O módulo de pouso e o robô irão se comunicar com um orbitador, cuja missão deverá durar pelo menos um ano.
[Imagem: ISRO]
Há mesmo gelo na Lua?
A agência espacial indiana (ISRO) lançou com sucesso o foguete Mk-III, levando a bordo a missão Chandrayaan 2 (Veículo Lunar 2).
Será a primeira missão a pousar em um dos locais considerados mais promissores para uma base espacial na Lua, o Polo Sul do satélite, onde o frio e a escuridão das crateras criam condições para a existência de gelo de água.
Em vez de um voo direto, como feito pelas naves da missão Apolo, a nave indiana ficará circulando a Terra em órbitas cada vez mais abertas, até ser capturada pela gravidade da Lua, quando então iniciará uma série de órbitas "de descida" em direção ao seu destino.
Assim, em vez de três ou quatro dias de viagem, a Chandrayaan 2 levará cerca de seis semanas, devendo chegar à Lua em 7 de Setembro.
A grande vantagem é que isso permitiu o projeto de uma missão completa pesando menos de 2,5 toneladas, dispensando a grande quantidade de combustível que seria necessária para frear uma nave chegando em velocidade mais alta.
O plano de voo economiza combustível no lançamento e na descida, simplificando e diminuindo o peso da nave que chegará à Lua.
[Imagem: ISRO]
Orbitador, veículo de pouso e rover
A missão envolve três veículos: um orbitador, um veículo de pouso, chamado Vikram (sobrenome do fundador da ISRO), pesando 1.471 kg, e um pequeno rover, chamado Pragyan (sabedoria), de 27 kg.
A expectativa é que o robô ande pelo menos 500 metros durante 14 dias.
Os experimentos do módulo de pouso e do robô incluem um estudo detalhado da topografia, sismografia, identificação de minerais e sua distribuição, composição química da superfície lunar, características termofísicas do solo superficial e composição da atmosfera lunar.
Os resultados mais esperados sem dúvida são os da área de mineralogia, que incluirão a eventual confirmação da presença de gelo de água no polo sul da Lua.
Os instrumentos científicos do orbitador, que deverá funcionar por pelo menos um ano, realizarão observações de sensoriamento remoto a partir de uma órbita de 100 km de altitude.
FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLOGICA
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