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Sobre ovnis, ETs e outro mundo: saiba como foi o fórum de contatados em Porto Alegre



Era um ET loiro que se comunicava por telepatia, tinha 1m80cm e flutuava em uma bolha a três palmos de altura, na beira do mar. Havia um desenho dele nos dois telões, ilustrando a história que o major Welliston Paiva, do Ceará, contava no palco.

– Sentei na areia e começamos a conversar – disse o major.

Girei a cabeça na minha cadeira: 500 pessoas sentadas no centro de eventos do Hotel Plaza São Rafael, todas muito sérias. Tinha senhoras de cachecol e sobretudo, advogados e empresários anotando as orientações de Welliston sobre como fazer contato com extraterrestres. Nada de fãs de ficção científica. Nada de figuras exóticas prevendo ataques alienígenas.

A faceta mais incomum do 3º Fórum Mundial de Contatados, que reuniu no fim de semana palestrantes que garantem ter sido abduzidos, ficava a cargo dos próprios conferencistas – suas histórias serão reveladas em seguida, mas já adianto que envolvem gente traumatizada e uma visita a outro planeta. A peculiaridade do público só veio à tona quando o ufólogo Francisco Pires de Campos perguntou:

– Quem aqui já avistou um objeto voador não identificado?

Setenta por cento da plateia ergueu o braço. Eu, que nunca vi nada – mas também nunca fui cético –, confesso ter ficado tenso com a palestra de Juan Oscar Pérez (foto abaixo), 47 anos, um peão de fazenda do interior da Argentina. Porque, vá lá, talvez fosse possível duvidar da história dele, mas ninguém duvidaria de que ali havia um homem perturbado.



– Não é fácil falar sobre isso, não quero que nada disso ocorra com ninguém. Só serviu para eu viver com medo e para todo mundo me chamar de louco – começou Juan, franzindo ainda mais o rosto de índio guarani.

Quando tinha 12 anos, como fazia todo dia, montou em um alazão e saiu pelo pampa em busca dos outros cavalos – seu trabalho era guardá-los no estábulo. Havia uma espessa neblina naquela tarde, e Juan galopava sem enxergar nada, tentando guiar-se pelo barulho das sinetas que os equinos carregavam no pescoço. Lá pelas tantas, o nevoeiro sumiu. Achou estranho.

Discos imensos e luminosos

Olhou para trás e a bruma seguia ali, como uma parede de nuvens erguida do solo ao céu. Virou-se para a frente outra vez e deu de cara com um imenso disco prateado e luminoso, suspenso a dois metros do chão. Uma espécie de escada rolante se derramava da porta.

– Foi isso que eu vi na praia! Só não tinha a escada, mas foi isso que eu vi na praia! – cochichou para o marido uma senhora à minha frente.

– Amarrei o cavalo no corrimão. Não tive medo, era criança – continuou Juan. – E aí aquele ser muito estranho desceu de lá.

Luva alienígena perdida no pampa

Pérez gaguejava ao descrever o forasteiro: tinha pelo menos três metros de altura. Vestia um macacão brilhoso, colado no corpo e tapando tudo, inclusive a cabeçorra quadrada. Da altura do nariz, saía-lhe uma mangueira que terminava no interior da nave. Não havia comunicação telepática, e o alienígena murmurava um “gru-gru” incompreensível. Com um gesto largo, o ET chamou o argentino para subir. O menino topou.

Não era possível ver as paredes nem o painel, porque tudo brilhava demais dentro da nave, mas havia outros alienígenas baixinhos correndo de um lado para o outro e cortando o que parecia ser carne em uma bacia. O grandão saiu de perto, então Juan decidiu descer e procurar os cavalos, era melhor voltar para casa – mas lá embaixo havia outro extraterrestre de três metros segurando seu alazão pela corda.

– Ele segurava o cavalo com a facilidade com que eu seguro um ursinho de pelúcia. Pedi para me colocar em cima do bicho, gesticulei com a mão, mas ele entendeu errado: tirou a própria luva e me deu – contou Juan, que ainda lembra da mão verde do tamanho de uma raquete de tênis, com o dedo do meio mais curto do que os outros quatro.

– Não pode ser. Se ele levou a luva, é mentira. ET nenhum deixaria uma prova dessas – comentou Inácio dos Santos Melo, 50 anos, analista de sistemas que assistia ao meu lado à palestra.

Pois Juan saiu montado, agarrado na luva, só que duas outras naves dispararam voando atrás dele. Uma espécie de bumerangue vermelho ia e voltava a centímetros de sua cabeça, até que o aparelho bateu certeiro na luva, que caiu na grama e ficou para trás.

– Só tenho uma sequela: eu sonho com as coisas e elas acontecem – finalizou o argentino. – Previ um acidente no mês passado, duas motos se chocando. Não falei para ninguém porque me chamariam de louco, mas uma moça morreu. E sonhei com isso aqui também. Eu vi esse congresso, vi vocês na minha frente.

Depois de Juan, palestraram também a bisneta do ex-presidente americano Dwight Eisenhower, a astróloga Laura Eisenhower (foto abaixo), e o mais famoso locutor de rodeios do Brasil, Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, 53 anos.



Voltando de um rodeio à noite em 2008, com uma antiga namorada no carro, enxergou à beira da estrada uma luz violentíssima. Achou que era um helicóptero e, como conhecia os pilotos da região, decidiu parar.

– Pulei uma cerca de arame e, quando vi, era um disco gigantesco. Estava a uns quatro metros do chão, tinha canhões de luz apontando para baixo – relatou Asa Branca, com o chapéu de caubói lhe tapando os olhos. – Quando cheguei mais perto, zuuup!, um canhão me sugou para dentro.

O locutor se viu em uma cadeira que lhe pressionava o corpo todo. Sentados no entorno dele, havia oito ETs do tipo grey – aqueles acinzentados, com olhos grandes e cabeça tipo ovo de Páscoa.

Assim que o comandante mexeu no painel com o dedo magro, a nave zarpou. Em minutos já estavam em um planeta com solo arenoso e casinhas pequenas, quadradas, brancas, sem telhado nem janela. Os habitantes do planeta saíram para rua, observando a nave dos conterrâneos que trazia um... alienígena.

– Me deram uma picada na palma da mão e, 10 minutos depois, já estava de volta ao lugar onde me pegaram – contou Asa.

Sem espaço para exageros

Houve um único momento de tensão durante o Fórum de Contatados. No sábado, um senhor de barba, cabelos brancos, com uma capa vermelha e roupa clara levantou-se da plateia:

– Eles vão nos atacar! Nós vamos enfrentá-los. Mais cedo ou mais tarde, vamos enfrentá-los, eu sei que estão entre nós!



Ninguém gostou. O homem foi repreendido pela organização e foi embora pisando duro. A plateia bateu palmas. Porque ali não era lugar para maluquices.



FONTE: http://zh.clicrbs.com.br/

Comentários

  1. Deve ter sido interessantíssimo! Uma pena não ter podido assistir de perto. Espero que os relatos sejam publicados algum dia.

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