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Monstruosas estrelas “impossíveis” são mal compreendidas


De acordo com nossos padrões, elas não deveriam existir, mas estão lá, impávidas: quatro estrelas gigantes, cada uma 300 vezes mais massiva do que o nosso sol.
Localizadas no agrupamento estelar R136, na Nebulosa da Tarântula, essas estrelas estão cercadas por exemplares mais “modestos”, com massas que não chegam a ser 150 vezes maiores que a do sol. “A suposição de um limite máximo de 150 massas solares tem sido central em nossa teoria sobre a formação de estrelas há tempos”, ressalta o astrofísico Sugata Kaviraj, do Colégio Imperial de Londres (Inglaterra). Não é por acaso que, desde que foram descobertas em 2010, essas “estrelas-monstro” são consideradas verdadeiras aberrações.
A hipótese das fusões estelares
Em busca de uma explicação plausível para tal fenômeno, um grupo de pesquisadores da Universidade de Bonn (Alemanha) testou a hipótese de que essas “estrelas-monstro” não “nasceram” grandes, mas resultaram de fusões de estrelas menores.
Para isso, eles desenvolveram uma simulação de computador que traçou as interações de mais de 170 mil estrelas de um agrupamento próximo ao R136, e com características similares.
Na simulação, muitas estrelas estavam a pouca distância uma das outras. Nesse ambiente denso, a pouca estabilidade era perturbada por colisões entre as estrelas, que podiam resultar em fusões e gerar “estrelas-monstro”, com massas que desafiam as leis que conhecemos.
Para que o fenômeno se concretize, é necessário que as estrelas de um agrupamento estejam muito próximas e, além disso, sejam jovens o bastante para não ser logo desgastadas por ventos estelares. “Essas estrelas massivas sempre têm fortes ventos e perdem massa rapidamente”, explica Sambaran Banerjee, um dos responsáveis pelo estudo. “Depois de cerca de 1,5 milhão de anos o vento se torna particularmente forte e a estrela entra na chamada Fase de Wolf-Rayet. Depois de mais 500 mil anos, ela passa a ter o mesmo tamanho, similar ao daquelas que lhes deram origem”.
Paul Crowther, da Universidade de Sheffield (Reino Unido), liderou as primeiras observações das quatro estrelas-monstro e considera que tanto a simulação quanto a hipótese sustentada são bastante plausíveis. Banerjee, por sua vez, prefere que, no lugar de “monstros”, elas sejam chamadas de “superestrelas”.

FONTE: New Scientist

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