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New Horizons transmite as primeiras das melhores imagens de Plutão


A Montanhosa Linha Costeira de Sputnik Planum: nesta imagem de mais alta-resolução da New Horizons, grandes blocos de crosta de água gelada aparecem juntos e comprimidos perto das montanhas informalmente apelidadas al-Idrisi. "As montanhas que fazem fronteira com Sputnik Planum são absolutamente deslumbrantes a esta resolução," afirma John Spencer, membro da equipa científica da New Horizons, do SwRI. "Os novos detalhes aqui revelados, particularmente os cumes enrugados no material que rodeia algumas das montanhas, reforçam a nossa visão anterior de que as montanhas são blocos de enormes de gelo que foram empurrados e de algum modo transportados para os seus locais atuais."
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI

A sonda New Horizons da NASA transmitiu as primeiras de uma série das melhores imagens de Plutão obtidas durante o seu "flyby" de julho - as melhores fotografias de Plutão a que os seres humanos terão acesso durante décadas.

A cada semana, a sonda New Horizons, com o tamanho de um piano, transmite os dados da passagem pelo sistema de Plutão de dia 14 de julho, armazenados na sua memória digital. Estas imagens mais recentes fazem parte de uma sequência obtida muito perto da maior aproximação a Plutão, com resoluções de mais ou menos 77-85 metros por pixel - revelando características com menos de metade do tamanho de um quarteirão da superfície diversificada de Plutão. Nestas imagens novas, a New Horizons capturou uma grande variedade de terrenos craterados, montanhosos e glaciares.

"Estas imagens, que mostram a diversidade do terreno em Plutão, demonstram o poder dos nossos exploradores robóticos em devolver dados intrigantes para os cientistas aqui no planeta Terra," afirma John Grunsfeld, ex-astronauta e administrador associado do Diretorado de Missões Científicas da NASA. "A New Horizons emocionou-nos durante o voo de julho com as primeiras imagens perto de Plutão, e à medida que a nave espacial transmite o seu tesouro de imagens armazenadas na sua memória, continuamos a ficar deslumbrados com o que vemos."

Estas últimas imagens formam uma faixa com 80 km de largura num mundo a 4,8 mil milhões de quilômetros de distância. As imagens vão desde o horizonte recortado de Plutão, a cerca de 800 km para noroeste de Sputnik Planum, passam pelas montanhas al-Idrisi, ao longo da linha costeira de Sputnik e através das suas planícies geladas (para ver a faixa na maior resolução possível, clique aqui).


Crateras em Camadas e Planícies Geladas: esta imagem de mais alta-resolução obtida pela New Horizons revela novos detalhes das planícies ásperas, geladas e crateradas de Plutão, incluindo camadas nas paredes interiores de muitas crateras. "As crateras de impacto são as plataformas de perfuração da natureza, e estas imagens mostram que a crosta gelada de Plutão, pelo menos em alguns lugares, tem camadas distintas," diz William McKinnon, vice-líder da equipa GGI (Geology, Geophysics and Imaging) da New Horizons, da Universidade de Washington em St. Louis. "Olhar para as profundezas de Plutão é como olhar para trás no tempo geológico, o que nos ajuda a compreender a história geológica de Plutão."
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI


"Estas novas imagens abrem uma janela sobre a geologia de Plutão em super-alta-resolução e são de cortar a respiração," afirma Alan Stern, investigador principal da New Horizons, do SwRI (Southwest Research Institute) em Boulder, no estado americano do Colorado. "Nada desta qualidade estava disponível para Vénus ou Marte até décadas após os seus primeiros voos rasantes; em Plutão, já estamos lá - vendo crateras, montanhas e campos de gelo - menos de cinco meses após o 'flyby'! A ciência que podemos fazer com estas imagens é simplesmente inacreditável."

As fotografias acima foram capturadas com o instrumento LORRI (Long Range Reconnaissance Imager) a bordo da New Horizons, cerca de 15 minutos antes da maior aproximação a Plutão - a uma distância de apenas 17.000 km. Foram obtidas com um modo invulgar de observação; em vez de trabalhar no modo normal "aponte e dispare", o LORRI tirou fotos a cada três segundos enquanto o instrumento MVIC (Ralph/Multispectral Visual Imaging Camera) varria a superfície. Este modo requer exposições anormalmente curtas a fim de evitar a desfocagem das imagens.

Estas novas imagens têm seis vezes a resolução do mapa global de Plutão que a New Horizons obteve, e cinco vezes a resolução das melhores imagens do primo de Plutão, Tritão, a maior lua de Neptuno, obtidas em 1989 pela Voyager 2.

Os cientistas da missão esperam mais imagens deste conjunto ao longo dos próximos dias, mostrando ainda mais terreno à mais alta resolução.


A imagem mostra como a erosão e falhas esculpiram esta parte da crosta gelada em topografia acidentada.
Crédito: NASA/JHUAPL/SwRI

FONTE: ASTRONOMIA ONLINE

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