Imaginem oque não sabemos! A arma dos EUA que dispara pulsos eletromagnéticos no céu para destruir eletrônicos
Uma das armas mais high-tech da Força Aérea dos EUA é a uma ferramenta que não machuca pessoas, mas destrói dispositivos eletrônicos.
O CHAMP – Projeto de Míssil Antecipado de Micro-Ondas de Alta Potência Contra Eletrônicos, na sigla em inglês – é um aparelho feito para fritar computadores. Ele emite fortes correntes de energia micro-ondas que podem derrubar servidores e infraestruturas inimigas inteiras sem explodir tudo ao redor.
A Força Aérea confirmou recentemente que o CHAMP está em atividade, apesar de ainda não ser possível enviá-lo em um míssil controlado remotamente. O Congresso americano recentemente pressionou a Força Aérea para preparar a tecnologia para combate, mas eles talvez estourem o prazo para entregá-la até 2016.
O CHAMP é certeiro o suficiente para mirar em prédios individuais, o que significa localizar com precisão sistemas específicos, derrubando-os sem destruir eletrônicos inocentes aos arredores. Diferente de bloqueadores de sinais, o CHAMP destrói ou danifica eletrônicos permanentemente, fazendo dele uma potente arma para atrapalhar planos inimigos.
Em 2012, a Boeing testou com sucesso um míssil que carregava o CHAMP, derrubando a energia de todos os dispositivos eletrônicos presentes em um prédio de dois andares. Para este teste, foi usado um míssil teleguiado AGM-86, mas o laboratório de pesquisa da Força Aérea recentemente escolheu o míssil ar-superfície JASSM-ER para carregar as armas CHAMP. Um drone ou aeronave também podem levar a arma, dependendo da missão.
Essa está longe de ser a primeira vez que militares fizeram experimentos com armas de pulsos eletromagnéticos. Ogivas nucleares, inclusive, geram energia eletromagnética capaz de fritar eletrônicos, mas elas também destroem uma grande área geográfica, além de matar incontáveis pessoas. O CHAMP é um passo à frente na guerra eletrônica porque é feito sob medida para minimizar danos colaterais.
FONTE: http://gizmodo.uol.com.br/
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