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Robô assistente de astronautas levará inteligência artificial ao espaço


A cara e a voz do robô podem ser configuradas para serem masculinas, femininas ou neutras. [Imagem: DLR/T.Bourry/ESA]

Companheiro interativo

Há anos as agências espaciais tentam criar assistentes virtuais para os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional, ajudantes que possam deixar sempre à mão os intermináveis manuais dos milhares de equipamentos diferentes que devem ser manipulados em cada missão.

A agência espacial DLR, da Alemanha, apresentou agora sua primeira versão funcional do CIMON (pronuncia-se "saimon"), sigla em inglês para "companheiro móvel interativo da tripulação".

A esfera de 32 centímetros de diâmetro e 5 quilogramas de peso será testada a bordo da Estação Espacial em Junho deste ano pelo astronauta alemão Alexander Gerst - missão CRS-15 -, depois de ter passado com sucesso pelos testes nas simulações de microgravidade em voos parabólicos em um avião especial da DLR.

Estão planejados três experimentos iniciais durante os quais o astronauta Gerst irá interagir com seu colega artificial: um experimento com cristais, outro em que o assistente robótico deverá guiar o astronauta humano para completar um cubo de Rubik, e um experimento médico no qual o CIMON será usado como uma câmera voadora.

"Nós implementamos este experimento em um tempo muito curto. O objetivo é demonstrar em que medida o trabalho dos astronautas pode ser apoiado no módulo europeu Columbus na ISS e aliviá-los particularmente das tarefas de rotina. Em uma situação ideal, os astronautas poderão usar melhor e mais eficientemente o seu tempo. Com o CIMON, estamos entrando em um novo território e operando no limiar da viabilidade tecnológica," disse Christian Karrasch, gerente do projeto.

Robô assistente

A estrutura do CIMON foi construída inteiramente por impressão 3D, usando metal e plástico. Sua "cara" é uma tela que deverá pairar ao nível dos olhos do astronauta, podendo apresentar e explicar informações e instruções para experimentos científicos e consertos. Seus "olhos" são duas câmeras, com uma câmera adicional para reconhecimento facial. Duas câmeras laterais são usadas para documentação em vídeo ou dando suporte a funções adicionais geradas por computador (realidade aumentada).

O robô assistente movimenta-se impulsionado por ventiladores. [Imagem: DLR/T.Bourry/ESA]

As distâncias para detecção de colisão são medidas por sensores ultrassônicos. Sete microfones funcionam como "ouvidos" para detectar a origem precisa dos sons, com um microfone direcional para que a esfera robótica consiga se "concentrar" no reconhecimento da voz do astronauta que está comandando as operações. Sua "boca" é um alto-falante que pode ser usado para falar ou tocar música.

Finalmente, 14 ventiladores internos permitem que o assistente mova-se livremente e gire em todas as direções, podendo voltar-se para o astronauta quando é chamado, fazer acenos do tipo "sim" e "não" e seguir o astronauta - de forma autônoma ou sob comando. Na microgravidade da ISS, o assistente tem autonomia de duas horas.

As dimensões do rosto do CIMON foram modeladas nas proporções de um rosto humano. Gestos e expressões faciais também são possíveis, assim como a aparência e voz femininas, masculinas ou neutras.

Inteligência robótica

Toda a confiança no sucesso desse assistente robótico está depositada não tanto na infinidade de câmeras e demais sensores, mas principalmente nos programas de inteligência artificial projetados para tornar a interação com os astronautas o mais natural possível.

O sistema de inteligência artificial para ouvir e falar foi desenvolvido em parceria com o sistema Watson, da IBM. A inteligência artificial para navegação autônoma foi desenvolvida pela Airbus. Contudo, o CIMON é incapaz de aprender de forma independente, devendo ser treinado ativamente por um ser humano.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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