Caça interceptador F-15 como os que tomaram parte da ocorrência
Mais um caso ocorrido nos céus dos Estados Unidos chama a atenção da imprensa mundial. O evento se deu em 25 de outubro último e envolveu controladores de tráfego aéreo, operadores de radar da Força Aérea norte-americana (USAF), pilotos de companhias aéreas e militares operando caças interceptadores de alto desempenho, além de oficiais da FAA, a agência que controla o tráfego aéreo naquele país. Tudo teve início quando um tráfego desconhecido foi captado pelos radares movendo-se em alta velocidade sobre o norte da Califórnia. Subitamente o objeto fez uma curva acentuada para o rumo norte, e se confundiu com o tráfego aéreo normal. O intruso não tinha sinal de transponder, o dispositivo que identifica qualquer aeronave, nem teve qualquer comunicação com o controle aéreo.
Foi nesse momento que tripulações de aeronaves de linhas aéreas que estavam nas proximidades começaram a observar o objeto. A ocorrência teve início às 16h30 na hora local, e isso prosseguiu por meia hora, cobrindo centenas de quilômetros. Nos áudios e vídeos, obtidos pelo site The Drive graças à Lei de Liberdade de Informação (FOIA) e disponíveis nos links abaixo, se pode conferir a intensa troca de mensagens entre os pilotos e o controle aéreo. Todos repetiam a mesma descrição, uma grande aeronave branca voando muito rápido e longe demais para que pudesse ser identificada, além de não possuir qualquer marca ou sinal em sua superfície. Pode ser conferido ainda como os controladores repetidamente pedem que as tripulações dos jatos comerciais verifiquem seus sistemas para evitar colisões (TCAS), e os áudios também mostram a conversa entre os próprios controladores, e dessa forma se constata que caças F-15C do Grupo de Caças 142 foram lançados a fim de interceptar e identificar o intruso.
Os F-15 logo aparecem no radar, ao mesmo tempo em que o voo Alaska 439 pede informações a respeito da aeronave não identificada. O controlador comenta que não descobriram mais nada, e acrescenta que o intruso deve ter alguma tecnologia furtiva ou algo do tipo. De notar que os caças primeiro tomaram rumo sul, ao passo que o UFO estava ao norte. Mais um áudio mostra a conversa entre o controle de Seattle e o de Oakland, logo no início do incidente, e este último menciona que a defesa aérea estava procurando o intruso, comprovando o envolvimento militar desde o princípio. Um detalhe que jamais ficou claro foi quem ordenou que os interceptadores F-15 fossem lançados, pois conversas nesse sentido presentes nas gravações tiveram aparentemente trechos apagados. Vale destacar ainda o último áudio, gravado após o incidente, no qual o gerente de operações do centro de Seattle busca entender o que realmente aconteceu.
OCORRÊNCIA ESTRANHA E NÃO PREVISTA
Essa pessoa conversa com o Centro de Seattle e com os pilotos de aeronaves comerciais que observaram o UFO, além de representantes do escritório de segurança de tráfego aéreo da FAA. Um dos assuntos foi a questão sobre quem pediu o lançamento dos interceptadores, e que não foi respondida. Outro mistério é que nenhum dos envolvidos sabe como descrever o incidente em seus relatórios, e alguém chega a dizer que deveria haver uma minuciosa investigação a respeito. Entre os pilotos envolvidos o do voo United 612 afirma que o UFO estava longe demais para perceber detalhes. O Alaska Airlines 525 disse o mesmo, e toda a tripulação do Skywest 3478 viu o intruso, mas sem observar detalhes. Já o piloto do Southwest 4712 descreveu o encontro como estranho, nunca tendo visto nada em 30 anos de experiência. Afirmou que se parecia com um avião branco e muito grande, voando mais rápido que sua aeronave. As conversas finais entre os agentes do controle aéreo apontam que o caso deve ser classificado como potencialmente significativo, mas que foi uma ocorrência estranha para a qual não existem procedimentos a serem tomados. Pela proximidade do local com a famosa Área 51, alguns em meio à comunidade ufológica opinam que poderia ser o teste de uma nova aeronave, mas não existem evidências a corroborar essa hipótese. O caso permanece inexplicado.
FONTE: REVISTA UFO
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