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Casos ovnis pesquisados de forma científica em Portugal


Universidade Fernando Pessoa, Portugal.

Os casos apresentados a seguir foram exibidos pela tv portuguesa nos anos 90, estes casos foram investigados por grupo seleto de especialista das mais variadas áreas na Universidade Fernando Pessoa, dentre eles Joaquim Fernandes, doutor em história, professor universitário, docente na Universidade Fernando Pessoa, no Porto, Portugal. Co-fundador do CTEC (Centro Transdisciplinar de Estudos da Consciência), da mesma universidade. Coordenador do “MARIAN Project”, plataforma acadêmica internacional que estuda comparativamente as experiências visionárias e aparicionais de todos os tempos e culturas. Alguns de seus trabalhos já foram traduzidos para o inglês, entre eles, “HEAVENLY LIGHTS. The Apparitions of Fátima and the UFO Phenomenon”; “CELESTIAL SECRETS. The Hidden History of the Fátima Incident”; “FÁTIMA REVISITED. The Apparition Phenomenon in Ufology, Psychology, and Science”. Todos editados pela Anomalist Books em 2007 e 2008. Em Português, mais recentemente, publicou “O Cavaleiro da Ilha do Corvo”, (ed. Temas&Debates/Círculo de Leitores, 2008), romance histórico e o “O Grande Livro dos Portugueses Esquecidos” (ed. Temas&Debates/Círculo de Leitores, 2008), ensaio histórico.

Entrevista dada por Joaquim Fernandes ao site Via Fanzine:

Via Fanzine: Tendo uma formação “clássica”, como o senhor veio a se interessar por assuntos relacionados à vida interplanetária e os fenômenos da ufologia?
Joaquim Fernandes: Por leituras feitas na juventude, e posteriormente pelo contato com os relatos na Imprensa sobre avistamentos de fenômenos celestes pelos jornais, com destaque para o período logo a seguir ao 25 de abril de 1974, data da Revolução dos Cravos, que depôs a ditadura que governava Portugal. Os temas de antecipação científica sempre me aliciaram, projetando-me para outros cenários do futuro, mormente para etapas da nossa aventura no espaço em busca de outros mundos e outras formas de vida. Portanto, houve uma convergência entre a ficção e as notícias que fui acompanhando com crescente interesse. A formação histórica, entretanto, veio introduzir uma visão panorâmica na produção destes tipos de fenômenos celestes ao longo do tempo longo, permitindo-me leituras cruzadas e comparadas que hoje tento aplicar nas minhas investigações. Tal modelo é visível nas obras publicadas sobre as Aparições de Fátima, de 1917.

VF: Baseado em que o senhor acredita que o nosso planeta receba visitas de seres inteligentes oriundos de outras plagas espaciais?
JF: Enquanto ser humano sou tentado a inquirir se a minha espécie é uma exceção ou antes uma regra. Como investigador tento verificar se existem indícios dessa eventual presença, passada e presente, nos nossos dias ou desde tempos remotos. Confesso que não disponho de provas evidentes nesse sentido; apenas suspeições e hipóteses interessantes, deduzidas por comparação com relatos mitológicos e religiosos. Os eventos associados às chamadas “aparições marianas” de Fátima, em 1917, que estudamos em detalhe, inserem-se nessa analogia probabilística. Mas será que podemos considerar essas incursões ao nosso planeta como viagens de homônimos “astronautas” alheios ao nosso mundo? Ou essas alegadas “manifestações” ocorrem, num outro registro fenomenológico, fora dos padrões cognitivo-sensoriais comuns? Por outro lado, importaria conhecer que capacidades tecnológicas fariam mover eventuais civilizações avançadas até nós. Mas, mais do que tudo, que motivações e interesses poderiam trazer até nós essas formas inteligentes, pelo menos mais apetrechadas do ponto de vista técnico e científico do que o sapiens sapiens. Mas, concluindo, forçosamente a obrigação da Ciência é a de verificar todas as hipóteses.

