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Cientistas encontram lagarto de 100 milhões de anos preservado em âmbar


Ao todo, pesquisadores analisaram 12 espécimes encontrados em Myanmar - DIVULGAÇÃO

Há 99 milhões de anos, antepassados dos camaleões que viviam onde hoje fica Myanmar foram aprisionados em resina de árvores coníferas. Com o passar do tempo, a resina se fossilizou em âmbar, e preservou os restos dos répteis. Ao todo, 12 fósseis foram encontrados em uma mina, e análises mostram detalhes incríveis desses antigos lagartos tropicais, os mais antigos já encontrados preservados em âmbar.


Detalhe da garra de um dos lagartos analisados - Divulgação

Em estudo publicado on-line nesta segunda-feira na “Science Advances”, os pesquisadores relatam que três dos lagartos estavam particularmente bem preservados, incluindo espécimes com a pele intacta, tecido mole, pigmentos da pele visíveis e até mesmo, em um caso, a língua. Todos os animais são do período Cretáceo, entre 145,5 milhões e 65,5 milhões de anos atrás.

— Lagartos são extremamente raros em depósitos de âmbar, disse David Grimaldi, curador de zoologia invertebrada do Museu de História Natural de Nova York e coautor da pesquisa, ao site Live Science. — Eu nunca esperava ver tantos espécimes de um depósito do Cretáceo, e com tanta diversidade.


Pesquisadores apontam alguns dos detalhes encontrados, com as escamas coloridas - Divulgação

Os lagartos foram encontrados há décadas em uma mina em Myanmar, e doadas ao Museu de História Natural de Nova York por um colecionador. Interessado pelas peças, Edward Stanley, pesquisador da Universidade da Flórida e coautor do estudo, empregou modernas tecnologias de microtomografia para analisar os fósseis e se surpreendeu com os resultados.

— Normalmente nós encontramos uma pata ou outras pequenas partes preservadas em âmbar, mas esses eram espécimes completos, com garras, almofadas dos dedos, dentes e escamas coloridas perfeitamente intactas — disse Stanley.

Foram encontrados espécimes de lagartixas, antigos lagartos e camaleões, que jogam nova luz sobre os estudos evolucionários dessas espécies. A lagartixa, por exemplo, confirma que o grupo já tinha almofadas nos dedos usadas para escalar superfícies, sugerindo que a adaptação aconteceu em período anterior. O camaleão já tinha a língua enrolada que é disparada como um projétil, mas o formato do corpo e patas diferentes dos animais modernos.

FONTE: O GLOBO

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