Pular para o conteúdo principal

Hedy Lamarr: a atriz de Hollywood conhecida como a "mãe do Wi-Fi"


HEDY LAMARR: 1914-2000 / ÁUSTRIA/ESTADOS UNIDOS / ENGENHARIA (ILUSTRAÇÃO: CAMILA ROSA)

Estrela de filmes como 'Êxtase' e 'Sansão e Dalila', a austríaca sempre foi curiosa e apaixonada por tecnologias

POR MARÍLIA MARASCIULO | EDIÇÃO ISABELA MOREIRA | DESIGN MAY TANFERRI | FOTO TOMÁS ARTHUZZI | PRODUÇÃO INA RAMOS | ILUSTRAÇÃO CAMILA ROSA

A capacidade inventiva da austríaca Hedy Lamarr foi ofuscada por sua beleza e ela é mais conhecida pela carreira como atriz em Hollywood do que por suas criações. A principal delas foi a tecnologia que serviu de base para a criação de telefones celulares, Bluetooth e Wi-Fi.

Nascida Hedwig Eva Maria Kiesler, Lamarr era curiosa desde criança e, aos cinco anos, já desmontava máquinas sozinha para entender como funcionavam. Mas ela nunca chegou a obter educação formal na área e, aos 19 anos, casou-se com um fabricante de armas e munições que tinha clientes no partido Nazista. Infeliz, fugiu de casa poucos anos depois, migrando para os Estados Unidos.


HEDY LAMARR EM CENA DO FILME O INIMIGO X (1940) (FOTO: WIKIMEDIA/MGM / CLARENCE BULL)

O casamento, porém, não foi de todo inútil. Em 1940, no pré-guerra, ela usou o conhecimento que tinha sobre armamento para pensar em maneiras de superar a força bélica dos nazistas. Como sabia que torpedos controlados por rádio facilmente falhavam, Lamarr resolveu desenvolver um aparelho que minimizasse o risco de interferência nos sinais.

Com a ajuda do amigo George Antheil, um pianista e compositor que também gostava de invenções, chegaram a um sistema que não só garantia que os torpedos chegassem aonde deveria, mas também não fossem detectados pelos inimigos. Em 1942, patentearam a invenção.

Na época, porém, a Marinha era resistente a aceitar invenções de civis, e a tecnologia não foi implementada. Demoraram anos até que a invenção de Lamarr e Antheil fosse reconhecida — a patente já havia inclusive expirado, o que fez com que eles nunca recebessem um centavo por ela.

Em 1997, a dupla recebeu o Pioneer Award da Fundação Fronteira Eletrônica. E, em 2014, Lamarr entrou para o Hall da Fama Nacional de inventores. Desde então, mais do que somente uma bela atriz hollywoodiana, Lamarr ficou conhecida como “a mãe do Wi-Fi”.

FONTE: REVISTA GALILEU

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Uma Nova Etapa!

Passados dez anos, Ufos Wilson trocou de nome e plataforma! Agora nos chamamos Banco de Dados Ufológicos e Científicos (BDUC). Nosso conteúdo segue o mesmo, levando informações sérias com foco principal na Ufologia Científica, porém divulgando e abrangendo todas as disciplinas científicas! A seguir o link do site, compartilhem e divulguem: https://bancodedadosufologicosecientificos.wordpress.com/

Arquivo Ovni: Caso Jardinópolis

Jardinópolis esta distante 335 km da capital paulista, localizada na região de Ribeirão Preto foi palco de um acontecimento insólito na noite de 27 de dezembro de 2008, onde um grupo de adolescentes na época teriam presenciado a descida de luzes vermelhas e azuis num terreno baldio próximo de onde estavam, um dos garotos tomou uma imagem com seu celular, porém de baixa resolução. A seguir trecho extraído do blog feito por membros dos familiares dos jovens, contendo relatos e frame do vídeo feito. Relato dos envolvidos: "Por Luciene [AVISTAMENTO DE MEU FILHO] Sábado 27/12/2008, meu filho de 15 anos chega assustado em casa aproximadamente umas 23:45. Meu filho faz parte de um grupo de jovens da igreja católica, e acabando a missa, ele e seus amigos foram para uma pracinha. Essa pracinha fica em um bairro novo. E próximo daquele lugar tem uns terrenos baldios cheios de mato. Eles estavam conversando quando avistaram de longe luzes vermelhas e azuis no céu e logo essa luz

O caso Roswell nordestino: Queda de UFO na Bahia, em Janeiro de 1995

Por Ufo Bahia: Nessa data, as 09:00 horas, uma in­formante do G-PAZ, "M" da TV BAHIA me ligou contando uma mirabolante his­tória de queda de um UFO em Feira deSantana(BA) a 112 Km de Salvador. Umfazendeiro de apelido Beto, tinha ligadopara TV SUBAÉ daquela cidade oferecen­do – em troca de dinheiro – um furo dereportagem; um disco voador tinha caído na sua fazenda e ele tinha provas e ima­gens do fato! Apenas depois do meio dia, conse­gui – por fim – falar com Beto, que apóssua proposta de negócio, ante minha (apa­rente) frieza, me contou com bastante de­talhes o acontecido. Soube que tambémtentara vender suas provas a TV BAHIA,onde procurou o repórter José Raimundo: "Ontem pela madrugada caiu algu­ma coisa na minha fazenda, dentro de umalagoa. Era do tamanho de um fusca; aqui­lo ficou boiando parcialmente submerso,perto da beirada. Tentei puxar como pude,trazendo para perto de mim, com uma vara.Aquilo parecia um parto... (quando seabriu uma porta) começou primeiro a s