VF: De acordo com suas convicções, quais são as hipóteses mais plausíveis para se explicar o fenômeno OVNI, mais especificamente, nos casos em que objetos voadores executam movimentos impossíveis de serem realizados por qualquer aeronave terrestre?
JF: Creio que, hipoteticamente, estaríamos perante uma outra Física, diversa da que conhecemos em termos teóricos, e que anularia as nossas “impossibilidades” teóricas da nossa Física admitida, talvez manifestada noutras coordenadas do espaço-tempo. Julgo que poderemos estar na antecâmara de futuras revoluções científicas nesse domínio e então possamos ultrapassar as limitações convencionais da aerodinâmica conhecida. Mas também não me preocupa nada se chegarmos a explicar por completo, um dia, todas estas observações aéreas anômalas, e concluirmos que elas nada têm a ver com manifestações de origem extraterrestre. A probabilidade de existência de outras formas inteligentes fora da Terra não depende da natureza dos fenômenos com a sigla UFO. São duas questões autônomas, embora possa existir uma relação.

VF: A série televisiva intitulada Encontros Imediatos, contou com sua participação na produção, através do CTEC e da Universidade Fernando Pessoa. Qual foi a motivação do senhor para co-produzir este documentário que mostra algumas ocorrências acerca do fenômeno OVNI em Portugal no século 20?
JF: A série traduziu um esforço pioneiro, importante, no sentido de ilustrar o que de mais significativo tem ocorrido em Portugal nesse domínio. Comparativamente com outras produções estrangeiras julgo que o produto final em nada lhes ficou a dever. Por outro lado, conseguimos fazer passar a mensagem para a opinião pública menos informada de que era possível integrar a comunidade científica numa avaliação global deste tipo de fenômenos sem dogmatismos e apriorismos de qualquer espécie. Reproduzimos os testemunhos na primeira pessoa, enquanto vivência e registro etnográfico, de grande interesse antropológico, para além de outros aspectos. Basta dizer que reunimos na série “Encontros Imediatos” cerca de 30 cientistas e especialistas de diferentes disciplinas das principais instituições acadêmicas portuguesas. Por isso falei de pioneirismo. Sempre foi nosso entendimento que os fenômenos e experiências aeroespaciais, ditas invulgares, não têm que ser marginalizadas pela Ciência e pelos seus profissionais. Penso que assumimos a idéia de que se a comunidade científica não acolher o tratamento destas situações, então elas correm o risco de se transformar em superstições modernas, objeto de toda a manipulação por parte de fanáticos e entusiastas sem critérios e sem instrumentos adequados para o seu estudo.

VF: Juntamente com a pesquisadora Fina D’Armada, o senhor escreveu o livro Intervenção extraterrestre em Fátima: As aparições e o Fenômeno OVNI, onde apresenta, sem paixões religiosas, uma intensa pesquisa científica sobre a fenomenologia ocorrida seqüencialmente na localidade de Fátima (Portugal, 1917), envolvendo objetos voadores, sons, luzes e até o aparecimento de seres exógenos. Para o senhor, o que realmente se passou em Fátima?
JF: Talvez o encontro de dois psiquismos, duas fórmulas ontológicas, diferenciadas, sem grande sucesso na tradução no que respeita ao modo de comunicação bilateral. Imaginemos este cenário: a responsabilidade do “contacto” é vertical, do ser ontologicamente mais avançado face ao menos evoluído; a tradução da mensagem do emissor para o receptor sendo distorcida, por incapacidade deste, só poderia levar a adulteração dos objetivos do pretendido “contato”. Daí a fórmula religiosa, primeira instância da compreensão de poderes e capacidades supra-humanos, que ocorreu em Fátima em 1917, dentro do contexto cultural e local da época.

