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Detectadas mais ondas gravitacionais geradas por colisão de estrelas de nêutrons


Simulação artística de uma colisão de estrelas de nêutrons

Cientistas já sabiam que Einstein estava certo quando teorizou a respeito da existência de ondas gravitacionais, algo que foi comprovado por meio de observações reais há alguns anos. Em setembro de 2019, os cientistas conseguiram “ouvir” o eco de um buraco negro e confirmaram de novo a teoria de Einstein. Agora, astrônomos divulgaram que detectaram, mais uma vez, o evento de ondas gravitacionais.

De acordo com uma apresentação na reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS) nesta segunda-feira (6), o Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser (LIGO) detectou novas ondas gravitacionais causadas pela colisão de dois corpos extremamente massivos a 520 milhões de anos-luz de distância.

O problema é que ainda não se sabe exatamente que corpos são esses. É possível que tenham sido duas estrelas de nêutrons, só que a massa desses objetos detectados é tão grande que desafia os modelos de estrelas de nêutrons que os astrônomos utilizam em seus estudos. Também pode ter sido a fusão de uma estrela de nêutrons com um buraco negro - nesse caso, seria a primeira vez que esse tipo de evento é registrado.

Por que a incerteza?

Sempre que o LIGO detecta uma possível descoberta, o observatório envia um alerta para a comunidade astronômica. Os pesquisadores podem então ajustar imediatamente os seus telescópios para apontar em direção à localização fornecida, na esperança de capturar um flash eletromagnético do evento.

Quando o LIGO conseguiu detectar uma fusão estelar de nêutrons pela primeira vez, uma explosão de luz de raios gama indicou o local exato aos cientistas - uma galáxia antiga a cerca de 130 milhões de anos-luz da Terra. Mas o novo evento parece ter ocorrido sem uma explosão visível para indicar o que estava acontecendo. Nenhuma equipe encontrou flashs de luz brilhando ao mesmo tempo em que a possível fusão das estrelas de nêutrons foi detectada.

Para complicar ainda mais, apenas um dos três detectores de ondas gravitacionais do mundo conseguiu identificar o evento. Dois deles (pertencentes ao LIGO) estão nos EUA, em Hanford e Livingston, e o terceiro (do Virgo) está em Cascina, na Itália. O sinal de ondas gravitacionais foi captado no dia 25 de abril de 2019, no observatório de Livingston, mas nesse momento o detector de Hanford estava temporariamente desligado. Já o Virgo não era sensível o suficiente para captar as ondas fracas, de acordo com os pesquisadores.

Felizmente, as três instalações e seus respectivos pesquisadores já têm experiência o suficiente para distinguir com precisão entre um sinal falso e um sinal real, mesmo apenas com um detector. Assim, a equipe do LIGO está "confiante de que este é um sinal real de origem astrofísica".

Os astrônomos continuarão a estudar o evento. Um dos objetivos é descobrir porque os telescópios anteriores falharam em detectar colisões de estrelas de nêutrons tão maciças e porque esses eventos aparecem apenas em detectores de ondas gravitacionais. Em poucas semanas, um novo detector deverá entrar em operação no Japão, ajudando os cientistas a detectar e identificar ainda mais ondas gravitacionais.

FONTE: Space.com via canaltech.com.br

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