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China lança missão Chang’e-4 para fazer primeiro pouso no lado afastado da Lua


O lançamento da missão lunar Chang’e-4, com um foguete Longa Marcha-3B. (Crédito: CNSA)

Salvador Nogueira
A primeira tentativa de pouso no lado afastado na Lua começou nesta sexta-feira (7), com o lançamento da missão chinesa Chang’e-4.

Como de praxe, o governo da China não transmitiu o voo do foguete Longa Marcha-3B ao vivo, mas a decolagem aconteceu às 16h23 (de Brasília, 2h23 do dia 8, hora local), partindo do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, no sul daquele país. Uma rede de astrônomos amadores locais registrou o início da missão, e pouco menos de uma hora depois a imprensa estatal chinesa confirmou que a inserção da nave a caminho da Lua foi bem-sucedida.


Imagem transmitida por rede de astrônomos amadores registra decolagem da missão Chang’e-4, no foguete Longa Marcha-3B. (Crédito: Andrew Jones/Reprodução)

A China não apresentou uma programação exata dos próximos passos da missão, mas a expectativa de observadores ocidentais é de que o pouso só vá se dar no mês de janeiro. Quando isso acontecer, o módulo de pouso levará à cratera Van Kármán um jipe robótico similar ao Yutu, que voou à Lua com a missão Chang’e-3, em 2013, e realizou o primeiro pouso suave na superfície lunar desde 1976, data da última missão soviética robótica Luna.

Caso o pouso seja bem-sucedido, será a primeira vez que uma sonda irá operar no lado afastado lunar — a face que jamais se volta para a Terra. A fim de viabilizar a missão, os chineses lançaram em maio um satélite de telecomunicações chamado Queqiao. Ele orbita uma região além da Lua, em que a gravidade do satélite natural e do nosso planeta se compensam mutuamente. Dali, o satélite tem linha direta com a Terra e também com a superfície lunar no lado afastado, um requisito para a missão.


O glorioso jipe Yutu, que foi à Lua na missão Chang’e-3.

O lançamento histórico marca a robustez do programa lunar chinês, que prosseguirá com missões robóticas de coleta de amostras (Chang’e-5 e 6) e então planeja passar a voos tripulados, em cerca de uma década.

Em solo lunar, a Chang’e-4 deve fazer estudos geológicos, além de conter interessantes experimentos biológicos (uma “minibiosfera lunar”, com sementes de batata e Arabidopsis embarcadas) e de radioastronomia (o lado afastado lunar é o único lugar do Sistema Solar livre da interferência gerada pelas comunicações terrestres).

FONTE: mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br

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