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CBPF inaugura no Rio maior grafite científico do mundo


O Mural-Grafite da Ciência tem 240 metros quadrados, ao longo de um dos muros do CBPF. (Crédito: Luiz Baltar/CBPF)

Salvador Nogueira
O Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), no Rio de Janeiro, inaugura nesta sexta-feira, às 15h, o maior grafite urbano científico do mundo.

São 240 metros quadrados — ocupando toda a extensão dos 70 metros de um dos muros da instituição — pintados segundo temas de ciência, tecnologia e inovação — desde um painel com grandes cientistas da história (é divertido para os fãs de ciência ver quantos eles conhecem ali) até homenagens a grandes conquistas tecnológicas (procure o 14bis de Santos-Dumont).

“Na escolha dos nomes que compõem a lista de 100 cientistas da área ‘Construtores da ciência’, houve preocupação dos coordenadores da iniciativa em fazer com que as mulheres estivessem representadas”, diz o CBPF, em nota.

Entre as cientistas estrangeiras, estão, por exemplo, a franco-polonesa Marie Curie (1867-1934), detentora de dois prêmios Nobel, e a alemã Emmy Noether (1882-1935), considerada a matemática mais importante do século passado. Do Brasil, há a física teórica Sonja Ashauer (1923-1948), que obteve em 1948 o segundo doutorado formal da física no Brasil, e Bertha Lutz (1894-1976), bióloga, política e feminista.

Ao todo são 100 cientistas, dos quais 19 mulheres, de diferentes épocas, etnias e crenças, brasileiros e estrangeiros. A disposição das faces no mural foi inspirada pelo quadro ‘Operários’ (1933), da pintora modernista brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973). E, no centro da figura, um “rosto desconhecido”, segundo o CBPF dedicado a todas as pessoas que, ao seu modo, ajudaram a avançar o conhecimento e a mudar o mundo.


Os Construtores da Ciência, no Mural-Grafite. (Crédito: Luiz Baltar/CBPF)

A diversão não acaba aí, contudo. O grafite tem vários enigmas codificados e escondidos na forma de imagens isoladas ou que se relacionam entre si. Há cinco níveis de dificuldade. E a interação entre os participantes do desafio e o CBPF acontecerá no site dedicado ao grafite, que terá também versão em inglês.

“A iniciativa de esconder enigmas no mural permite provocar a sensação de descoberta nas pessoas. Ou seja, a mesma pela qual passam cientistas e artistas em suas atividades”, diz o físico Ronald Shellard, diretor do CBPF.

Para definir o projeto Mural-Grafite da Ciência, o Mensageiro Sideral só tem uma palavra: GENIAL. A iniciativa do CBPF reúne tanta coisa bacana e bem pensada que até enumerá-las fica difícil. A atitude rebelde da cultura urbana dos grafites casa bem com o momento de protesto da ciência brasileira, depauperada ao ponto da inanição em sucessivos orçamentos federais. Mas nem de longe se limita a um protesto ranzinza; pelo contrário, é uma grande ação criativa, afirmativa, multidisciplinar, moderna, corajosa, ousada e fustigadora de um futuro melhor, voltada a levar a população a apreciar e se identificar com o pensar e fazer científico. Um incrível encontro da ciência com a arte, as duas melhores coisas que o ser humano já inventou.

O trabalho artístico foi feito pela artista plástica Gabi L. Tores, 22, estudante do curso de Artes Visuais da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e especializada em desenho e pintura pela Sociedade Brasileira de Belas Artes.

Para quem quiser visitar, o grafite fica na Rua Mauro Müller, 455, no Rio. Confira mais imagens do projeto.















FONTE: mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br

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