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Podemos construir uma Internet Galáctica - mas levaria 300.000 anos


Já existem mapas mostrando para quais pontos no céu a Terra seria visível por meio do trânsito planetário.[Imagem: René Heller/Ralph Pudritz]

Internet galáctica

Embora ainda não tenhamos conseguido detectar qualquer sinal de uma civilização alienígena, o professor Duncan Forgan, da Universidade St Andrews, no Reino Unido, acredita que já está na hora de pensarmos em uma internet galáctica, para trocarmos informações com todas as civilizações inteligentes que presumivelmente existem apenas na Via Láctea.

Pelo que saibamos, nada pode viajar mais rápido do que a velocidade da luz. Se cobrir as distâncias enormes entre as estrelas, distâncias estas medidas em anos-luz, não fosse desanimador o suficiente para qualquer interessado em estabelecer uma rede social que inclua os ETs, a impossibilidade prática da geração de potência suficiente para transmitir um sinal poderia colocar um fim prematuro na empreitada.

Mas o professor Forgan tem uma ideia simples para superar esse problema: usar o Sol como um farol.

Sinais de luz

Da mesma forma que os operadores de aviões e trens usam luzes intermitentes como sinais, poderíamos manipular a luz do Sol, o que funcionaria de forma similar a balançar a mão na frente de uma lanterna para enviar uma mensagem por código - código morse, por exemplo.

Como uma mão não seria suficiente, o professor Forgan sugere laçar uma grande manada de asteroides, ou minerar um pedaço de Mercúrio, para construir uma folha de tamanho planetário para orbitar o Sol.

Outra ideia, mais viável, seria usar lasers superpoderosos para mudar a forma como os trânsitos da Terra - nossa passagem à frente do Sol em relação aos ETs - aparecem para outros mundos, adicionando uma mensagem codificada em luz à sombra do nosso planeta. Curiosamente, outros astrônomos, com preocupações diferentes em relação aos ETs, propuseram recentemente usar o mesmo esquema baseado em lasers para esconder a Terra dos alienígenas.

Alguns astrônomos defendem que vamos encontrar vida no espaço neste século, enquanto outros defendem que precisamos procurá-la em planetas roxos ou em aglomerados estelares. [Imagem: E. Sanromá et al.]

Complicações e tempo

Sim, seria complicado, mas o pesquisador acredita que vale a pena pensar em uma rede de comunicações galáctica usando algo parecido com isso.

O problema é que o tempo passa a ser uma variável importante. As simulações de Forgan mostram que pode levar pelo menos 300.000 anos para construir uma rede em torno da Via Láctea, assumindo que existam 500 civilizações tecnologicamente avançadas que consigam manipular o trânsito do seu planeta de forma visível para os outros.

Para conversar com todos eles, teríamos que construir uma espécie de rede de retransmissão em torno da galáxia, para evitar obstáculos celestiais.

"Se você quer se comunicar com alguém do outro lado do centro galáctico, há muitas coisas no caminho - poeira, estrelas, um grande buraco negro - de forma que você vai poder seguir o caminho mais longo usando a rede," disse Forgan.

Detectando ETs

Se tudo parece muito especulativo, o consolo é que já estamos fazendo o reverso dessa medalha.

O lado oposto da comunicação via trânsito, que consiste em monitorar a sombra de exoplanetas, já vem sendo utilizada há vários anos por vários telescópios, como o telescópio espacial Kepler, para descobrir e estudar planetas passando na frente de suas estrelas.

Assim, se os moradores de outros planetas forem mais avançados tecnologicamente do que nós e tiverem tido a mesma ideia, não precisamos fazer nenhum trabalho extra para vê-los - só teremos que detectar as mensagens cifradas em alguma alteração anômala na luz de seus trânsitos.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLOGICA

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