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E a Garatéa II voou!



POR SALVADOR NOGUEIRA

O segundo voo de balão destinado a testar componentes para a primeira missão lunar brasileira foi realizado com sucesso nesta segunda-feira (19).

O lançamento foi promovido pelo Grupo Zenith, da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo, e partiu do Hangar 1 do Departamento de Engenharia Aeronáutica, no Campus 2 da USP em São Carlos, no interior de São Paulo.


Preparação da sonda Garatéa II para o lançamento pelo pessoal do Grupo Zenith, da EESC-USP. (Crédito: Grupo Zenith)

A Garatéa II, como foi batizada, é uma sonda mais sofisticada que a primeira, lançada em maio. Ela levou consigo colônias de microrganismos e moléculas biológicas até uma altitude de cerca de 30 km. Ali, 99% da atmosfera terrestre já ficou para trás, assim como a camada protetora de ozônio, o que expõe as amostras a grandes doses de raios ultravioleta do Sol.

“É um ambiente muito parecido com o encontrado na superfície de Marte”, diz Fabio Rodrigues, co-coordenador da equipe científica do experimento embarcado e pesquisador do Instituto de Química da Universidade de São Paulo (USP). O objetivo científico do voo é compreender justamente os efeitos que ambientes extraterrestres, como o planeta vermelho, podem ter sobre a vida e testar se eles serviriam como nichos para atividade biológica. Os dados recolhidos durante o voo, claro, ainda precisarão ser analisados.

Trata-se de uma versão precursora do experimento que será embarcado na Garatéa-L, espaçonave brasileira a ser colocada em órbita da Lua em 2020. Além das colônias de bactérias, a missão também contará com um experimento para verificar os efeitos do inóspito ambiente cislunar sobre tecidos humanos e uma câmera que fará observações da região do polo Sul da Lua.

A missão é dirigida por Lucas Fonseca, engenheiro espacial e CEO da empresa Airvantis, que está promovendo o projeto em regime de parceria público-privada.

“O lançamento da sonda estratosférica Garatéa II é um marco importante no nosso cronograma para o voo lunar. A cada um desses experimentos precursores, aprendemos mais, e isso aumenta a nossa convicção no sucesso em 2020”, diz Fonseca.

Trabalho no experimento astrobiológico antes do voo (Crédito: Grupo Zenith)



FONTE: http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/

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