A partir de 1968, diversos relatos de aparição de objetos voadores não identificados passaram a ser publicados na imprensa brasileira, com grande alarde e gerando inúmeras especulações. Chamados popularmente de “discos voadores”, os objetos eram denominados pelas autoridades brasileiras “Objetos Aéreos Não Identificados”– OANI. Diante da popularidade do assunto, o governo brasileiro criou o Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados – SIOANI, subordinado à IV Zona Aérea da Força Aérea Brasileira – FAB. Críticos ao que definiam como “sensacionalismo” da imprensa e condenando os “farsantes” e “aventureiros”, os agentes do SIOANI investigavam o fenômeno pautados em uma abordagem científica. Coletavam depoimentos dos observadores e, em algumas ocasiões, faziam diligências aos locais de observação. Uma das fases mais importantes da investigação era o contato com o observador. Nesse estágio, além do depoimento, era efetuada uma avaliação psiquiátrica da testemunha e traçado seu perfil social e profissional. Além disso, era elaborada uma ilustração do fenômeno observado segundo o depoimento.
No documento aqui apresentado, vemos dois registros de observação. Nota-se que, em um deles, o observador alegou ter visto “tripulantes”, ou seja, seres extraterrestres. Documento: Registros de observação de OVNI contidos no Boletim do SIOANI n° 2, agosto de 1969, p. 4,15,24,27,39. Fundo Objeto Voador Não Identificado (OVNI). BR_DFANBSB_ARX_59_p004,0015,0024,0027,0039_0044
Para consultar o acervo do Arquivo Nacional, acesse: http://www.arquivonacional.gov.br/consulta-ao-acervo.html
FONTE: ARQUIVO NACIONAL
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