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'Dobras' do cérebro seguem padrão de papel amassado, diz estudo brasileiro


Bolinhas de papel foram feitas com folhas A4 de diferentes espessuras: experimento mostra como espessura de papel menor leva a formação de mais dobras. Mesmo mecanismo é observado no córtex cerebral (Foto: Suzana & Luiza Herculano-Houzel)

Estudo de cientistas da UFRJ foi publicado na renomada revista 'Science'.
Pesquisa determinou fórmula universal que rege formação dos sulcos.

As "dobras" da superfície do cérebro dos mamíferos, região chamada de córtex cerebral, estão entre as características mais distintivas do órgão. Mas quais regras determinam a formação dessas dobras?
Dois cientistas brasileiros resolveram investigar a questão e descobriram uma lei universal que rege a formação dos sulcos e giros cerebrais. A conclusão, publicada nesta quinta-feira (2) na renomada revista "Science", é que as dobras cerebrais são determinadas pela mesma fórmula matemática observada nas bolas de papel amassado.


Cérebro de chimpanzé é visto no Museu de Ciência
de Londres: cientistas estudaram 'dobras'
(Foto: Gaetan Lee/Via Wikimedia Commons)

A neurocientista Suzana Herculano-Houzel e o físico Bruno Mota, ambos da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), fizeram uma análise sistemática de dados sobre o cérebro de diferentes espécies de mamíferos. Esses dados incluíam número de neurônios do córtex, área e espessura do córtex, volume cerebral e características das dobras.
O que eles encontraram foi uma fórmula que determina que a superfície exposta do córtex é proporcional à área total de superfície do córtex multiplicada pela raiz quadrada de sua espessura. Ou seja, o grau de "dobradura" do córtex aumenta de acordo com sua área total (cérebros maiores têm mais dobras) mas aumenta mais rapidamente nos córtex mais finos.
É exatamente o que acontece com as bolinhas de papel. Quanto maior a superfície do papel, maior o número de dobras que ele vai adquirir ao ser amassado. O número de dobras também é maior quanto mais fina for a folha.
Oura descoberta foi que o número de sulcos não tem a ver com o número de neurônios. Até então, cientisas acreditavam que o córtex cerebral se dobrava para permitir o aumento da quantidade de neurônios. Mas a nova pesquisa mostrou que as dobras dependem apenas da área e espessura do córtex.

FONTE: G1.COM

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