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SETI óptico vai procurar sinais de luz de ETs


A expectativa é que, em meio a tanta luz que nos chega do céu, algumas sejam piscadelas de extraterrestres. [Imagem: UCSB]

Das ondas de rádio às ondas de luz

Durante o último meio século, a transmissão dominante da Terra assumiu a forma de sinais de rádio, TV e radar.

Por isso, os interessados em encontrar sinais de vida alienígena, como os cientistas do SETI (Instituto de Pesquisa de Inteligência Extraterrestre), têm usado poderosos radiotelescópios para procurar sinais similares emitidos por outras civilizações.

Agora, graças ao progresso exponencialmente acelerado da tecnologia fotônica, os comprimentos de onda ópticos e infravermelhos estão oferecendo a oportunidade para a criação de um "SETI óptico", uma busca de sinais de luz que indiquem a presença de inteligência extraterrestre. A grande vantagem é que os sinais ópticos permitem uma detecção de alcance muito maior.

Este é justamente o objetivo do Trillion Planet Survey - Rastreio de um Trilhão de Planetas, em tradução livre.

O experimento ambicioso, que será de início quase inteiramente tocado por estudantes, usará um conjunto de telescópios direcionados para a vizinhança mais próxima, na própria Via Láctea, mas também para galáxias como Andrômeda. Os dados alimentarão diretamente um programa de computador especificamente desenvolvido para processar as imagens astronômicas e, usando um pouco de teoria dos jogos, encontrar os sinais que possam indicar brilhos e emissões não naturais.

A ideia é da equipe do professor Philip Lubin, da Universidade da Califórnia em Santa Bárbara, o mesmo que está por trás do projeto de enviar nanonaves espaciais para o sistema Alfa Centauro - os primeiros protótipos dessas nanonaves foram ao espaço no ano passado.

Ainda não vimos uma nave alienígena, mas os cálculos indicam que, se você não acredita em ETs, então está contra as probabilidades. É por isso que os especialistas afirmam que o público aceitará muito bem existência de ETs. [Imagem: ESO/M. Kornmesser]

SETI óptico

Nem todos se sentem à vontade para anunciar nossa presença para outras civilizações extraterrestres potencialmente avançadas - a famosa sonda Voyager 1 com seu disco dourado com mensagens de saudação pode levar milênios para chegar a outro sistema.

Por isso Lubin propôs inverter o conceito: E se houver outras civilizações por aí que são menos tímidas em transmitir sua presença e estão dirigindo feixes de luz em busca de contato?

"Primeiro e mais importante, estamos assumindo que há uma civilização lá fora de classe semelhante ou superior à nossa tentando transmitir sua presença usando um feixe de luz, talvez do tipo 'energia direcionada' que está sendo desenvolvido aqui na Terra.

"Segundo, nós assumimos que o comprimento de onda de transmissão desse feixe é aquele que podemos detectar. Por fim, assumimos que este sinal foi deixado por tempo suficiente para que a luz seja detectada por nós. Se esses requisitos forem atendidos e o poder e diâmetro do feixe emitido pela inteligência extraterrestre forem consistentes com uma civilização de classe de tipo Terra, nosso sistema irá detectar este sinal," disse Andrew Stewart, da Universidade Emory, membro da equipe.

"No momento, estamos assumindo que eles não estão usando ondas gravitacionais ou neutrinos ou algo que é muito difícil para nós detectarmos," acrescentou Lubin. De fato, sinais ópticos podem ser detectados por pequenos telescópios robotizados de diâmetro métrico, que varrem os céus de forma automática.

"De maneira nenhuma estamos sugerindo que o SETI de rádio deva ser abandonado em favor do SETI óptico. Apenas achamos que as bandas ópticas também deveriam ser exploradas," ressaltou Stewart.

A primeira mensagem enviada ao espaço em busca de vida extraterrestre foi emitida por um radiotelescópio na Noruega. [Imagem: Meti]

Sinais de luz de ETs

O rastreamento está começando pela galáxia de Andrômeda, com os dados servindo para testar e validar o funcionamento do programa que os pesquisadores chamam de "conduíte", por onde "escorrerão" automaticamente os dados coletados pelos telescópios.

Um conjunto de fotos, cada uma com uma fatia de 1/30 de Andrômeda, é costurada para criar uma única imagem. Essa fotografia composta é então comparada a uma imagem padrão da mesma região, na qual não há sinais transientes conhecidos - sinais interferentes de, digamos, satélites, asteroides ou naves espaciais terrestres.

Espera-se que a foto da pesquisa tenha os mesmos valores de sinal que a foto de controle original píxel por píxel, levando a uma diferença zero. Uma diferença maior que zero poderá então indicar uma fonte de sinal transiente. Esses sinais transitórios serão então processados para eliminar falsos positivos - os tais sinais interferentes.

Os falsos positivos mais comuns deverão ser satélites artificiais passando à frente dos telescópios, mas as condições do céu também podem pregar peças, por isso é importante ter vários telescópios monitorando a mesma porção do céu durante cada coleta de dados.

FONTE: SITE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA

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