VF: Consta que, no fenômeno chamado de “milagre do sol”, ocorrido em Fátima e presenciado por milhares de pessoas, as testemunhas dizem ter avistado o “sol” bailar no céu de um dia nublado. Este tal “sol dançante” poderia ser um disco voador ou algo do gênero?
JF: Começo por reparar no conceito “disco voador”, produto da cultura norte-americana integrada por outras culturas contemporâneas. O problema começa exatamente aqui: estamos a analisar por comparação de estereótipos, de formas voadoras visualizadas no espaço próximo, ou seja, no céu. Parâmetros comuns, mas necessariamente apenas aproximativos. Em termos imediatos, em relação ao inovado “milagre do Sol”, em Fátima, a 13 de outubro de 1917, o termo até serve porque foi usado pelo menos por uma testemunha, curiosamente o engenheiro Mário Godinho, presente no local. Ele refere-se a um “disco magnético”, o que também muito curioso porque traduz precisamente a nossa tendência em utilizar o nosso léxico profissional e cultural quando defrontamos com algo inédito na nossa memória e na nossa experiência direta da Natureza. É duplamente instrutivo o uso dos conceitos que nos são familiares e que é uma constante nas narrativas de fenômenos celestes de todos os tempos. Estamos, de fato, prisioneiros da nossa época. Por isso se entende porque é que a vidente Lúcia dos Santos “viu” Nossa Senhora e não o profeta Maomé ou Visnu ou Buda. A dupla mimese da nossa consciência e do estímulo externo traduzem e simplificam as ligações entre realidades distantes.

VF: Diversos pesquisadores apontam para a possibilidade de a igreja Católica e até mesmo o governo de Portugal da época ter manipulado as ocorrências de Fátima, canalizando tais acontecimentos para as vias religiosas e, ocultando assim, a verdadeira razão do que seria o contato de uma civilização superior com a nossa. O que o senhor pensa disso?
JF: De acordo com as nossas investigações das relações prolongadas entre a Irmã Lúcia e os seus confessores jesuítas durante a sua estadia em Espanha, podemos concluir das alterações sensíveis que se verificaram entre os depoimentos originais de 1917 e as revelações contidas nas “Memórias” tardias da vidente de Fátima. Penso que essa constatação é nítida e só por excesso de fundamentalismo se pode negar. Não creio que os responsáveis pela leitura religiosa dos eventos de Fátima se tenham apercebido sequer que nas origens dos fenômenos pudessem estar entidades de um outro céu, bem mais material que o idealizado no Catecismo católico. Depois, houve um aproveitamento natural perante a falência total da Ciência de 1917 em sugerir alternativas ao modelo religioso que viria a triunfar. Tudo decorre da profunda incapacidade de imaginar outro cenário que não fosse o que viria a ser consagrado. As alterações que descobrimos nos textos e nos primeiros inquéritos de 1917 e de 1923 é que apontam para distorções da informação original.

VF: Como é a reação do público, de modo geral, em Portugal, no que se refere aos casos envolvendo fenômenos ufológicos?
JF: Julgo haver algum distanciamento e desinteresse da opinião pública, em geral, face a episódios deste tipo. A fase da “descoberta” midiática destes fenômenos ocorreu logo depois da Revolução de 25 de abril – o gosto inédito pelo interdito agora descoberto -, vindo a sair gradualmente das primeiras páginas no início da década de 1980. Atualmente, este tipo de ocorrência não é hoje genericamente partilhado pelas testemunhas aos jornais e mídia em geral, os quais, por sua vez, não os consideram prioritários nas suas agendas. A difusão de relatos ocorre dispersa no tempo, quando alguma mídia recupera a celebração mitológica dos ETs por ocasião do dia 24 de junho [considerado ‘Dia da Ufologia’]. De assinalar, entretanto, que o circuito de difusão das ocorrências se transferiu para um novo espaço público da comunicação de massa, mais intimista e também mais incontrolável: a Internet. Resultam daí novos perigos de continuada manipulação que a dimensão cibernética veio proporcionar nesta área. De assinalar, também, que ao discurso jornalístico continua a utilizar os clássicos “chavões” desinformados da linguagem popular, aliás, como parte integrante das rotinas de uma mesma cultura urbana.

