Um F/A-18 com o pod Atflir semelhante ao caça envolvido no incidente
Filmagem em infravermelho surgiu no site da To The Stars Academy of Arts and Science, do ex-músico Tom DeLonge
O Programa Avançado de Identificação de Ameaças Aeroespaciais (AATIP) continua rendendo manchetes. Nos últimos dias surgiu online, no site da To The Stars Academy of Arts and Science (TTS/AAS) o terceiro vídeo desde que a investigação ufológica secreta do Pentágono foi revelada em dezembro último, em matéria do jornal The New York Times. A nova filmagem foi obtida em 2015, em um local não revelado da costa leste dos Estados Unidos, e mostra o rastreamento de um objeto voador não identificado voando muito próximo da superfície do oceano. A filmagem foi obtida por meio de um pod instalado na parte inferior de um caça Boeing F/A-18 Super Hornet da Marinha norte-americana. Essa instrumentação é produzida pela empresa Raytheon e tem a identificação AN/ASQ-228, do tipo Sistema Infravemelho Avançado de Mira Voltado para Frente (Atflir). O equipamento produz imagens em luz visível e infravermelho, e tem alcance de 40 milhas náuticas, cerca de 74 quilômetros.
Pelas informações disponíveis no vídeo, as mesmas que aparecem para o piloto nas telas do painel da aeronave, o F/A-18 se encontrava a 7.620 m de altitude, a aproximadamente 482 km/h, e aparentemente houve uma tentativa de rastrear o intruso manualmente, sem sucesso. Após o modo de operação de o equipamento ter sido alterado para automático, o suposto UFO pôde ser enquadrado, voando muito próximo da superfície do oceano, a pouco mais de 8 quilômetros do caça. Na imagem, obtida no modo infravermelho onde os objetos mais quentes aparecem com cores mais claras, o suposto UFO não exibe asas ou superfícies de controle, e tampouco deixa um rastro de ar quente indicativo de um sistema de propulsão convencional. Podem ser ouvidas vozes dos pilotos, e não se sabe se o F/A-18 que fez as filmagens tinha dois tripulantes, ou se trata na verdade de uma dupla de aviões. A conversa mostra aparentemente a surpresa dos militares em encontrar o inusitado intruso durante sua missão.
Em artigo publicado no jornal The Washington Post Christopher Mellon, membro da TTA-AAS e assistente para Inteligência do Secretário da Defesa dos Estados Unidos durante as administrações de Bill Clinton e George W. Bush, afirmou que os militares continuam encontrando UFOs após a aparente desativação do AATIP, mas o Pentágono aparenta não se importar. Ele relembrou dos vídeos anteriormente divulgados, assim como a ocorrência no Oregon envolvendo a perseguição a um objeto voador não identificado por parte de interceptadores McDonnel Douglas F-15 Eagle, observado ainda por várias tripulações de aviões comerciais. Mellon questiona: "Seria possível que os Estados Unidos tenham sido sobrepujados tecnologicamente por Rússia ou China? Ou, como várias pessoas especularam após a matéria do The New York Times, essas ocorrências poderiam evidenciar a presença de uma civilização alienígena?". Mellon afirma que não se sabe, porque ninguém está buscando respostas para tais mistérios.
Christopher Mellon
QUESTIONADO O DESINTERESSE GOVERNAMENTAL NA PESQUISA UFOLÓGICA
Christopher Mellon afirma, durante seu tempo no Departamento de Defesa, ter acompanhado discussões sobre o assunto, e verificado como os departamentos militares e as diversas agências de Inteligência tratam tais incidentes como casos isolados, ao invés de reconhecê-los como um padrão que deve ser seriamente investigado. Ele critica que relatos de casos semelhantes permanecem ignorados e sem avaliação dentro do aparato estatal de cada organismo governamental. Mellon afirma que foi essa mesma atitude, com a CIA e o FBI não se comunicando em suas atividades, que tornaram possíveis os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001. Ele afirma ter se encontrado com funcionários de alto nível do Pentágono que confirmaram outros incidentes como os já divulgados, mas critica a atitude de deboche e ridicularização no ambiente governamental quando o assunto diz respeito aos UFOs. Mellon aponta que, quando a União Soviética colocou o Sputnik em órbita, a preocupação de não ficar para trás levou os Estados Unidos à Lua em uma década. Christopher Mellon afirma que, caso tais objetos mais tecnologicamente avançados sejam de outra nação, os EUA precisam responder de acordo. E enfatiza que se tais naves não são originárias da Terra, há ainda maior urgência para um estudo sério a respeito.
FONTE: REVISTA UFO
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