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Caranguejos que se alimentam de “vazamento” de metano são descobertos


CARANGUEJOS ESTÃO SE ALIMENTANDO DE "VAZAMENTOS" DE METANO (FOTO: DIVULGAÇÃO/OREGON STATE UNIVERSITY)

Segundo os cientistas, esse hábito pode proteger a espécie contra as mudanças climáticas

Pela primeira vez, pesquisadores documentaram uma espécie de caranguejo que se alimenta de “vazamento” de metano. O caso foi identificado na faixa litorânea da Colúmbia Britânica, província do Canadá.

Em 2012, cientistas da Universidade do Estado do Oregon (EUA) observaram um grupo da espécie Chionoecetes tanneri procurando por comida em áreas de “emanação fria” (cold seeps, em inglês). Nessas regiões, fluídos ricos em metano são “liberados” por meio de bolhas que surgem naturalmente do solo.

O episódio motivou os pesquisadores a apurar quais seriam as consequências de uma possível ingestão de metano para a espécie. Na última terça-feira (19), quase sete anos depois da primeira descoberta, os resultados da investigação foram divulgados no periódico Frontiers in Marine Science.

"Apesar de observar os caranguejos se alimentando nos locais em várias ocasiões, não havia muitas evidências de que os animais consumissem metano", afirma a oceanógrafa Sarah Seabrook, uma das autoras do estudo. "Então, analisamos mais profundamente e descobrimos evidências químicas de bactérias consumidoras de metano no organismo [dos caranguejos].”


CHIONOECETES TANNERI (FOTO: WIKIMEDIA COMMONS)

Segundo os pesquisadores, a descoberta pode ser fundamental para a sobrevivência dos Chionoecetes tanneri nos próximos anos. Isso porque espécies que vivem no fundo do mar dependem, principalmente, de fitoplânctons para se alimentar – e expectativa é que a quantidade de comida em regiões profundas do oceano diminua ao longo do tempo por causa das mudanças climáticas.

“O metano pode ser uma fonte de energia muito importante e subestimada para os organismos marinhos. Ao contrário da oferta de plânctons, que varia muito de estação para estação, as emanações frias devem durar por mais centenas de anos”, explica o ecologista Andrew Thurber, coautor do estudo.

FONTE: REVISTA GALILEU

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