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Robôs movidos a laser poderiam encontrar gelo de água em crateras da Lua



Por Daniele Cavalcante

Ao redor dos polos da Lua existem crateras profundas e ricas em hidrogênio, um sinal de que pode haver gelo de água por lá. No entanto, não é nada fácil explorar a região, porque o fundo dessas crateras está em sombra permanente há bilhões de anos - ou seja, a luz do Sol não chega até lá. No entanto, a agência espacial europeia ESA está financiando um programa que pode resolver o problema.

Comprovar a existência (e a localização) do gelo na Lua seria algo importante para os futuros astronautas que pisarão por lá e estabelecerão uma base lunar. Eles poderão usá-lo como fonte de água potável, de oxigênio para a respiração e de combustível para foguete a base de hidrogênio. Mas, para ter certeza de que esse gelo existe, é preciso entrar nessas crateras escuras e perfurar.

O problema é que uma missão desse porte exige robôs com energia solar o suficiente para funcionarem por um bom tempo. Além disso, o equipamento teria que resistir às temperaturas de até -240 °C. A solução poderia ser utilizar geradores termoelétricos baseados em energia nuclear, de acordo com o engenheiro de robótica da ESA Michel Van Winnendael. Isso poderia alimentar e aquecer o veículo.


O Rover Autonomy Testbed da ESA passou por testes em Tenerife, durante a noite, para simular uma missão em ambiente de pouca luz dos polos lunares (Foto: ESA)

Mas isso traria problemas de complexidade, custo e gerenciamento térmico. “O veículo espacial pode aquecer tanto que a prospecção e a análise de amostras de gelo se tornariam impraticáveis”, disse Winnendael. Um novo estudo analisou o aproveitamento de um sistema de energia baseado em outra tecnologia - o laser.

Primeiro, um módulo de pouso ficaria em uma região quase sempre ensolarada, entre as crateras no Polo Sul chamadas Gerlache e Shackleton. Este lander teria um laser infravermelho de 500 watts e seria movido a energia solar, e seria enviado com um rover de 250 kg. Este rover poderia então entrar nas regiões sombreadas das crateras, convertendo a luz laser em energia elétrica. Para a conversão, o rover usaria uma versão modificada de um painel solar padrão.

O estudo indicou até mesmo as rotas adequadas para levar o rover para baixo, com uma inclinação relativamente suave - apenas 10 graus, o que evitaria um acidente e manteria o rover no campo de “visão” do lander. O feixe de laser pode ser usado como um link de comunicação bidirecional, ou seja, um dos painéis solares do rover poderia ter um retrorrefletor que enviaria sinais da luz refletida de volta ao lander.

A ESA já realizou testes em Tenerife, à noite, em uma região comparável à geologia da Lua, para simular as operações do rover em sombra permanente. Com este projeto, a agência poderá dar um novo passo rumo à busca por recursos naturais na Lua, garantindo assim a presença humana sustentável por lá.

FONTE: ESA via canaltech.com.br

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