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Sementes de algodão que germinaram na Lua já morreram


Queda de temperatura com a chegada da noite na superfície lunar foi fatal para o cultivo do algodão - GERMINAÇÃO DAS SEMENTES DE ALGODÃO NA LUA (FOTO: PEOPLE'S DAILY, CHINA)

Os pequenos brotos de algodão que haviam crescido em uma pequena biosfera na Lua acabaram morrendo. A notícia foi divulgada por Liu Hanlong, líder da missão Chang'e-4 – sonda chinesa que está explorando o lado oculto do satélite natural e que foi responsável por transportar as sementes da cultura agrícola.

Segundo ele, quando a noite chega na Lua, a temperaturas cai drasticamente. Com isso, o clima dentro da câmara foi para -52 graus Celsius, e poderia diminuir até -180 graus. Dessa maneira, o experimento foi interrompido, visto que Chang'e-4 não tem nenhum mecanismo para manter a planta aquecida sem a luz do Sol.

Alguns cultivos lidam melhor com o frio do que outras, informou a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Conforme as temperaturas caem, as plantas inundam suas células com açúcar e outros produtos químicos para diminuir o ponto de congelamento da água no seu interior. Este processo é importante porque impede que a água intracelular se transforme em cristais de gelo.

Há plantas que endurecem as membranas celulares ou, em ambientes extremos, sobrevivem aos congelamentos se desidratando. Ou seja, bombeando água para fora das células.

Segundo a FAO, essas técnicas de "endurecimento" exigem que, durante vários dias, o meio ambiente envie sinais de que o inverno está chegando. É por isso que geadas repentinas podem matar até cultivares frias na Terra. E o algodão, nativo de regiões quentes, não está adaptado ao frio.

O frio noturno lunar não foi uma mudança sazonal gradual. Durante os dias, as temperaturas na superfície lunar podem chegar a 100 graus. Mas quando a noite cai, podem chegar rapidamente em -173 graus.

Portanto, o choque de temperatura foi fatal para o algodão. A água nas células recém-formadas teria se transformado rapidamente em gelo, esfolando-as por dentro.

O feito de cultivar uma matéria biológica em território lunar, entretanto, constitui um feito inédito. Segundo especialistas, isso pode significar que os astronautas poderiam colher seus próprios alimentos no espaço, reduzindo a necessidade de voltar à Terra para reabastecimento. Na Estação Espacial Internacional plantas já cresceram com sucesso, mas isso nunca tinha acontecido na Lua.

FONTE: REVISTA GALILEU

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