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Orgias e encontros sexuais eram comuns no Império Otomano, mostra livro


ILUSTRAÇÃO DO LIVRO "A SHAYKH REMEMBERS HIS YOUTH" (FOTO: REPRODUÇÃO)

Pessoas de sexos diferentes ou do mesmo, das mais variadas cores e raças, todas participando de uma grande orgia: esse era um cenário típico durante a vida do Império Otomano durante o século 19, sociedade em que as peças de roupas não eram tão fundamentais assim.

Prova disso são antigas ilustrações e manuscritos, datados há 200 anos, que retratam como era a vida sexual do povo turco naquela época. Esses conteúdos estão reunidos no livro A Shaykh Remembers His Youth” (Um xeique se lembra de sua juventude, em tradução livre do inglês).

Essa obra erótica e histórica ainda não tem dono – e quem quiser se aventurar em suas páginas e conhecer mais sobre a vida sexual do povo otomano poderá tentar arrematá-la em um leilão do qual ela fará parte em abril, na casa de leilões Sotheby's, em Londres. O valor do livro inicial do livro girará em torno de 250 a 350 mil libras esterlinas (aproximadamente R$ 1,2 a 1,7 milhões).

Muitas vezes culturas antigas são retratadas pudicas ou hipócritas em relação ao sexo, porém, há vários indícios que os povos que vieram antes de nós cultivavam e valorizavam suas vidas sexuais, mesmo antes da revolução sexual dos anos 1960.


ILUSTRAÇÃO DO LIVRO "A SHAYKH REMEMBERS HIS YOUTH" (FOTO: REPRODUÇÃO)

O Império Otomano não era uma exceção, inclusive, a literatura erótica otomana era uma mídia muito comum e bem-vista socialmente. Os livros tinham até um nome específico: “bahname”, termo que denominava os manuais sexuais datados do século 16 e criados e inspirados em tradições persas, árabes e hindus.

O livro A Shaykh Remembers His Youth contém cerca de 85 ilustrações que retratam de maneira vívida o sexo heterossexual, os encontros homossexuais entre homens do exército, as relações lésbicas, grupos sexuais e as prostitutas.


ILUSTRAÇÃO DO LIVRO "A SHAYKH REMEMBERS HIS YOUTH" (FOTO: REPRODUÇÃO)

Não há nenhuma menção no livro ao xeique que é retratado no título da obra, embora um certo indivíduo de turbante azul e branco esteja retratado em grande parte das ilustrações do livro.

É possível que hajam outras pistas escondidas nas páginas do livro, como letras pequenas, um conjunto de datas e uma menção à cidade de Shumen (que estaria localizada onde hoje é a Bulgária) e que pode ajudar a identificar o xeique.

“Essas ilustrações eróticas são de alta qualidade. Elas representam a vida inteira de um homem devasso. Ainda não conseguimos identificá-lo, mas os indivíduos retratados portam um código de vestimenta muito claro do Palácio do Sultão”, afirmou especialista em Oriente Médio da casa de leilões Sotheby's ao jornal britânico The Times.

“Quem quer que ele fosse, com certeza tinha influência na corte e era muito, muito rico. O tipo do seu turbante sugere que ele era alguém dentro do círculo íntimo do Sultão”, acrescentou a especialista.

O Império Otomano
Ademais a curiosa vida sexual desse povo, o Império Otomano teve raízes no século 11 na Anatólia, região que hoje pertence à Turquia. Aquele grupo incipiente deu origem a uma grande potência que, entre século 14 até o ano de 1922, dominou e controlou grandes partes do sudeste europeu, do ocidente asiático e do norte africano. Por conta dessa grande expansão que o Império Otomano, apesar de ter como religião oficial o islamismo, englobava tantas culturas.

(Com informações de IFLScience.)

FONTE: REVISTA GALILEU

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