSats que estão orbitando Marte, que foram lançados juntamente com a InSight em maio deste ano. Agora, a sonda já deve ter acionado seus dois painéis solares, responsáveis pela captura de energia.
Então, a InSight, dentro de dois dias, acionará seu braço robótico, responsável por fazer fotografias e também por posicionar os instrumentos científicos no devido lugar do solo. "Quando as primeiras imagens chegarem, nossas equipes de engenharia e ciências começarão a planejar onde implantar nossos instrumentos científicos. Dentro de dois ou três meses, o braço implantará os principais instrumentos da missão", que são o SEIS (a broca que perfurará o solo para estudar os fenômenos sísmicos) e o HP3 (instrumentos de fluxo de calor e propriedades físicas).
FONTE: canaltech.com.br
Comentários
Postar um comentário