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ONU vai ao espaço em 2021 para ajudar países em desenvolvimento


Ônibus espacial Discovery, na Estação Espacial Internacional (ISS,na sigla em inglês). A estação fica a 350 quilômetros da Terra, altura próxima à que ficará a missão da ONU, ainda sendo considerada baixa órbita. (veja.com/VEJA)

A missão é fazer com que países sem sua própria agência espacial possam realizar experimentos e ter acesso a tecnologias de desenvolvimento sustentável

A Organização das Nações Unidas (ONU) prepara o lançamento de sua primeira missão espacial para o ano de 2021, com o objetivo de ajudar países em desenvolvimento ou com menos recursos a realizarem experiências em microgravidade e se beneficiarem de tecnologias úteis para o desenvolvimento sustentável.

“Estamos realmente emocionados em oferecer pela primeira vez a oportunidade de realizar experiências científicas em órbita terrestre baixa (entre 200 e 2000 quilômetros de altura) com a tutela da ONU”, explicou a diretora do Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior (Unoosa, na sigla em inglês), a astrofísica italiana Simonetta Di Pippo. “Levar os benefícios do espaço para toda a humanidade é nossa meta e facilitar o acesso ao espaço para países em desenvolvimento é uma parte fundamental disso.”

A intenção, segundo ela, é “estudar questões relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como a mudança climática, a segurança alimentar e a preservação da biodiversidade”. A missão não tripulada será desenvolvida em cooperação com a Sierra Nevada Corporation, uma empresa americana responsável por desenvolver um modelo de nave espacial reutilizável chamado Dream Chaser, parecida com as antigas naves da Nasa.

“A Dream Chaser foi selecionada pela agência [espacial] dos Estados Unidos para oferecer futuros serviços de reabastecimento à Estação Espacial Internacional (ISS, sigla em inglês), e é adequado para transportes tripulados e sem tripulação em órbita terrestre baixa”, de acordo com Simonetta.

A missão durará duas semanas e levará entre 25 e 30 experimentos para serem realizados em microgravidade. Por contar com um veículo reutilizável, o custo para a missão é mais baixo do que se fosse utilizada uma nave de apenas um uso. Além disso, a ONU ainda está buscando patrocinadores para reduzir custos. Mesmo assim, inevitavelmente, países cujos experimentos forem selecionados deverão também fazer uma contribuição ao projeto.

Missão acessível

Qualquer Estado-membro da ONU pode participar, mas a missão está especialmente pensada para países que não têm recursos para um programa espacial próprio, indicou Simonetta. “Os preparativos estão em curso para abrir a convocação para os experimentos da missão. Esperamos receber muitas solicitações de países latino-americanos”, comentou.

Para que a missão seja o mais acessível possível, Simonetta acrescentou que a ONU oferecerá assessoria para desenvolver os experimentos a países que não tenham um programa espacial estabelecido. Ela também enfatizou os benefícios da ciência e da tecnologia espacial, e disse considerar indispensável seguir investindo nelas. “As atividades espaciais são cruciais em nossa vida cotidiana. Influenciam e tornam possíveis muitas das coisas que damos como certas, seja o uso de um celular, revisar a previsão do tempo ou receber ajuda após um desastre”, explicou a italiana.

“É importante lembrar que o espaço fomenta o desenvolvimento industrial e econômico: investir no espaço significa criar novos empregos e tem um efeito positivo na riqueza de todo o país.” Além disso, a astrofísica diz que a tecnologia espacial pode ajudar a rastrear a propagação de doenças e permite a telemedicina, trazendo também benefícios para o desenvolvimento da pesquisa em saúde.

Simonetta defende o acesso livre a dados procedentes do espaço, o que aumentaria “os benefícios econômicos, a pesquisa e a inovação e apoiaria os processos de tomada de decisão sobre uma base de dados acessível e transparente”.

(Com EFE)

FONTE: REVISTA VEJA

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