VF: Para o senhor, quais são na atualidade, os grandes pesquisadores da ufologia em Portugal?
JF: A distinção individual é complexa e escusada. Acho que o tempo dos divulgadores e entusiastas passou a sua fase. Por eles, expandiu-se a consciência de um problema, ainda por resolver completamente, de fato. Agora, exige-se hoje é coerência e capacidade científicas para tirar algum proveito intelectual destes fenômenos que resultam em relatos, por vezes, assombrosos. Insisto na importância da análise cuidada e multidisciplinar, dentro do labor acadêmico formal, se possível. É isso que temos tentado fazer no CTEC.

VF: A doutora Gilda Moura, pesquisadora brasileira em Ufologia e que por alguns anos residiu em Portugal, voltou a residir no Brasil. Atualmente há algum hipnólogo em ufologia removendo amnésias em abduzidos em Portugal?
JF: Sim, temos vários colegas tecnicamente bem apetrechados para intervir nessas áreas que, de fato, entre nós, tiveram na nossa colega Drª Gilda Moura, uma inovadora. Contudo, de assinalar as diferenças de opinião no âmbito dos psicoterapeutas no que concerne à validade relativa das “memórias regredidas”.

VF: Quais têm sido os prejuízos para a ufologia, quanto vem à tona a revelação de fraudes, embustes, enganos ou mesmo atos de má-fé, onde se explora a ufologia de forma sensacionalista ou se afirma que houve a presença extraterrestre em determinadas ocorrências, sem haver elementos ou sequer indícios daquilo que se alega?
JF: Essa é a vertente mais lamentável, perigosa e nefasta do “planeta UFO”, se me permite usar a expressão. Contínuas e cíclicas expectativas, como as que assistimos há poucas semanas com o exemplo da “contatada” australiana que previu o aparecimento de uma nave extraterrestre, visível e ostensiva aos olhares de meio mundo, abundam na literatura desta temática. A Sociologia americana aproveitou o exemplo nos anos de 1950 essa questão para produzir o clássico “When Profecy Fails”, que deveria ser lido por todos os investigadores que pretendam fazer trabalho válido nesta problemática. É bem evidente que os “contatados” dos nossos dias apenas repetem por adaptação o modus vivendi dos antigos oráculos e dos videntes religiosos.

VF: O senhor como acadêmico, sofre ou já sofreu algum tipo de preconceito ou perseguição pelo fato de se envolver em pesquisas relacionadas com o fenômeno OVNI?
JF: No convívio acadêmico, em geral pressente-se sempre a sensação de que somos uma espécie de “corpo estranho” ou epifenômeno por nos intrometermos em situações que, segundo a opinião dominante, fazem parte dos “assuntos indignos de Ciência” que resvalam para o campo das superstições. Mas, precisamente um grande cientista do século XX, o físico Niels Bohr, garantiu que o reprovável eram os “métodos indignos de Ciência” e não os assuntos. Por isso não valorizo excessivamente as eventuais críticas.

VF: O que ainda falta para que os governos nacionais reconheçam publicamente a veracidade dos fenômenos ufológicos? Seria pelo fato de as populações não estarem ainda preparadas para entenderem que somos visitados por inteligências evolucionalmente superiores à nossa espécie?
JF: Essa eventual dificuldade poderá ter a ver com políticas de sigilo científicas. Em todas as épocas, as potências dominantes usaram essa arma de limitação de acesso a informações sensíveis, penalizando severamente pelo seu descumprimento. Informação é poder. Logo, a posse de dados que revelam algo de inovador ou incontrolável no contexto civilizacional torna-se assunto sensível. Na hipótese de haver alguma informação relevante sobre sinais de atividade “alienígena”, dentro ou fora do nosso planeta, teremos de aprender a conviver com ela, paulatinamente.

