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Em raro estudo, NASA não encontra atmosfera em planeta que orbita estrela anã


Ilustração de um artista que retrata o exoplaneta LHS 3844b. Imagem: NASA/JPL-Caltech/R. Hurt (IPAC)

Por Daniele Cavalcante

Em busca de uma atmosfera, astrônomos coletaram informações sobre as condições da superfície de um exoplaneta chamado LHS 3844b, que fica a 48,6 anos-luz de distância da Terra. Com a ajuda do telescópio Spitzer, da NASA, eles encontraram indícios de que o planeta se parece mais com a Lua, ou com Mercúrio. Isso porque ele possui pouca ou nenhuma atmosfera, e talvez esteja coberto pela mesma matéria vulcânica resfriada que existe na superfície lunar.

Esses resultados sustentam uma teoria sobre os planetas que orbitam estrelas com cerca de 60% menos diâmetro do que o Sol. É que, segundo essa teoria, tais planetas de fato não possuem atmosferas substanciais devido à radiação de sua estrela anã. O LHS 3844b é 1,3 vez maior que a Terra e completa sua órbita em torno de sua estrela em meras 11 horas terrestres.

Para realizar o estudo, a equipe observou a luz da superfície do planeta por um período de 100 horas. Através dessas observações, os cientistas descobriram que um lado do planeta está constantemente voltado para a estrela, ou seja, sua órbita é sincronizada. A Lua também tem órbita “travada” em relação à Terra, nos mostrando sempre apenas um lado.

No seu “lado diurno", o planeta LHS 3844b arde a 770 ºC. Se ele tivesse uma atmosfera substancial, o ar quente dessa face criaria ventos que levariam o calor por toda a superfície. Mas como não existe ar, o "lado noturno" do planeta não recebe calor. Infelizmente não é possível calcular a temperatura da face escura do astro porque o Spitzer é um telescópio infravermelho, apenas.

"O contraste de temperatura neste planeta é quase tão grande quanto possível", disse Laura Kreidberg, pesquisadora do Harvard and Smithsonian Center for Astrophysics, em Cambridge, e principal autora do novo estudo. "Isso combina maravilhosamente com nosso modelo de rocha nua sem atmosfera”, completou referindo-se à teoria sobre planetas que orbitam pequenas estrelas.

Quanto à estrela, trata-se de uma anã-branca do tipo M. Significa que ela é relativamente pequena e de fraca luminosidade. Essa foi a primeira vez em que os cientistas conseguiram observar as condições de um exoplaneta sem atmosfera orbitando uma anã M.

"Temos muitas teorias sobre como são as atmosferas planetárias em torno das anãs M, mas não havíamos conseguido estudá-las empiricamente", disse Kreidberg. "Agora, com o LHS 3844b, temos um planeta térreo fora do nosso Sistema Solar onde, pela primeira vez, pudemos determinar de forma observacional que não há uma atmosfera presente".

FONTE: Space.com via canaltech.com.br

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