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Análise de vaso com mais de 3,3 mil anos indica presença de ópio


JARRA TEM O FORMATO DA SEMENTE DA PAPOULA (FOTO: DIVULGAÇÃO/BRITISH MUSEUM)

Cientistas realizaram análise química que verificou consumo da droga na ilha do Chipre

Um vaso que repousa no acervo do Museu Britânico, em Londres, chama a atenção por seu formato: com idade estimada de mais de 3,3 mil anos, o item se assemelha a uma semente de papoula quando virado de cabeça para baixo. Após uma análise química realizada por pesquisadores, a "homenagem" à flor que é matéria-prima do ópio deixou de ser uma coincidência: foram encontrados rastros da substância utilizada para fins medicinais (sendo utilizada como analgésico) e também consumida como droga.

De acordo com cientistas da Universidade de York, que trabalharam em parceria com pesquisadores do Museu Britânico, o vaso encontrado no Chipre (ilha europeia localizada no Mar Mediterrâneo) passou por uma análise técnica detalhada que vasculhou a presença das substâncias que interagiram com o item nos últimos milênios. Além da presença de rastros de um óleo vegetal, foram encontrados alcaloides da papoula, substância que é a base química do ópio.

Rachel Smith, que desenvolveu esse trabalho como sua pesquisa de doutorado na Universidade de York, escreveu em comunicado que ainda não é possível ter certeza se o ópio era misturado com o óleo vegetal ou utilizado de maneira pura. A hipótese mais provável é que o vaso armazenava o óleo de semente de papoula que era utilizado como um "perfume" para uso ritualístico.

Estudos indicam que a humanidade entrou em contato com as substâncias derivadas da papoula há pelo menos 7 mil anos. Registros da Antiguidade indicam que os efeitos eufóricos e hipnóticos do ópio eram conhecidos por diferentes sociedades, como os gregos e árabes.

A utilização dos alcaloides do ópio são aplicadas de maneira legalizada na produção de morfina e codeína, utilizados como substâncias analgésicas. A substância extraída da papoula, entretanto, também está ligada à produção de heroína, relacionada a um alto nível de dependência química. Regiões da Ásia, como Afeganistão e Myanmar, são conhecidos como grandes produtores de papoula, que costumam ser contrabandeadas para a produção de heroína.

FONTE: REVISTA GALILEU

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