VF: Por outro lado, até que ponto a ufologia deve permanecer fora do cotidiano do 'homem comum'?
JF: Os fenômenos tipo UFO, à luz das prioridades atuais, devem passar sempre pelo crivo científico ponderado e corrente para que se possa ajustar a sua pertinência e originalidade ou não. Os cientistas devem procurar responder serenamente à pergunta: será que vamos retirar algum dado novo, absolutamente inédito, revolucionário da massa de informações que reunimos até à data? Sabe-se quantas centenas de estímulos conhecidos, prosaicos, provocam pseudo-informações sem sustentação ou dados incompletos sem consequências efetivas para o conhecimento em geral. Estamos diante de um elusivo, aleatório, instável complexo de experiências, muito dos quais provocam relatos. Dessa massa de observações reportadas, retira-se um resíduo “não identificado” – 1 a 2 % do total - mas que depois das análises exaustivas deve também permanecer “não-identificável” pelas autoridades científicas. É isso a que eu chamo “fenômeno UFO”, o que não significa que estejamos a falar de formas estruturadas, tipo “disco voador”, eleito pelo nosso imaginário contemporâneo como o padrão de uma nave sofisticada de procedência extraterrena.

VF: Mas, quanto ao meio científico, por que, ainda, os mais sérios estudos acerca dos OVNIs, realizados por pessoas comprovadamente competentes acerca da suposta vida extraterrestre ainda são vistos com reservas pelas universidades e meios acadêmicos em geral?
JF: Como já referi, de um modo geral permanecem as reservas e desconfianças nas comunidades científicas mais conservadoras. Mas também se registram abordagens interessantes e que podem ser úteis para as futuras gerações de investigadores. O exemplo do CTEC, na nossa Universidade, pode ser um indicador. Neste momento posso adiantar que vamos publicar no próximo ano uma antologia inédita sobre o acervo de observações de fenômenos aéreos registrados em Portugal durante praticamente todo o século XX. É intitulado Portugueses e Extraterrestres. A Cultura ET no século XX em Portugal e comporta 17 ensaios das mais diversas disciplinas científicas, das ciências ditas “duras” às humanas e sociais. Acho que é um bom modelo para outros países e instituições universitárias para que apostem num investimento sério e norteado pela objetividade. A Universidade deverá ser também inovação e não apenas conservação e/ou reprodução de saberes consolidados. “Aceitar tudo e não crer em nada”, como diria o filósofo francês Aimé Michel, será um bom conselho a reter.

VF: Pessoalmente, o senhor já presenciou algum fenômeno de natureza ufológica ou, digamos, paranormal?
JF: Nada observei até hoje que não tivesse podido identificar como algo conhecido.

VF: Para o senhor, qual foi o caso mais significativo, envolvendo OVNIs ou a provável ação de alienígenas em Portugal?
JF: Talvez os casos de Alfena, em 10 de setembro de 1990 e o de Montejunto/Ota, em 2 de novembro de 1982.

VF: Excetuando a ufologia, o que mais o senhor aprecia ou valoriza?
JF: Gosto de ler, por obrigação e prazer, ouvir música e passear, de preferência pela montanha. Gostos vulgares, enfim.

VF: Agradecemos pela entrevista e pedimos para nos deixar suas considerações finais.
JF: Apenas gostaria de sublinhar a importância da separação entre o “trigo o joio” nesta vasta matéria de insólitas experiências humanas. Incentivar ao uso dos instrumentos científicos e combater os abusos e deturpações, além de interesses obscuros que julgo nefastos para a compreensão do essencial dos fenômenos dos “Não-Identificados”.

* Pepe Chaves é editor do jornal Via Fanzine e do portal UFOVIA - Brasil.
- Esta entrevista contou com a colaboração da equipe UFOVIA.















FONTE: SITE VIA FANZINE E CANAL YOUTUBE VITOR VICENTE

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