Arquivo Ovni: Dona Milu - Operadora de rádio conta suas experiências com extraterrestres em Feira de Santana (BA)
Matéria publicada no Jornal A Tarde Municípios- Salvador-Ba em 06/03/98
Feira de Santana (Zanir Porto, da Sucursal) - Há 49 anos trabalhando como operadora de transmissor da Rádio Sociedade de Feira, primeira emissora de rádio do estado fora da capital (que no dia 7 de setembro completará 50 anos de fundada), dona “Milu” (Maria Amélia Souza Gomes) acompanhou de perto todas as etapas de desenvolvimento da rádio, guardando boas lembranças de diretores e radialistas com os quais teve a oportunidade de conviver.
Mais do que isso, os seus quatro filhos e dois dos seus netos nasceram próximo aos transmissores da Rádio Sociedade, no bairro Santa Mônica II,onde ela diz ter visto naves alienígenas e até conversado com um extraterrestre.
Aos 73 anos,mostrando invejável disposição para o trabalho - só se queixa de dores vocacionais na coluna-, dona Milu é um símbolo do rádio em Feira de Santana. Natural de Ipirá, ele chegou a Feira em 1948, quando a Rádio Sociedade era inaugurada pelo comerciante Pedro Matos. No ano seguinte foi trabalhar com o marido, Rosalvo Ferreira Cunha (falecido), nos transmissores da emissora, na época localizados no antigo Campo do Gado,área onde hoje fica o Fórum Filinto Bastos.
Extraterrestres
A mais antiga operadora de transmissor de rádio da Bahia (ganhou um troféu por isso) já teve experiência com alienígenas. O local ermo, onde fica o parque de transmissores da Rádio Sociedade, fora do centro da cidade, e a radioatividade que existe na área em razão da radiofreqüência dos transmissores, além da concentração de energia elétrica, podem ser os fatores que atraem esses visitantes.
Ela conta casos, como o da “bola de fogo” pousada sobre um grande reservatório de água que fica a 100 metros dos transmissores. Os vários objetos luminosos e misteriosos que ela já viu com a família,além de um “homenzinho” de cerca de 60 centímetros, todo de branco, que ela encontrou na estrada do transmissor, após a passagem de uma nave desconhecida.
Isto aconteceu na década de 80, por volta de um hora da madrugada,quando ela foi dar um recado em uma casa próxima ao transmissor. “Era um homem,pequeno,cerca de 60 centímetros, todo e branco, encostado na cerca”. Dona Milu garante que não teve medo,mas católica como é, falou ao homenzinho que nem se mexeu: “Chega pra lá Exu”.Todavia nenhuma experiência é comparável à ocorrida num verão do final da década de 70.
“Era uma tarde de domingo, calor intenso. Eu estava sentada na porta dos transmissores com meus netos Anderson e Gersivan,hoje com 21 e 22 anos.
De repente um aparelho desceu próximo a um poste de energia elétrica dentro da área dos transmissores. Fui até o local,com os dois meninos, havia um aparelho, que parecia uma motocicleta, sem rodas e maior, todo fechado.
Ao lado estava um rapaz, parecia ter uns 22 anos, magro pescoço comprido, pele feia da cor de formiga, como se fosse enrugada e usava um capuz. Uma das mãos, que estava, visível, só tinha os dedos até as falanges.
Lembrei logo de Roquinho, um rapaz de Ipirá, que havia perdido os dedos em um acidente, só que no caso do desconhecido a mão parecia normal”, relata Dona Milu.
A seguir veio um diálogo que ela reproduz:
“Eu perguntei, algum problema? Ele respondeu: faltou combustível. Então eu perguntei, tenho óleo diesel, serve? Ele disse sim. Fui então até o transmissor coloquei cinco litros em um galão (que até hoje ela guarda) e voltei.
Ele entrou no aparelho colocou o óleo me devolveu o galão e o aparelho começou a subir. Anderson, que era mais traquina ficou pendurado no aparelho, que subia e descia.
Eu ainda peguei uma pedra e fiz que ia atirar no menino para que ele soltasse o aparelho que subiu em alta velocidade e evaporou (desapareceu)”.
Dona Milu garante que “esqueceu” totalmente o caso durante vários anos e só há pouco tempo, seus netos, agora dois rapazes, lembraram o fato.
“Foi aí que eu comecei a me lembrar daquele aparelho estranho,que parecia uma moto grande, e do moço magro, encapuzado e com os dedos cortados. Mas meus netos pediram para mantermos o caso em segredo,com medo que nos considerassem doidos”, conclui dona Milu.
FONTE: Jornal A Tarde Municípios- Salvador-Ba com pesquisas de Alberto Romero e demais membros do grupo ufológico UfoBahia.
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