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Se ETs existissem, como seriam? Estudo traz pistas evolutivas


Segundo pesquisadores, a vida extraterrestre teria uma complexa organização celular, assim como os humanos, e estaria sob influência da seleção natural

A imagem que temos de extraterrestres pelo que aparece nos filmes é, normalmente, de criaturinhas verdes e assustadoras, muito diferentes de qualquer ser vivo que vemos aqui na Terra. Mas a vida fora do nosso planeta – se existir, em algum canto distante do cosmos – pode ser muito mais parecida com nós, humanos, do que a ficção científica imagina. É o que sugere um estudo divulgado nesta quarta-feira no periódico International Journal of Astrobiology, que busca pistas na clássica Teoria da Evolução de Charles Darwin para desvendar qual seria o aspecto dos nossos misteriosos vizinhos alienígenas.

Para os estudiosos, a vida fora da Terra está submetida aos mesmos processos e mecanismos que moldaram os seres humanos, como a seleção natural. Por isso, assim como as espécies terrestres, eles estariam evoluindo para se tornarem mais fortes e resistentes ao longo do tempo. “Em nosso artigo, oferecemos uma abordagem alternativa, que é usar a teoria evolutiva para fazer previsões que são independentes dos detalhes específicos da Terra”, afirma em comunicado o autor do estudo, Sam Levin, professor no Departamento de Zoologia da Universidade de Oxford, no Reino Unido. “Esta é uma abordagem útil, porque as previsões teóricas podem ser aplicadas a extraterrestres que vivem a base de silício, não possuem DNA e respiram nitrogênio, por exemplo.”

A seleção natural, base para a teoria de Darwin, é um mecanismo por meio do qual os indivíduos com características “mais vantajosas”, do ponto de vista da sobrevivência, conseguiriam se adaptar melhor ao meio e resistir, transmitindo seus genes diferenciados às gerações seguintes. Os “menos aptos”, por sua vez, morreriam, deixando apenas os indivíduos com características naturalmente selecionadas. Assim, a espécie se modificaria longo do tempo, conforme as condições ambientais, disposição de alimento e mutações às quais está submetida.

“Ao prever que alienígenas passaram por grandes transições – que foi como a vida complexa surgiu em espécies na Terra –, podemos dizer que existe um nível de previsibilidade para a evolução que faria com que eles se pareçam conosco”, diz Levin.

As “grandes transições” citadas pelo pesquisador são, grosso modo, eventos variados que ocorrem quando grupos separados de organismos se desenvolvem e evoluem para um outro nível – como quando indivíduos unicelulares se tornam multicelulares. Levin e sua equipe acreditam que, assim como nós, provavelmente, os ETs são seres com uma organização celular complexa.

Criaturas verdes

Segundo Levin, o estudo não está afirmando que os estereótipos criados para o que seria um organismo extraterrestre são verdade. “Ainda não podemos dizer se alienígenas caminham em duas pernas ou têm grandes olhos verdes. Mas acreditamos que a teoria evolutiva oferece uma ferramenta adicional única para tentar entender como são os alienígenas e mostramos alguns exemplos dos tipos de fortes previsões que podemos fazer com ela [a teoria]”, esclarece. Os cientistas traduzem seus exemplos em imagens, como a que está em destaque nesta matéria, e mostra como seria uma molécula, uma célula e um organismo alienígena.

“Assim como os seres humanos, prevemos que [os ETs] são constituídos por uma hierarquia de entidades, que cooperam para produzir um organismo alienígena. Em cada nível do organismo, haverá mecanismos para eliminar conflitos, manter a cooperação e fazer com que o organismo continue funcionando”, explica o pesquisador. “Existem potencialmente centenas de milhares de planetas habitáveis ​ só na nossa galáxia. Não podemos dizer se estamos ou não sozinhos, mas demos um pequeno passo na resposta, revelando, se não estivermos sozinhos, como são os nossos vizinhos.”


Na imagem, da esquerda para a direita, a ilustração de como seria uma molécula, uma célula e um organismo alienígena (Helen S. Cooper/Divulgação)

https://www.cambridge.org/core/journals/international-journal-of-astrobiology/article/darwins-aliens/89B3E0F2165EB8D63A7C5EAA7D9702D3

FONTE: REVISTA VEJA

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