SERENA AUÑÓN-CHANCELLOR NASCEU EM ABRIL DE 1976; SE ESCOLHIDA, TERÁ 47 ANOS QUANDO PISAR NA LUA (FOTO: NASA)
Com graduação em Engenharia e em Medicina, ela é uma das mulheres que poderá ir à Lua com a missão Artemis, da NASA
POR GIULIANA VIGGIANO
ANASA anunciou no início de 2019 o projeto Artemis, que levará a primeira mulher à Lua até 2024. Pensando nisso, a GALILEU preparou o perfil de Serena Auñón-Chancellor, uma das 12 cientistas que fazem parte do time de astronautas da agência espacial hoje — e têm mais chances de pisar em solo lunar.
Filha de um exilado cubano, Serena Auñón-Chancellor nasceu em Indiana, nos Estados Unidos. Embora tenha se graduado em Engenharia Elétrica, se especializou em Medicina, área na qual obteve um doutorado e concluiu residência, além de ter sido residente chefe do Departamento Interno de Medicina do país.
Em agosto de 2006, foi escolhida para passar nove meses na Rússia apoiando operações médicas para membros da tripulação da Estação Espacial Internacional, incluindo treinamentos de sobrevivência aquática, na Ucrânia. Além disso, a especialista contribuiu no desenvolvimento do atendimento clínico de tripulantes em voos espaciais e na criação de kits médicos utilizados em lançamentos e o pousos no Cazaquistão.
Auñón-Chancellor foi contatada pela NASA em 2009 e concluiu seu treinamento dois anos depois, tornando-se astronauta. Durante o período passou dois meses na Antártida de 2010 a 2011 em busca de meteoritos como parte de uma expedição. Além disso, fez parte da tripulação do laboratório subaquático Aquarius durante a missão de exploração submarina NEEMO 20.
Foi em janeiro de 2018 que a NASA anunciou a substituição de Jeanette Epps por Auñón-Chancellor nas Expedições 56 e 57, o que levou a descendente de latino-americanos ao espaço. Durante os 197 que passou em órbita, a especialista ajudou no aperfeiçoamento e na instalação de mecanismos na ISS.
A CIENTISTA EXAMINA O OLHO COM UM MICROSCÓPIO A BORDO DA ESTAÇÃO ESPACIAL INTERNACIONAL COM O APOIO REMOTO DE MÉDICOS NA TERRA (FOTO: NASA)
Além disso, durante a missão foram realizados centenas de experimentos em biologia, biotecnologia, ciências físicas e ciências da terra a bordo da Estação Espacial Internacional. Dentre os estudos realizados pela equipe, estão novos métodos de tratamento de câncer e crescimento de algas no espaço.
Acompanhe Auñón-Chancellor no Twitter.
FONTE: REVISTA GALILEU
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