Conceito do capacete inteligente inspirado em Homem de Ferro (Foto: Hypergiant)
Por Patrícia Gnipper
A Hypergiant, startup estadunidense que surgiu há um ano e usa big data para impulsionar a indústria espacial, anunciou nesta semana que levantou fundos com a Sumitomo Corporation of Americas e a Perot Jain para, em suas palavras, "ser uma das empresas de tecnologia mais rápidas a atingir US$ 100 milhões em receita realizada". A empresa é criadora de um capacete inteligente capaz de ajudar astronautas em missões espaciais.
A companhia do empresário Ben Lamm também envia satélites à órbita da Terra para coletar dados e, então, analisar as informações contando com aprendizado de máquina com o intuito de vender insights a seus clientes — especialmente ao setor de petróleo e gás —, no que a empresa vem chamando de "inteligência e infraestrutura geoespacial verticalmente integrada". De acordo com a McKinsey, o setor de inteligência artificial industrial gerará US$ 13 trilhões em atividade econômica global em 2030.
E a Hypergiant tem entre suas inovações o tal capacete espacial inspirado no assistente Jarvis de Homem de Ferro, exibindo sinais vitais e outros dados relevantes para os astronautas no visor do capacete. Ao olhar para etiquetas específicas posicionadas na luva espacial, relacionadas a alertas de emergência, o capacete é sinalizado e então a informação é projetada no display.
Para Lamm, o capacete chamado HyperVSR pode melhorar a segurança dos astronautas durante missões espaciais, oferecendo informações vitais bem em frente de seus olhos e, assim, reduzindo o quanto eles precisam se manobrar em um traje espacial. "O espaço é um ambiente imprevisível, onde os desafios podem mudar drasticamente ao longo de apenas alguns minutos. Durante essas situações, é fundamental que a segurança dos astronautas nunca esteja em questão. Projetamos nosso capacete para permitir que os astronautas coletem rapidamente informações sobre uma situação, bem como avaliem sua própria saúde, para melhorar a tomada de decisões, mesmo durante emergências", explica Lamm.
No momento, a Hypergiant ainda está desenvolvendo o software do capacete, enquanto busca clientes em agências espaciais e prestadores de serviços militares para comprarem sua tecnologia. A empresa também pretende demonstrar seu capacete inteligente em funcionamento para autoridades do governo dos Estados Unidos neste ano.
FONTE: Fast Company, Futurism via canaltech.com.br
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