Em comemoração do 64o aniversário de Sally Ride a gigante Google lançou uma série de cinco doodles animados em comemaração ao 64º aniversário da astronauta norte-americana que capturou a imaginação da nação como um símbolo da capacidade das mulheres para romper barreiras. Mas seu vôo histórico representou apenas um aspecto de uma vida notável e multifacetada. Ela também foi uma física, e uma escritora que deixou as crianças cada vez mais interessadas em aprender ciência e inspirou inúmeros jovens.
Sally Ride teve a capacidade de inspirar os jovens.
Sally disse:
“Em todo lugar que eu vou eu conheço garotas e rapazes que querem ser astronautas e explorar o espaço, ou que amam o mar e querem ser oceanógrafos, ou eles amam os animais e querem ser zoólogos, ou eles adoram projetar coisas e querem ser engenheiros. Eu quero ver essas mesmas estrelas em seus olhos em 10 anos e sei que eles estão a caminho!”
Formada em Física e Inglês pela Universidade de Stanford, Ride foi uma das 8 mil mulheres que responderam a um anúncio da NASA, para selecionar o primeiro grupo de astronautas femininas do programa espacial norte-americano em 1978.1 Selecionada, com mais cinco mulheres – Anna Fisher, Judith Resnik, Kathryn Sullivan, Shannon Lucid e Rhea Seddon -, ela completou o curso de qualificação em 1979. Como parte de seu aprendizado ou aprendizagem, atuou como CAPCOM (o comunicador com a nave e a tripulação em voo direto de Houston) das segunda e terceira missões do ônibus espacial (“nave espacial” em português de portugal) e ajudou a desenvolver o braço robótico canadense acoplado ao espaço de carga do ônibus espacial.
Em 18 de junho de 1983, Ride entrou para a história como a primeira americana a subir ao espaço, como integrante da tripulação da Challenger, na missão STS-7, que colocou em órbita dois satélites de comunicação, realizou experimentos farmacêuticos e foram os primeiros tanto a colocar um satélite em sua órbita no espaço, quanto em recolher outro avariado para dentro do ônibus espacial.
Ao final de seu segundo vôo espacial no ano seguinte, missão STS-41-G também como tripulante da Challenger, Sally passou a acumular 343 horas de permanência no espaço. Ela treinava para uma terceira missão quando ocorreu o acidente que destruiu a Challenger, matou sua colega de turma pioneira Judith Resnik, paralisou o programa espacial americano por quase três anos e a impediu de voar mais uma vez.
Em 1987, após ter se tornado uma líder e exemplo para todas as mulheres americanas que desejavam ser astronautas e ser uma das investigadoras oficiais das causas do acidente, ela deixou a NASA para trabalhar em sua alma-mater, a Universidade de Stanford, lecionar física na Universidade da Califórnia. – UCLA, e dirigir o Instituto Espacial da Califórnia. Em 2003, ela foi convidada pela agência a fazer parte da equipe de investigação das causas da tragédia com a Columbia, tornando-se a única astronauta a participar das duas investigações.
Sally morreu em 23 de julho de 2012, por problemas decorridos de um câncer no pâncreas. Foi casada com o também astronauta Steven Hawley. De 1985 até seu falecimento, viveu com a Dra. Tam E. O’Shaughnessy, relacionamento revelado somente em seu obtuário e confirmado pela sua irmã.
FONTE: www.google.com.br
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